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Suínos / Peixes

5º Encontro de Produtores de Material Genético valoriza granjas e empresas

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Foram três dias de união, conhecimento e confraternização. Os Encontros de Produtores de Material Genético de Santa Catarina são reconhecidos pela grande valorização aos suinocultores que marcam o pioneirismo em produção e evolução genética de suínos no Brasil. Em mais uma oportunidade, a ACCS reuniu os produtores na cidade de São Carlos, localizada no Extremo Oeste de Santa Catarina. 
Cerca de 80 pessoas participaram do 5º encontro. O evento iniciou na sexta-feira (20) e encerrou no domingo (22), no Hotel Pratas Thermas Resort & Convention. O Encontro foi marcado pela informação e conhecimento. O sábado (21) foi contemplado com uma programação que contou com duas apresentações importantes. 
O presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi, destacou as ações da Entidade e do setor realizadas neste ano. Através de imagens, entrevistas e depoimentos, os suinocultores reviveram alguns dos principais momentos do ano para a suinocultura, como o Leilão de Suínos, transmitido pela primeira vez em Televisão Aberta no Brasil (Canal Rural), uma grande iniciativa da ACCS para o setor. “Avaliamos como mais um importante evento, agradecemos os produtores por estar conosco nestes dias valorizando também o trabalho da Entidade”, completa o presidente da ACCS. 
O segundo momento da manhã foi marcado também por uma apresentação com o Diretor Executivo da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Nilo Chaves de Sá, que destacou a grande mudança no processo de emissão de Registros Genealógicos no Brasil, que influencia diretamente no trabalho dos suinocultores de Material Genético.
“Com a informatização dos processos precisávamos muito evoluir neste ponto também”. Desta forma, os suinocultores passarão a emitir seus registros via internet, com o processo implantado aos poucos, acreditamos que a emissão será muito mais fácil todos eles, e também para as Entidades. Até o momento, todo o processo estava sendo feito de forma manual, através da ACCS”, destaca o diretor. 
O 5º Encontro também contou com a realização de uma grande ação da ACCS: “Um Start na Sustentabilidade da Suinocultura em Sintonia com o Meio Ambiente”. Durante a ação, os suinocultores foram convidados à vestir a camiseta ecologicamente correta da linha Eco Style que faz parte do projeto nacional chamado “Projeto Verde é Vida – Levando a Natureza a Sério”, acompanhada de sementes da Mata Atlântida colhida por crianças em projetos socioambientais, como Cedro, Angico, Arroeira, Imbuia, etc. 
As camisetas são feitas com algodão rústico natural, livres de químicas poluentes. Durante a produção existe o compromisso de economia de 30% de energia e de 6 litros de água por peça.
A ação foi muito além da utilização das camisetas, pois, a ACCS tem como objetivo demonstrar para a sociedade que a suinocultura é sim uma atividade preocupada com o Meio Ambiente e que a proteína animal produzida no Estado chega à mesa dos consumidores de muitos países com segurança alimentar.
Ao final da ação, uma muda de árvore nativa foi plantada por todo o grupo para simbolizar a importância da ligação entre o setor com o Meio Ambiente. “ Plantamos “ações” todos os dias para que as próximas gerações possam dar continuidade a esta importante atividade desfrutando de qualidade de vida”, reforça Lorenzi. 
Após as oportunidades de informação o evento seguiram com momentos de confraternização entre os convidados e a ACCS. Os suinocultores puderam aproveitar os espaços de lazer do Hotel, bem como também desfrutaram da gastronomia especial à Base de Carne Suína, em almoços e jantares especiais. Para simbolizar o fechamento do evento, um Jantar Especial com música ao vivo presenteou o grupo que reforçou seu compromisso com a suinocultura em 2016. 

Fonte: ACCS

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Suínos / Peixes

Preços do suíno vivo encerram abril com movimentos distintos

Segundo pesquisadores deste Centro, em Minas Gerais, compradores estiveram mais ativos na aquisição de novos lotes de animais, levando suinocultores daquele estado a reajustarem positivamente os valores. Já em outras praças, as cotações seguiram em queda, pressionadas pela demanda enfraquecida.

