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Pif Paf/Fricasa doará R$ 1 milhão em alimentos, respiradores e suprimentos médico-hospitalares
Empresa intensifica suas ações em prol das comunidades onde está inserida e reforça sua responsabilidade social em meio à crise do Coronavírus.

O Conselho de Administração da Pif Paf Alimentos/Fricasa aprovou um programa de apoio às entidades e de ajuda comunitária, que resultará na doação de R$ 1 milhão em alimentos, respiradores e suprimentos médico-hospitalares. Serão beneficiados asilos, hospitais e comunidades de municípios localizados nos estados de Minas Gerais, Goiás e Santa Catarina, onde estão concentradas as atividades da empresa.
A iniciativa foi organizada pela Fundação Mendes Costa, fundada há 25 anos pela Pif Paf. A fundação, sem fins lucrativos, coordena os projetos de responsabilidade social do Grupo. Todas ações foram desenvolvidas com a participação das comunidades beneficiadas e visam contribuir para o enfrentamento dos impactos da Covid-19 na população. O programa inclui a doação de cestas básicas, alimentos congelados, sucos e o atendimento às demandas levantadas e priorizadas em conjunto às prefeituras e entidades contempladas.
Conforme definição do governo federal, as unidades da Pif Paf/Fricasa são consideradas atividades essenciais. Assim, permanecem produzindo alimentos, colaborando com as necessidades dos municípios, mantendo os empregos e ainda com a previsão de contratar cerca de 250 colaboradores. “Neste momento ampliamos os esforços em prol da solidariedade e estamos intensificando nosso trabalho de responsabilidade social, que já é uma diretriz forte aqui na empresa”, argumenta o CEO da Pif Paf, Rodrigo Alves Coelho.
A Pif Paf/Fricasa mantém seu propósito de continuar contribuindo para o abastecimento das famílias de todo o Brasil, com total responsabilidade e obedecendo aos protocolos dos órgãos regulamentadores. A atuação da companhia está apoiada em um plano de contingência, elaborado em conformidade com as melhores práticas aplicáveis para assegurar o bem-estar e a saúde de todos.

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Nova câmara vai discutir AgroCarbono Sustentável
A iniciativa permitirá a construção de políticas integradas com setor público e privado.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) instalou a Câmara Temática AgroCarbono Sustentável, nessa terça-feira (28), em evento que reuniu mais de 100 participantes de forma presencial e on-line em Brasília. A nova câmara tem como objetivo reunir setor público e privado e alavancar o debate para reforçar políticas públicas que promovam a sustentabilidade do agro.
A iniciativa permitirá a construção de políticas integradas e estratégias colaborativas que enderecem questões críticas como segurança alimentar, combate à fome, conservação ambiental, resiliência climática e manutenção da posição de grande exportador global, alinhando o setor agropecuário brasileiro com as demandas da sociedade e as expectativas do mercado internacional.
Na reunião, o presidente da câmara, José Angelo Mazzillo Júnior, ressaltou que a discussão está bastante pulverizada e que é preciso coordenar as várias iniciativas, “todas são meritórias, aproveitarmos a sinergia e evitarmos hiatos. Precisamos ter um plano de país em relação à sustentabilidade do Agro bastante integral e abrangente”.
Os membros serão designados em seguida, porém os temas a serem debatidos já foram escolhidos. Serão quadro grupos temáticos: taxonomia; rastreabilidade e certificações; finanças sustentáveis e a participação nos mercados de carbono, que buscam debater, como foco principal, um futuro em que a agropecuária brasileira seja reconhecida não apenas como mais produtiva, mas também como um exemplo de desenvolvimento econômico e responsabilidade socioambiental.
O assessor especial do ministro Carlos Fávaro, Carlos Augustin, destacou que a nova câmara será um ambiente para unificar os debates sobre diversos temas transversais da sustentabilidade do setor. “O palco de discussão do mercado de carbono vai ser aqui, para discutir o desconto no crédito rural para as boas práticas”, disse.
Dividida em cinco grandes grupos, a câmara contará com 44 entidades na sua composição inicial dentre eles representantes de produtores e proprietários rurais, financiadores, certificadores, auditores, agtechs, reguladores, academia e entidades envolvidas com o tema da sustentabilidade das cadeias produtivas do agronegócio para promover a construção de soluções sustentáveis mais abrangentes e eficazes.
