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4º Conbrasul está confirmado e contará com medidas de biossegurança
O objetivo é oferecer segurança aos congressistas, evitando a disseminação da gripe aviária.

Em coletiva virtual, realizada na tarde desta quarta-feira (31), a Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs) reiterou que a 4ª edição da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Ovos (Conbrasul Ovos) segue ativa e vai ser realizada entre os dias 18 e 20 de junho, no Wish Serrano Resort & Convention, em Gramado (RS), sendo que a mesma será executada com todas as medidas de biossegurança, visando a não disseminação da gripe aviária.
Segundo o presidente executivo da Asgav/Sipargs, José Eduardo dos Santos, todos os congressistas podem ficar tranquilizados de participar da programação, pois a mesma será realizada com muitas orientações técnicas e monitoramento de ações que visem possibilitar a biossegurança de todos os participantes, bem como manter o setor comercial livre da doença. “Este não é momento de parar, muito pelo contrário, no Conbrasul vamos discutir e pensar em novas possibilidades para tratar da melhor forma possível a gripe aviária, para que a mesma não venha prejudicar o nosso setor”, afirma.
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, também enalteceu a importância do evento e destacou que o mesmo precisa ser visto como uma grande possibilidade de encontrar as soluções que o setor necessita. “Meu desejo é que essa doença não chegue nas granjas comerciais, por outro lado, vemos que os países que já foram assolados por ela já aprenderam a continuar a produção e estão produzindo com segurança e qualidade. Aqui no Brasil temos que pensar da mesma forma. Estamos trabalhando de forma transparente e acredito que estamos preparados para superar qualquer desafio. Desta forma, penso que eventos como o Conbrasul precisam acontecer, pois são grandes oportunidades para discutirmos possíveis estratégias”, afirma.
José Eduardo Santos ressaltou que as inscrições para a 4ª Conbrasul Ovos encerram no dia 15/06 e que esta edição será marcada por um grande módulo técnico que irá trazer as maiores novidades do setor de postura, enaltecendo esta grande oportunidade de investimento. “Não perca a oportunidade de participar do nosso evento, pois será de uma riqueza muito grande e teremos muita responsabilidade de fazer uma biosseguridade eficiente para todos os participantes”, pontuou.
Ainda durante a coletiva, José Eduardo e Ricardo Santin, enalteceram o papel da União e da Imprensa que estão auxiliando com medidas eficientes para conter a propagação da doença, a União provendo comitês e ações que busquem o gerenciamento dos focos e a imprensa noticiando de forma íntegra e ética a respeito do assunto, fomentando para um entendimento correto da questão.
O Jornal O Presente Rural é mais uma vez parceiro de mídia da Conbrasul Ovos. Acompanhe nossos canais de comunicação para ficar por dentro de tudo que vai acontecer no evento.
Programação da 4ª Conbrasul Ovos
Domingo (18 de junho)
Módulo técnico especial – Conbrasul Tec Ovos
15h – Painel Nutrindo aves, alimentando o mundo!
Tema 1: Modulação de microbioma em galinhas poedeiras sob o uso de fibra, com Fernando Cisneros, da DSM.
15h30 – Tema 2: Atualizações sobre cálcio e fósforo para poedeiras comerciais, com Antonio Bertechini, da Universidade Federal de Lavras.
15h55 – Tema 3: Formulando rações de custo mínimo para prdoução de ovos em cenários futuros para preços de milho e soja, com o professor titular da UFRGS Sergio Vieira.
Coordenador/Mediador: César Gustavo Wilssmann
16h25 – Painel Saúde das aves, saúde das pessoas!
Tema 1: PAN-BR Agro, o Plano de Ação Nacional de Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos no âmbito da agropecuária, com Diego Menezes Brito, da Divisão de Saúde Única do Departamento de Saíde Animal do Mapa.
16h55: Tema 2: Proteção ponta a ponta contra enfermidades respiratórias, com André Luiz Della Volpe, da MSD Saúde Animal.
17h25 – Tema 3: Antimicrobianos nas rações: como fica a saúde das aves, com o diretor da Vaccinar, Sebastião Borges.
Coordenador/Mediador: Gustavo Perdoncini, da MSD Saúde Animal
19h30 – Cerimônia e Coquetel de abertura no Gatzz Dinner Show
Segunda-feira (19 de junho)
08h45: Painel Economia, Meio Ambiente e Sustentabilidade
Tema 1: Os rumos da economia mundial com os desafios globias da atualidade, com a analista de mercasdo pecuário com ênfase nos mercados de suínos,a ves e ovos do Cepea, Juliana Ferraz.
09h25 – Tema 2: Atualizações sobre mercado de carbono e as alternativas do setor de produção de alimentos para neutralizar emissão de CO2, com o diretor vice-presidente da Farsul/RS,Domingos Antônio Velho Lopes.
09h55 – Tema 3: Bem-estar animal como estratégia de promoção de sustentabilidade, com Filipe Antonio Dalla Costa, da MSD Saúde Animal.
Coordenador/Mediador: José Eduardo dos Santos, presidente executivo da Asgav/Sipargs
10h25 – Egg Break
10h45 – Painel Mercado de Rações (grãos)
Tema 1: Produção brasileira de grãos e o mercado para produção de proteína animal (carnes e ovos), com Silvia Bampi, da FCStone Brasil.
11h20 – Tema 2: Cereais de inverno na composição da ração animal, com o supervisor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Passo Fundo/RS, Jorge Lemainski.
11h40 – Espaço para perguntas
11h45 – Almoço no Restaurante Garda
14h – Sessão de promoção, marketing e cases
14h15 – Tema 1: Os egg points no mercado fast food – Case Eggies, com Diego Vezaro, do Restaurante Eggies POA.
14h45 – Tema 2: 10 anos do Programa Ovos RS: valorização e apoio à indústria e produção de ovos, com o CEO da Asgav/Siparg, José Eduardo dos Santos.
Coordenador/Mediador: Daniel Bampi, coordenador da Comissão da Indústria e Produção de Ovos Asgav
15h15 Egg break
15h45 – Palestra Show case especial em comemoração aos 10 anos do Programa Ovos RS: Se o mundo mudou… bem na minha vez! O que faço agora?, com o professor doutor Dado Schneider.
16h45 – Instituto Ovos Brasil – 15 anos de atividades no Brasil, com o presidente do IOB, Edival Veras.
Coordenador/Mediador: Anderson Herbert, diretor da Naturovos
17h15 – Mensagem do patrocinador Ovo Diamante
17h30 – Encerramento
18h às 19h – Coquetel especial na área externa/piscina do Wish Serrano.
20h – Noite free em Gramado
Terça-feira (20 de junho)
08h45 – Sessão Mercados
Painel Evolução da Indústria e Produção de Ovos no Brasil e no mundo
Tema: Um panorama da produção e mercardos para indústria e produção de ovos brasileira e mundial.
Painelista visão empresarial: Ricardo Faria, diretor presidente do Grupo Faria
Painelista visão institucional e de mercados: Luís Rua, diretor de Marcados da ABPA
09h45 – Palestra sobre Fatores de Impacto nas tendências da avicultura de postura, com Marco Aurélio de Almeida, da Hendrix – Genetics/Mercoaves.
Coordenador/Mediador: Alan Marocs Durigon, da Mercoaves
10h15 – Egg break
10h35 – Painel Novos mercados e novos horizontes para a produção de ovos brasileira
Tema: análise, desafios e perspectivas para o mercado interno e externo de ovos
Painelista: Márcio Utsch, CEo do Grupo Mantiqueira
Painelista: Anderson Herbert, direotr da Naturovos
11h35 – Mercado de Ovos no Brasil e América latina – desafios e oportunidades pós Influenza aviária, com Stephanie Hajaj, gerente DSM Inteligência de Mercado Américas
Coordenador/Mediador: Edival Veral, presidente do Instituto Ovosw Brasil
12h05 – Almoço no Restaurante Garda
14h – Sessão especial – Tarde Egg magna”
Palestra “Avicultura brasileira no contexto mundial e os impactos mercadológicos das adversidades globais”, com o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
14h35 – Palestra “A organização das nações unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a estratégia de transformação dos sistemas alimentares”, com o adido agrícola do Mapa e representante permanente suplente do Brasil junto à FAO/Roma/Itália, Leonardo Werlang Isolan.
15h20 – Egg break
15h40 – Palestra “Influenza aviária nos Estados Unidos: impactos, medidas e estratégias de enfrentamento”, com Chad Gregory, presidente da United Egg Producers (EUA).
16h50 – Debate e perguntas
Coordenação/Mediação: Guilherme Moreira, diretor de Operações do Grupo Mantiqueira
17h – Encerramento e mensagem dos patrocinadores
19h30 – Jantar Uma noite na Espanha, no Hotel Ritta Höppner
Programação Social
Domingo (18 de junho)
Gatzz Dinner Show na cerimônia de abertura
Segunda-feira (19)
Coquetel Especial na área externa do Wish Serrano.
Terça-feira (20)
Jantar temático “Uma noite na Espanha” no Hotel Ritta Höppner

