Notícias Em Venda Nova do Imigrante
5ª FAVESU atrai mais de 2.500 pessoas no Espírito Santo
Feira é o principal ponto de encontro entre os envolvidos diretamente na cadeia produtiva de aves e suínos
A 5ª Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (FAVESU), que terminou na última quinta-feira (06), no município de Venda Nova do Imigrante, atraiu mais de 2.500 pessoas em dois dias de evento.
Realizada pela Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES) e Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES), a feira é o principal ponto de encontro de produtores, gestores, empresários, técnicos, acadêmicos, fornecedores e demais envolvidos diretamente na cadeia produtiva de aves e suínos, além do público consumidor.
Os dois setores são de suma importância para a economia capixaba. Segundo dados do Censo Agropecuário 2017, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o ano de 2017 se comparado ao de 2006 teve um crescimento de 115% na produção de galinhas e na de ovos 174%. Números bem acima da média no país e demais estados produtores.
Entre 2017/2018 a suinocultura teve o faturamento médio de R$ 161,478 milhões. O setor empregou diretamente 4.500 pessoas e indiretamente 15 mil. A produção média mensal é de 23.239 suínos. O município de Cachoeiro de Itapemirim tem atualmente a maior produção, sendo de 36,18%.
A feira também foi uma boa oportunidade para a realização de novos negócios e aprimoramento de atividades para suinocultura e avicultura contando com a presença de mais de 70 empresas em 43 estandes. O evento contou com a premiação de trabalhos científicos relacionados à área de aves e suínos.
O evento recebeu pessoas de todo o Brasil e contou com a presença do governador do Estado, Renato Casagrande. “É um importante momento para a troca de informações e para adquirir conhecimento técnico”, disse o governador em visita à FAVESU.
O secretário estadual de agricultura, Paulo Foletto, também reforçou o papel da feira para o Espírito Santo. “A FAVESU apresenta aos produtores muitas inovações, o que é de grande importância, já que o Estado tem grande representatividade nos setores de suinocultura e avicultura do país”, afirmou.
Espaços para ciência e gastronomia
Além da oportunidade de negócios, o evento também teve um espaço dedicado ao incentivo às novas ideias para os dois setores que a realização e as premiações dos trabalhos científicos.
A culinária também esteve representada por meio do espaço gourmet, que conduzido pela chef Gilson Surrage e nutricionista Gleiciane Nunes apresentou os benefícios dos ovos e carnes de frango e suína por meio de deliciosas receitas.
Concurso de ovos
Além de palestras, Espaço Gourmet, estandes e Reunião Conjuntural, foram realizados o 3º Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba e o 5º Concurso de Qualidade de Ovos Coopeavi.
Os primeiros colocados dos concursos de ovos vermelhos e brancos têm o direito de utilizar um selo em suas embalagens com os dizeres: “Melhor ovo do Espírito Santo – Campeão do Concurso Capixaba de Qualidade de Ovos 2019”, referenciando o 3º Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba, além de terem recebido um certificados alusivo aos concursos.
Já os três primeiros colocados do 5° Concurso de Qualidade de Ovos Coopeavi receberam uma premiação em dinheiro, sendo o 1º lugar R$ 2.000, 2º lugar R$ 1.500 e 3º lugar R$ 500.
Notícias Avicultura
Globoaves: 39 anos de inovação e sustentabilidade
No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia
A Globoaves completa na data de 27 de março a marca de 39 anos. No setor avícola, destaca-se como uma das principais produtoras e exportadoras de ovos férteis e pintos de um dia da América Latina. Com pilares fundamentais na inovação e sustentabilidade, busca constantemente formas de aprimorar os processos produtivos de maneira ambientalmente responsável e eficiente.
No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia. Esses elementos são essenciais não só para garantir a qualidade dos produtos que oferece, mas também para contribuir com a saúde e o bem-estar dos animais e do meio ambiente em que está inserida.
Ao integrar tecnologia de ponta em suas operações, está constantemente em busca de soluções inovadoras que permitam atender às demandas do mercado interno e externo de forma sustentável. Isso inclui desde o desenvolvimento de novas práticas de manejo até a implementação de sistemas de monitoramento ambiental, visando sempre a redução do impacto ambiental e o uso mais eficiente dos recursos naturais.
Sua visão para o futuro da avicultura está pautada na busca pela excelência, pela sustentabilidade e pela constante inovação. A Globoaves reafirma seu compromisso em contribuir para um setor mais sustentável e em desenvolvimento contínuo, onde a tecnologia e a responsabilidade ambiental caminham lado a lado em prol de um mundo melhor.
