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5 dicas para o manejo efetivo do percevejo

Os percevejos podem se alimentar de várias partes da planta, mas o alimento preferencial são as vagens e as sementes

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Quando se fala em praga na soja, o percevejo é considerado uma das que mais prejudiciais à cultura, pois seu dano é direto, afetando o vigor das sementes e a qualidade dos grãos, alterando o balanço de proteínas e óleos. Sua ação pode representar perdas de até 25% na produtividade da oleaginosa.

Os percevejos podem se alimentar de várias partes da planta, mas o alimento preferencial são as vagens e as sementes. Assim, além da dificuldade na formação dos grãos, as plantas afetadas pelos percevejos podem apresentar aborto de vagens, diminuição no peso dos grãos e, ainda, desenvolver distúrbios fisiológicos que retardam a maturação da vagem.

As infestações do percevejo também demostram importância econômica nas lavouras de milho. De acordo com o engenheiro agrônomo da FMC, Rafael Mezzomo, o controle efetivo no cereal depende do manejo adequado da praga nas plantações de soja, especialmente aos agricultores que cultivam o milho safrinha.

Mas, será que estamos adotandos as medidas corretas para o manejo desta praga tão prejudicial ao resultado do produtor? Confira os cinco pontos cruciais para obter sucesso no controle da praga.

 

1 – Monitoramento: vigília constante                      

Atualmente o percevejo está presente em 100% das lavouras de soja do país, por isso seu monitoramento deve ser constante, não somente no momento que ele causa dano. Além disso, é preciso considerar que temos no Brasil a chamada ponte verde, ou seja, existe fonte de alimento (soja, milho, algodão, feijão, trigo e arroz) o ano inteiro.

Causas do insucesso passam pela falha no monitoramento. Por isso, os produtores precisam estar atentos ao uso correto do pano de batida e realizar amostragens periódicas de diferentes pontos da lavoura – preferencialmente antes do início da semeadura. Acima de dois percevejos por pano de batida já acedem o sinal de alerta.

 

2 – Foco: uso de tecnologias especificas

O produtor também precisa se atentar para a utilização de tecnologias e equipamentos focados no combate ao percevejo. Em muitos casos, os produtos usados no vegetativo para lagartas e outras pragas não controlam o inseto.

É preciso utilizar os bicos corretos e a vasão de aplicação recomendada para o percevejo, procedendo de forma correta e segura, seguindo as recomendações indicadas. E, é claro, consulte sempre um técnico.

 

3 – Fase vegetativa: controle indispensável

Na fase vegetativa, o percevejo não causa dano direto para a cultura, mas é um dos principais motivos do insucesso no manejo do percevejo e das grandes perdas nas lavouras. Nesse estágio, o principal objetivo das pulverizações é diminuir a população para se obter maior eficiência do controle na fase reprodutiva.

Desde as primeiras etapas o produtor precisa do auxílio dos agroquímicos para realizar o controle efetivo da praga. É fundamental realizar o manejo de resistência, utilizando produtos desde o tratamento de sementes para diminuir a população do inseto, reduzindo a pressão na fase reprodutiva.

 

4 – Fase reprodutiva: o grande vilão

O estágio reprodutivo é o momento crucial quando falamos de percevejo. Nessa fase o dano é direto na produtividade e a qualidade dos grãos. Para o controle, é preciso ter em mente a necessidade de soluções que combatam os ovos, ninfa e o adulto.

Nos últimos anos, também é importante destacar, o aumento da presença de lagartas nesta fase, trazendo danos ainda maiores para a cultura. Nesse sentido o ideal é optar por produtos que tenham eficiência tanto no combate ao percevejo, quanto a lagarta, reduzindo assim o volume das aplicações.

Caso o percevejo ainda esteja presente, eliminar o adulto é vital antes da colheita para proteger a sua produtividade e a qualidade da semente.

 

5 – Milho safrinha: a necessidade de controle efetivo na soja

O sucesso no controle de percevejo no milho safrinha começa na soja. Utilizar soluções de tratamento de semente que seja eficiente contra percevejos é indispensável. Além disso, é vital controlar o percevejo nos primeiros 25 dias da cultura do milho e seu combate deve ser aliado ao controle da spodoptera a fim de garantir sucesso na cultura do milho.

É importante destacar que a presença de um engenheiro agrônomo é vital para a elaboração das estratégias de manejo e na identificação do percevejo. Fique atento!

Fonte: Ass. de Imprensa da FMC

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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