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Foto: Ari Dias

Os preços do suíno vivo no mercado independente encerraram abril com movimentos distintos entre as regiões acompanhadas pelo Cepea.

Segundo pesquisadores deste Centro, em Minas Gerais, compradores estiveram mais ativos na aquisição de novos lotes de animais, levando suinocultores daquele estado a reajustarem positivamente os valores.

Já em outras praças, as cotações seguiram em queda, pressionadas pela demanda enfraquecida.

Para a carne, apesar da desvalorização das carcaças, agentes consultados pelo Cepea relataram melhora das vendas no final de abril.

Quanto às exportações, o volume de carne suína embarcado nos 20 primeiros dias úteis de abril já supera o escoado no mês anterior, interrompendo o movimento de queda observado desde fevereiro.

Segundo dados da Secex, são 86,8 mil toneladas do produto in natura enviadas ao exterior na parcial de abril, e, caso esse ritmo se mantenha, o total pode chegar a 95,4 mil toneladas, maior volume até então para este ano.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Suínos / Peixes

Embaixador da Coreia do Sul visita indústrias da C.Vale

Iniciativa pode resultar em novos negócios no segmento carnes da cooperativa

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Visitantes conheceram frigorífico de peixes - Fotos: Assessoria

A C.Vale recebeu, no dia 25 de abril, o embaixador da Coreia do Sul, Lim Ki-mo, e o especialista de negócios da embaixada sul-coreana, Rafael Eojin Kim. Eles conheceram os processos de industrialização de carne de frango, de peixes e da esmagadora de soja, além da disposição dos produtos nos pontos de venda do hipermercado da cooperativa, em Palotina.

O presidente da C.Vale, Alfredo Lang, recepcionou os visitantes e está confiante no incremento das vendas da cooperativa para a Coréia do Sul. “É muito importante receber uma visita dessa envergadura porque amplia os laços comerciais entre os dois países”, pontuou. Também participaram do encontro o CEO da cooperativa, Edio Schreiner, os gerentes Reni Girardi (Divisão Industrial), Fernando Aguiar (Departamento de Comercialização do Complexo Agroindustrial) e gerências de departamentos e indústrias.

O embaixador Lim Ki-Mo disse ter ficado admirado com o tamanho das plantas industriais e a tecnologia do processo de agroindustrialização da cooperativa. “Eu sabia que a C.Vale era grande, mas visitando pessoalmente fiquei impressionado. É incrível”, enfatizou o embaixador, que finalizou a visita cantando em forma de agradecimento pelo acolhimento da direção e funcionários da C.Vale.

 

Fonte: Assessoria CVale
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Suínos / Peixes

Doença do edema em suínos: uma análise detalhada

Diagnóstico da doença pode ser desafiador devido à rápida progressão da condição e à sobreposição de sintomas com outras enfermidades.

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Foto e texto: Assessoria

A doença do edema (DE) é um importante desafio sanitário em nível global na suinocultura. Com alta prevalência a patologia ocasiona perdas econômicas ao setor associadas, principalmente, com a morte súbita de leitões nas fases de creche e recria.

A doença foi descrita pela primeira vez na literatura por Shanks em 1938, na Irlanda do Norte, ao mesmo tempo que Hudson (1938) registrava sua ocorrência na Inglaterra.

Ao pensarmos no controle da enfermidade, a adoção de medidas de manejo adequadas desempenha um papel fundamental na prevenção da disseminação do Escherichia coli, o agente causador da DE.  Desta forma, é essencial reforçar práticas, como o respeito ao período de vazio sanitário durante a troca de lotes, a limpeza e desinfecção regular de todos os equipamentos e baias ocupadas com produtos adequados, e a garantia de que as baias estejam limpas e secas antes da introdução dos animais. Embora possam parecer simples, a aplicação rigorosa dessas ações é indispensável para o sucesso do manejo sanitário.

