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Notícias Em Foz do Iguaçu

5º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano começa nesta terça-feira no Paraná

Além das palestras, a programação tem espaço de negócios, visitas técnicas, reuniões setoriais e eventos paralelos.

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Unidade de Produção de Biometano na Embrapa Suínos e Aves - Fotos: Divulgação/Embrapa Suínos e Aves

Com 12 horas de debates em 11 painéis, o 5º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano acontece de terça (18) à quinta-feira (20) no Golden Park Internacional Foz & Convenções em Foz do Iguaçu (PR). Além das palestras, a programação tem espaço de negócios, visitas técnicas, reuniões setoriais e eventos paralelos. Segundo os organizadores, o evento terá a participação de 650 pessoas envolvidas na cadeia produtiva do biogás. As inscrições já estão encerradas.

A programação tem inovações e foco na aproximação das diferentes iniciativas da cadeia do biogás e biometano no Sul do Brasil. Na terça-feira, a analista da Embrapa Suínos e Aves Fabiane Goldschmidt Antes palestra sobre “Estratégias de codigestão e pré-tratamento de resíduos agroindustriais para aumentar a produção de biogás” no painel “Tecnologias e oportunidades do pré-tratamento e codigestão de substratos”.

Na quarta-feira (19), o pesquisador Airton Kunz modera o painel “Valorização do digestato: demandas e oportunidades da cadeia de fertilizantes” e palestra sobre “Economia Circular e Biogás na Suinocultura: Há alguma relação?” no painel “Casos de biogás na pecuária no Sul do Brasil”.

A programação completa está disponível aqui. A Embrapa Suínos e Aves também estará presente com seu estande institucional.

Unidade de Produção de Biometano na Embrapa Suínos e Aves

O Fórum proporciona a aproximação de diferentes públicos com interesse na cadeia do biogás. “Temos observado pelas edições anuais que o Fórum tem se consolidado como um dos principais eventos na área em que o ecossistema e a cadeia do biogás e biometano se encontram, criando uma extraordinária oportunidade de networking”, ressalta o pesquisador Airton Kunz, acrescentando: “E isso pode ser constatado pela grande interação dos profissionais que atuam na área, compartilhando experiências e gerando oportunidades de negócio”.

Para o último dia do evento, foram organizados cinco roteiros para visitas técnicas em plantas de biogás e biometano instaladas nos municípios de Foz do Iguaçu, Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Ouro Verde do Oeste e em Toledo.

Realização

O 5º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano é realizado pelo Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), de Foz do Iguaçu-PR, pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), de Caxias do Sul-RS, e pela Embrapa Suínos e Aves, de Concórdia-SC. A organização é da Sociedade Brasileira dos Especialistas em Resíduos das Produções Agropecuária e Agroindustrial (Sbera).

Rede BiogásFert

A Embrapa mantém em seu portal na internet o site especial da Rede BiogásFert, do projeto “Tecnologias para produção e uso de biogás e fertilizantes a partir do tratamento de dejetos animais no âmbito do Plano ABC”.

O site tem informações sobre biogás, fertilizantes, emissões de gases de efeito estufa, inteligência territorial, comunicação e transferência de tecnologia, publicações e a calculadora BiogásFORT, desenvolvida para auxiliar na elaboração de estimativas e cenários de potencial de produção de biogás e disponibilidade de nutrientes a partir dos dejetos de suínos criados em diferentes sistemas de confinamento. O endereço é embrapa.br/suinos-e-aves/biogasfert.

Panorama do biogás

O último levantamento realizado pelo CIBiogás (Nota Técnica Panorama do Biogás no Brasil), com dados que integram o BiogásMap, refere-se ao ano de 2021. A entidade prepara um novo levantamento, que deverá ser divulgado durante o 5º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Segundo a Nota Técnica Panorama do Biogás no Brasil, em 2021 houve um aumento de 16% no número de plantas em operação e 10% no volume de biogás produzido, em comparação ao ano anterior (2020). O BiogásMap mostra 811 plantas de biogás no Brasil, sendo 755 em operação, cadastradas no ano de 2021. Os estados que mais cresceram no número de plantas foram Santa Catarina e Goiás. Os estados que contaram com o maior número de plantas de biogás, em operação, em 2021 foram: Minas Gerais, Paraná, Goiás, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso.

O potencial que o Brasil poderia produzir de biogás chegaria a 84,6 bilhões de Nm³, em relação aos 2,3 bilhões de Nm³ produzidos atualmente.

Em 2021, o setor agropecuário foi responsável por 80% das plantas de biogás em operação no país, enquanto os setores industrial e de saneamento contribuíram em 11% e 9%, respectivamente. Quanto ao volume de biogás, o setor de saneamento foi responsável por 74% do total produzido, seguido pelos industrial (16%) e agropecuário (10%).

Fonte: Assessoria Embrapa Suínos e Aves

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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