“Além do Mapa, teremos um público bastante diverso. E é isso que a gente quer, queremos integrar todas as visões para direcionar o foco das pessoas em relação ao tema sustentabilidade do agro e da atração das boas iniciativas”, disse o presidente da câmara.
A portaria que cria a câmara foi assinada na segunda-feira pelo ministro Fávaro, antes de embarcar para missão com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Oriente Médio e Europa.
Próximos passos
Em janeiro, o Mapa realizará workshop que reunirá o grupo de reguladores com intuito de ouvir das partes como está o tema e o que estão fazendo em relação ao agro sustentável. Dentro desse grupo estão os ministérios da Agricultura e Pecuária; Fazenda; Desenvolvimento, Industria, Comércio e Serviços; Meio Ambiente e Mudanças do Clima; e a Embrapa.
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Brasil possui 148 registros de Influenza aviária; quatro casos seguem em investigação
Do total de focos confirmados, apenas três foram em aves de subsistência, sendo nos estados do Espírito Santo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Como não há casos em aves comerciais, o Brasil mantém o status de país livre da H5N1.

No início de novembro, o Ministério da Agricultura e Pecuária prorrogou por 180 dias a declaração de emergência zoossanitária, em todo o território nacional, por causa da identificação de focos do vírus da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (H5N1), principalmente em aves silvestres. A medida permite a adoção de políticas preventivas para evitar que aves comerciais sejam contaminadas pela doença.
A declaração de emergência zoossanitária foi decretada pelo governo no dia 22 de maio, uma semana após a primeira detecção de ave silvestre migratória contaminada. Em seis meses já foram identificados mais de 140 focos, sendo apenas três em aves de subsistência nos estados do Espírito Santo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Conforme o protocolo da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), como não há casos em aves comerciais, o Brasil mantém o status de país livre da H5N1.
Ao todo, 2.340 mil casos já foram investigados pelo Serviço Veterinário Oficial, que encaminhou para análise laboratorial 641 amostras. Atualmente, quatro focos estão sendo investigados em leões-marinhos-da-patagônia nos municípios gaúchos de Torres, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar e em Garopaba (SC). No país ao todo foram 148 registros confirmados, a maioria na faixa litorânea que se estende do Sul da Bahia ao Rio Grande do Sul.
O Brasil responde por 35% do mercado global de carne de frango e é o maior exportador do mundo. Por ser causada por um vírus com alta capacidade de mutação e adaptável a novos hospedeiros, o H5N1 representa um risco principalmente ao comércio internacional de produtos avícolas, e também é uma ameaça à saúde humana, já que ocasionalmente pode afetar mamíferos como gatos, cães, cavalos, suínos e também humanos.
Perspectivas
O Ministério da Agricultura e Pecuária afirma que está trabalhando em ações para prevenir a disseminação da gripe aviária no Brasil. Entre as medidas estão:
- Monitoramento constante de aves silvestres e domésticas;
- Vacinação de aves comerciais;
- Controle de tráfego de aves e produtos avícolas;
- Educação e conscientização de produtores e da população.
Recomendações
Para evitar a propagação da gripe aviária, a população deve seguir as seguintes recomendações:
- Não tocar ou alimentar aves silvestres;
- Manter aves domésticas em locais seguros e higienizados;
- Lavar as mãos com água e sabão após manusear aves ou seus produtos;
- Não consumir aves ou produtos avícolas de origem desconhecida.
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Mapa encerra encontro de adidos com mensagem de fortalecimento do agro brasileiro no mundo
Evento de cinco dias terminou na noite da terça-feira (28) e preparou os adidos para apresentar o trabalho do Mapa mundo afora.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) encerrou, na noite desta terça-feira (28), o 5º Encontro dos Adidos Agrícolas Brasileiros. O evento, realizado entre 24 e 28 de novembro, reuniu adidos agrícolas que, ao longo de cinco dias, tiveram oportunidade de participar de rodas de conversa com o setor privado, bem como capacitações em temas diversos oferecidas pela secretaria-executiva do Mapa.
A abertura do evento, organizada pelo Mapa em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) foi realizada junto ao 1º Encontro Nacional do Agro, teve como tema “Resultado das Exportações e Estratégias para 2024” e contou com a participação de presidentes e diretores de mais de 20 entidades setoriais, além de autoridades do governo.
Em seguida, foram realizados seis painéis sobre grãos, fibras e frutas; os desafios da indústria alimentícia de alto valor agregado; a imagem do agro brasileiro no mercado internacional; pecuária e pets; proteínas; e energias renováveis.