Notícias
Brasil expande cooperações e explora novos mercados com a Tailândia
Em reunião com o governo tailandês, foram feitos encaminhamentos para a abertura do mercado de suínos e a eliminação de qualquer impedimento para o trânsito de carga de frango na Tailândia relacionado à influenza aviária
Prosseguindo com a missão no Sudeste Asiático, um dos principais destinos das exportações agrícolas do Brasil, a delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avançou em importantes cooperações e novos acordos comerciais com o governo da Tailândia nesta semana. O país é o nono maior importador do agronegócio brasileiro, totalizando US$ 3,13 bilhões.
Em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além da ApexBrasil, os representantes do Mapa marcaram presença no Seminário Empresarial Brasil-Tailândia em Bangkok, no dia 25, acompanhados de rodadas setoriais. Com a presença de Nalinee Taveesin, conselheira do primeiro-ministro da Tailândia Srettha Thavisin, mais de 80 participantes trocaram informações sobre setores produtivos, ambiente de negócios, investimentos e oportunidades comerciais, bem como requisitos e procedimentos para importação.
Dentre as associações brasileiras que participaram do Seminário estavam a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal) e o CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil).
No dia 26, a comitiva brasileira teve uma reunião no Ministério da Agricultura e Cooperativas da Tailândia com Bunsing Warinrak, assessor do ministro, e Sedthakiat Krajangwongs, vice-ministro, para discutir a ampliação da parceria agropecuária entre os dois países, considerando suas capacidades produtivas. Durante o encontro, acordou-se a implementação do Memorando de Entendimento (MOU), assinado em 2022, para avançar na cooperação técnica agrícola, abrangendo temas como sanidade animal, recuperação de pastagens e agroflorestas, com a primeira reunião do Grupo de Trabalho agendada para a segunda semana de agosto deste ano.
Ainda na audiência, o lado tailandês confirmou a retirada da restrição do trânsito de carne de aves com destino a terceiros mercados por conta da influenza aviária. Os brasileiros também expressaram interesse em obter novas habilitações para exportar carne bovina e farinhas de origem animal, além de solicitarem a redução das altas tarifas de importação aplicadas na Tailândia.
Em outra bilateral com o diretor do Departamento de Pecuária da Tailândia, foram discutidas a habilitação de exportações brasileiras de carne bovina e farinhas de origem animal, com previsão de novas missões para o segundo semestre de 2024. Também se acordou acelerar a abertura de mercado para produtos brasileiros como carne suína, pet food, mel, bovinos vivos e material genético avícola, fortalecendo as relações comerciais entre Brasil e Tailândia.
A delegação brasileira do Mapa é liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e é composta pelo diretor de Promoção Comercial e Investimento, Marcel Moreira; pelo coordenador-geral de Promoção Comercial, Dalci de Jesus Bagollin; e pela adida agrícola na Tailândia, Ana Carolina Lamy. A missão segue agora para Phnom Penh, no Camboja.
Notícias
Ministro da Agricultura se reúne com a FPA para detalhar medidas de auxílio ao agro
Em reunião no Mapa, ministro apresentou as propostas do Governo Federal para os produtores impactados pelas intempéries climáticas nesta safra
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na noite de terça-feira (26) para falar sobre as medidas de apoio aos produtores rurais que estão sendo adotadas pelo Governo Federal.
Participaram da reunião na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o presidente da FPA, Pedro Lupion, o vice-presidente na Câmara, Arnaldo Jardim, os senadores Tereza Cristina e Alan Rick e os deputados federais Alceu Moreira, Isnaldo Bulhões, Marussa Boldrin, Sérgio Souza e Vicentinho Júnior e o assessor especial do ministro, Carlos Ernesto Augustin.
Uma das propostas que já está em discussão e será avaliada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nos próximos dias é a repactuação de débitos referentes a contratos de investimentos dos produtores de milho, soja e da pecuária de corte e de leite dos estados afetados pelas intempéries climáticas.
O ministro detalhou aos parlamentares a proposta de prorrogação das parcelas de 2024 e debateu as propostas que ainda estão sendo discutidas para o setor. Para os débitos referentes ao custeio, será realizada a análise de crédito e a avaliação de cada caso. O ministro tirou as dúvidas dos parlamentares e recebeu sugestões de propostas estruturantes.
Também foram discutidas as medidas para conter o preço dos alimentos básicos. Conforme Fávaro, uma delas será a apresentação, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos Contratos de Opção para arroz, feijão, trigo e milho como forma de estimular a produção.