A toxinfecção característica pela DE é causada pela colonização do intestino delgado dos leitões por cepas da bactéria Escherichia coli produtoras da toxina Shiga2 (Vt2e) e que possuem habilidade de aderência às vilosidades intestinais, sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade em suínos, resultando em perdas econômicas significativas e impactos negativos na indústria suinícola.

Durante a multiplicação da bactéria (E.coli) no trato gastrointestinal dos suínos, a toxina Shiga 2 (Vt2e) é produzida e absorvida pela circulação sistêmica, onde induz a inativação da síntese proteica em células do endotélio vascular do intestino delgado, em tecidos subcutâneos e no encéfalo. A destruição das células endoteliais leva ao aparecimento do edema e de sinais neurotóxicos característicos da doença (HENTON; HUNTER, 1994).

Como resultado, ocorre extravasamento de fluido para os tecidos circundantes, resultando em edema, hemorragia e necrose, especialmente no intestino delgado. Além disso, a toxina pode desencadear uma resposta inflamatória sistêmica, exacerbando ainda mais os danos aos tecidos e órgãos afetados.

Os sinais clínicos da doença do edema em suínos variam em gravidade, mas frequentemente incluem, incoordenação motora com andar cambaleante que evolui para a paralisia de membros, edema de face, com inchaço bem característico das pálpebras, edema abdominal e subcutâneo, fezes sanguinolentas e dificuldade respiratória. O edema abdominal é uma característica marcante da doença, muitas vezes resultando em distensão abdominal pronunciada. Além disso, os suínos afetados podem apresentar sinais neurológicos, como tremores e convulsões, em casos graves.  Em toxinfecções de evolução mais aguda, os animais podem ir a óbito sem apresentar os sinais clínicos da doença, sendo considerado morte súbita.

O diagnóstico da doença do edema em suínos pode ser desafiador devido à rápida progressão da condição e à sobreposição de sintomas com outras doenças. No entanto, exames laboratoriais, como cultura bacteriana do conteúdo intestinal ou de swabs retais podem ajudar a identificar a presença. Quando há alto índices de mortalidade na propriedade, pode se recorrer a técnicas de necropsia, bem como a histopatologia das amostras de tecidos intestinais, sobretudo a identificação do gene da Vt2e via PCR, para o diagnóstico definitivo da doença

O tratamento geralmente envolve a administração de antibióticos, como penicilina ou ampicilina, para combater a infecção bacteriana, juntamente com terapias de suporte, como fluidoterapia e controle da dor.

Embora tenhamos métodos diagnósticos eficientes, o tratamento da doença do edema ainda é um desafio recorrente nas granjas. Sendo assim, prevenir a entrada da doença do edema no rebanho ainda é a melhor opção. Uma dieta rica em fibras, boas práticas de manejo sanitário, evitar situações de estresse logo após o desmame e a prática de vacinação são estratégias eficazes quando se diz respeito à prevenção (Rocha, 2016). Borowski et al. (2002) demonstraram, por exemplo, que duas doses de uma vacina composta por uma bactéria autógena contra E. coli, aplicadas em porcas e em leitões, foram suficientes para obter uma redução da sintomatologia e mortalidade dos animais acometidos.

A doença do edema em suínos representa um desafio significativo para a indústria suinícola, com sérias implicações econômicas e de bem-estar animal. Uma compreensão aprofundada dos mecanismos subjacentes à patogênese da doença, juntamente com a implementação de medidas preventivas e de controle eficazes, é essencial para minimizar sua incidência e impacto. Ao adotar uma abordagem integrada os produtores podem proteger a saúde e o bem-estar dos animais, ao mesmo tempo em que promovem a sustentabilidade e a rentabilidade da indústria suína.

Referências bibliográficas podem ser solicitadas pelo e-mail gisele@assiscomunicacoes.com.br.

Fonte: Por Pedro Filsner, médico-veterinário gerente nacional de Serviços Veterinários de Suínos da Ceva Saúde Animal.
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