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6º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano acontece em Chapecó 

Depois de edição com recorde de público em Foz do Iguaçu (PR), o evento retorna a Santa Catarina, em 2024. As pré-inscrições já estão abertas.

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O 6º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano (FSBBB) será em Chapecó (SC), de 16 a 18 de abril de 2024. O anúncio foi feito pelos organizadores do evento no encerramento da quinta edição, na semana passada, em Foz do Iguaçu (PR).

Fotos: Leonardo Leite

O Fórum é realizado pelo Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), de Foz do Iguaçu (PR), pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Suínos e Aves, de Concórdia (SC) e pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), de Caxias do Sul (RS). A organização é da Sociedade Brasileira dos Especialistas em Resíduos das Produções Agropecuária e Agroindustrial (Sbera).

O pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Airton Kunz, representando a entidade anfitriã do 6º FSBBB, anunciou em Foz do Iguaçu que, pela primeira vez, a organização recebeu manifestações de interesse de cidades em sediar o evento.  Ele, que entende essa ação como reconhecimento do valor do Fórum, analisou, com os demais realizadores, os cenários possíveis, sendo escolhida a cidade catarinense de Chapecó como a sede da próxima edição.

O evento retorna a Chapecó onde teve sua segunda edição, em 2019. Santa Catarina está entre os Estados que mais crescem no número de plantas de biogás no país.  No ano de 2021, segundo a última Nota Técnica Panorama do Biogás no Brasil, elaborada pelo CIBiogás, o estado registrou 64 plantas de biogás em operação, sendo 14 novas plantas implantadas naquele ano.

Santa Catarina tem potencial para a produção de biogás a partir de dejetos de animais, especialmente de suínos e de aves. Das 64 unidades em operação no estado, 59 utilizam substrato da agropecuária para a produção de 24,83 milhões Nm³/ano de biogás. Ainda conforme levantamento do Panorama do Biogás, o potencial instalado em Santa Catarina é de 71,75 milhões Nm³/ano, para aplicação energética. A região Oeste se destaca com plantas destinadas a processos de produção de biogás para aplicação em energia elétrica e, também, para soluções de mobilidade pelo uso de biometano.

Segundo a Associação Brasileira do Biogás (ABiogás), o potencial de produção de biogás no Brasil é de 78,8 bilhões de Nm³/ano. Atualmente, são produzidos 2,3 bilhões de Nm³/ano, conforme Nota Técnica Panorama do Biogás no Brasil.

Números em Foz do Iguaçu

O 5º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, realizado em Foz do Iguaçu de 18 a 20 de abril, maior evento setorial de biogás do sul do Brasil, quebrou recordes nesta edição. Nos três dias de programação, foram 12 horas de conteúdo, premiação dos Melhores do Biogás e visitas técnicas para conhecer na prática plantas de biogás no Oeste do Paraná.

Os organizadores encerraram o Fórum em Foz do Iguaçu citando números surpreendentes desta quinta edição. Felipe Marques, coordenador do evento, destacou que foram 662 inscritos, entre empreendedores, gestores, integrantes de organizações públicas e privadas, pesquisadores, técnicos e estudantes de 19 Estados brasileiros e outros 10 países: Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Alemanha, Equador, Espanha, Itália e Holanda; 28 patrocinadores, 26 expositores no Espaço de Negócios, apresentação simultânea em dois painéis e cinco roteiros de visitas técnicas.  A percepção do coordenador, no seu contato com parceiros e participantes nos dois dias de painéis, é de que o volume de negócios gerados a partir do Fórum deve ser multiplicado também.

A quinta edição do Fórum ofereceu espaços de negócios, plenárias, webinares, eventos paralelos, reuniões setoriais e momentos voltados ao networking, que é a principal vocação do evento. “Esse quinto Fórum é motivo de muito orgulho para nós, superamos todas as expectativas, em todos os sentidos, desde plenárias bem conduzidas, números de patrocinadores e participantes”, enalteceu Marques, ao agradecer os participantes.

Suelen Paesi, representante da Universidade de Caxias do Sul (UCS) na realização do Fórum, estendeu seu agradecimento aos patrocinadores. “Nossos parceiros, apoiadores e patrocinadores, foram fundamentais. Ampliamos muito o número de patrocinadores, isso significa que temos uma solidez para subir o degrau no próximo evento. Nos dá segurança para a ousadia e para pensar em trazer, cada vez mais, os nossos problemas reais para motivar, mostrar e ampliar as nossas discussões.”

Em sua fala, Airton Kunz, da entidade realizadora Embrapa Suínos e Aves, reconheceu o trabalho intenso de uma equipe dedicada à organização do 5º Fórum, desde o ano passado.  “Terminamos um fórum e já começamos a planejar o próximo. Ver a troca de experiências e fechamento de negócios nos motiva, cada ano mais, a buscar temáticas diferentes e fazer sempre o melhor evento possível.”

Pré-inscrição para 2024

A pré-inscrição para o 6º Fórum em Chapecó já está disponível, para se inscrever clique aqui. Em breve, a organização vai apresentar benefícios especiais para os pré-inscritos na edição de Chapecó, no chamado Lote Zero.

Visitas Técnicas

No terceiro e último dia do evento, realizado no dia 20 de abril, os participantes puderam ver de perto o conteúdo dos debates dos dois dias anteriores. Foram realizados cinco roteiros de visitas técnicas em plantas e unidades geradoras de biogás instaladas em cinco municípios: Foz do Iguaçu, Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Ouro Verde do Oeste e em Toledo.

Melhores do Biogás

O Prêmio Melhores do Biogás, iniciativa dos realizadores do Fórum com duas etapas públicas (indicações e votação) foi entregue no dia 19 de abril. Foram mais de cinco mil votos por votação on-line.

O prêmio destaca três categorias, sendo os premiados na Profissional destaque Marina Linck (1º), Thiago Edwiges (2º) e Gustavo Rafael Collere Posseti (3º); na Organização destaque foram agraciados em 1º lugar o Portal Energia e Biogás, em 2º o entro de Pesquisa em Energias e Tecnologias Sustentáveis (CPETS) Univates e na 3ª posição o Bioköhler Biodigestores; e na categoria Plantas/unidades geradoras de biogás destaque foram reconhecidos na área de saneamento a Estação de Tratamento de Esgoto ETE Ouro Verde, na área de Indústria a Frimesa Cooperativa Central, e na no segmento da pecuária a Fazenda Trevisan.

Fonte: Assessoria CIBiogás

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Fotos: Shutterstock

Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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