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6ª INTERCONF debaterá a Sanidade e Segurança Alimentar na Produção de Carne no Brasil

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A 6ª INTERCONF – Conferência Internacional dos Confinadores reunirá em quatro dias de evento na Capital de Goiás, um seleto grupo formador de opinião e de massa crítica entre renomados palestrantes, pesquisadores, confinadores  e lideranças da cadeia produtiva da carne.
A Conferência chega a sua sexta edição e traz programação repleta de novidades e totalmente reformatada em seu conteúdo de plenárias, entre os quais, o painel Segurança Alimentar e de Acesso aos Mercados que destacará a “Sanidade e Segurança Alimentar na Produção de Carne no Brasil’.

Este assunto será debatido na terça-feira (10 de setembro) no primeiro bloco do painel temático pelo Dr. Iveraldo Dutra, professor titular na Faculdade de Veterinária da UNESP de Araçatuba (SP) e com doutorado em Medicina Veterinária na Universität Justus-Liebig, Giessen, Alemanha. 

Atualmente o professor coordena o projeto Boas Práticas Pecuárias na bovinocultura, com controle de risco à saúde animal, saúde coletiva e meio ambiente. Esta primeira parte também contará com a presença de Marcelo Ribeiro, pecuarista e diretor da FIP Global, que destacará a Integração Total da Produção – do pasto ao prato.

Conforme Dutra, o continente europeu é uma referência mundial em exigências relacionadas à segurança alimentar, da mesma forma que é pródigo em episódios que colocam em risco a credibilidade das cadeias produtivas de proteína animal, por exemplo, a série de escândalos envolvendo a cadeia produtiva, como a que aconteceu com a descoberta de carne de cavalo misturada a carne bovina fornecida por frigoríficos europeus.
“A maioria dos escândalos surgidos na Europa não teve como origem as propriedades rurais, que foram vítimas de outros segmentos da cadeia produtiva e das repercussões negativas que invariavelmente esses episódios provocam nos consumidores. Não há dúvidas de que todos perdem, mas os maiores prejudicados são os produtores rurais”, interpreta Dutra.

E como lição, o palestrante frisa que tais episódios na cadeia produtiva europeia, deveriam provocar no Brasil, reflexões e ações propositivas mais efetivas na pecuária. No entanto, a velocidade com que isto ocorre por aqui não corresponde à magnitude do papel que assumimos na produção mundial de alimentos.

“Temos enormes virtudes nos nossos sistemas de produção animal, uma indústria e varejo à altura dos mercados e consumidores mais exigentes, somos competitivos e aceitamos desafios. Um dos nossos passivos é o sistema de comercialização, com diálogo pouco efetivo entre a indústria e os produtores. Com isso, a percepção dos produtores e de diversos segmentos da cadeia produtiva não acompanha as demandas da segurança alimentar”, lamenta.
Por isso, ao analisar este cenário, Dr. Dutra defenderá em sua palestra que justamente as boas práticas comerciais devem caminhar paralelamente com as boas práticas pecuárias. Como defende que simplificar o processo por meio de uma comunicação eficiente e modernizar as instituições e ações oficiais também são medidas necessárias. 

De acordo com ele, diversos países desenvolvidos criaram centros de excelência que empregam o fundamento científico na identificação dos riscos, com benefícios de todos e que promovem a saúde animal, coletiva e o meio ambiente. “Essas mudanças deveriam ocorrer também por aqui, promovendo-se a mitigação de riscos de várias naturezas, evitando-se assim prejuízos e desgastes”, defende. 
Minicursos – A programação da 6ª INTERCONF que acontece entre os dias 09 a 12 de setembro, no Oliveira’s Place, em Goiânia (GO) foi totalmente revitalizada e este ano contará com um dia adicional de atividades com o primeiro dia dedicado especificamente para minicursos. 
O ciclo de minicursos é composto pelos seguintes temas: Sanidade na produção de bovinos; Bem-estar animal e Manejo Racional; Nutrição de bovinos de corte em confinamento; Manejo, reforma e recuperação de pastagens; Produção de bezerros e recria eficiente a pasto; Tecnologias de produção e; Produção de silagem.

A 6ª INTERCONF reúne praticamente todos os segmentos da cadeia produtiva e esta é uma excelente oportunidade para se discutir as tendências, as inovações e os cenários do mercado brasileiro e mundial da carne bovina com a participação de confinadores de todos os perfil (pequeno, médio e grande) do Brasil, Argentina, Uruguai, México, Estados Unidos e da Europa. 

Saiba a programação completa da 6ª INTERCONF ou faça a sua inscrição online por intermédio do endereço eletrônico www.interconf.org.br 

Serviço: INTERCONF 2013
Evento: 6ª Conferência Internacional de Confinadores (INTERCONF 2013)
Data: Dias 09 a 12 de setembro, 
Local: Centro de Eventos Oliveira’s Place, em Goiânia (GO)

Fonte: Texto Comunicação Corporativa – Ass. Evento

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Derivados lácteos sobem em outubro, mas mercado prevê quedas no trimestre

OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre

A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.

Derivados registram pequenas valorizações em outubro

Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).

Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta

Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.

Custos com nutrição animal sobem em outubro

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.

Fonte: Assessoria Cepea
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Bovinos / Grãos / Máquinas Protecionismo econômico

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito

CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias.

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Foto e texto: O Presente Rural

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .

Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.

O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.

Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.

A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.

Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.

O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.

Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”. Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.

A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.

Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.

Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.

Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat

Fonte: O Presente Rural com informações de assessoria
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Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo

Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.

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Foto: Biopark

Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.

Foto: Gilson Abreu

As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.

“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.

“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.

O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.

Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.

“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.

Foto: Divulfgação/Arquivo OPR

A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.

Concursos estaduais

Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.

O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran

Fonte: AEN-PR
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