No mesmo dia, Mapa e Apex assinaram um Acordo de Cooperação Técnica que estabelece parceria entre as instituições visando a propor diretrizes de ação, alinhar processos e atribuir responsabilidades para a execução das iniciativas que vão beneficiar a competitividade do setor agropecuário brasileiro.
Na segunda-feira (27), o secretário de Comércio e Relações Internacionais (SCRI/Mapa), Roberto Perosa, e o secretário adjunto, Julio Ramos, apresentaram a agenda internacional do ministério, ressaltando os resultados já alcançados (como os mais de 70 mercados abertos apenas em 2023, por exemplo), bem como as prioridades, estratégias e expectativas da pasta para o próximo ano.
Paineis temáticos abordaram temas como negociações não tarifárias e sustentabilidade; cooperação técnica internacional; acesso a mercados; e presidência brasileira do G20. A chefe de gabinete da SCRI, Francieli Covatti; o diretor do Departamento de Negociações Não-tarifárias e de Sustentabilidade, Marco Alencar; o diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira; a diretora do Departamento de Negociações e Análises Comerciais, Ana Lúcia Gomes; e o assessor da SCRI, Jean Manfredini, marcaram presença nos paineis.
O projeto de recuperação de pastagens degradadas, que deve ser lançado nos próximos dias pelo Governo Federal, também foi tema de um dos paineis. Na ocasião, o diretor da SCRI Marcel Moreira; o secretário adjunto de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Pedro Neto; o presidente do comitê gestor do portfólio Amazônia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Judson Valentim; e o diretor de agronegócios do Banco do Brasil, Jaime Pinto Jr, falaram sobre a implementação do programa, bem como mecanismos financeiros e o destaque da iniciativa durante a participação do Brasil na COP 28.
Mais tarde, no mesmo dia, os resultados obtidos com o Plano ABC+ e um pouco da trajetória brasileira de transformação para uma agropecuária sustentável e de baixa emissão de carbono foram apresentados aos adidos. O painel foi mediado pela secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Renata Miranda.
O secretário adjunto de Defesa Agropecuária, Allan Alvarenga, expôs, em painel sobre Influenza Aviária, aspectos relacionados à certificação eletrônica, à situação sanitária, às auditorias remotas e à agenda regulatória para 2024. O secretário adjunto Julio Ramos foi o mediador da discussão sobre o acordo comercial do Mercosul com a União Europeia e a chefe da Assessoria Especial de Comunicação Social do Mapa, Carla Madeira, palestrou sobre a estratégia de comunicação Mapa e a interação com os adidos agrícolas.
Na terça-feira (28), último dia de evento, a programação do encontro abordou estratégias de promoção comercial, imagem e comunicação, sustentabilidade ESG, resultados e perspectivas para a missão dos próximos adidos.
Cerimônia
O encerramento do 5º Encontro dos Adidos Agrícolas Brasileiros ocorreu na sede do Mapa, com a presença do assessor especial Carlos Augustin; do secretário Roberto Perosa; do secretário adjunto Julio Ramos; e do diretor Marcel Moreira.
Na ocasião, o assessor especial do Mapa, Carlos Augustin, afirmou que o time de adidos é um “exército” essencial ao êxito do Brasil. “O Brasil é uma potência econômica, agrícola e ambiental. Vamos continuar essa missão, seremos cada vez melhores, e seguiremos precisando de vocês para abrir as portas à nossa economia mundo afora.”
O secretário adjunto Julio Ramos, por sua vez, avaliou o evento de cinco dias como “importante e enriquecedor”, que ofereceu ao Mapa e aos adidos a oportunidade de aprender e pensar o Brasil do presente e do futuro. “Vocês, adidos, são nossas pontas de lança, nossas bandeiras além das fronteiras, para fazer esse papel de mostrar o verdadeiro Brasil, que amamos, acreditamos e que devemos defender todos os dias. É o Brasil que gera emprego, renda e alimenta o mundo”, declarou.
O trabalho do Mapa e dos adidos ao redor do mundo deve ser pautado pela busca por um legado que será deixado ao fim dos quatro anos de trabalho, segundo o secretário-executivo adjunto do Mapa, Cleber Soares. “Nossa expectativa e do ministro Fávaro é deixar o legado de uma gestão contemporânea, não só para abrir mercados, mas deixar algo de concreto na história do Brasil, deixar marcado que passamos por aqui”.