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Brasil lança plataforma sobre saúde dos solos e reforça liderança em agricultura sustentável
Ferramenta da Embrapa reúne mais de 56 mil análises e mostra que dois terços das áreas avaliadas no País apresentam solos saudáveis ou em recuperação.

Foi lançada na última segunda-feira (17), na Agrizone, a Casa da Agricultura Sustentável da Embrapa durante a COP 30, em Belém (PA), a Plataforma Saúde do Solo BR – Solos resilientes para sistemas agrícolas sustentáveis. A cerimônia ocorreu no Auditório 1 e marcou a apresentação oficial da tecnologia criada pela Embrapa, que reúne pela primeira vez informações sobre a saúde dos solos brasileiros em um ambiente digital e de acesso público.
Na abertura, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou o simbolismo de apresentar a novidade dentro da Agrizone, espaço que abriga soluções de baixo carbono. “A Agrizone é o começo de uma nova jornada. Estamos mostrando para o mundo inteiro, de forma concreta, que temos tecnologia para desenvolver uma agricultura cada vez mais resiliente às mudanças climáticas”, afirmou.
Para ela, o lançamento reforça o protagonismo do Brasil como líder global em inovação sustentável para a agricultura e os sistemas alimentares.
A Plataforma disponibiliza dados de saúde do solo por estado e município e já reúne cerca de 56 mil amostras, provenientes de 1.502 municípios de todas as regiões do País. O sistema foi construído a partir da geoespacialização dos dados gerados pela BioAS – Bioanálise de Solos, explicou a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Ieda Mendes. A ferramenta permite filtros por estado, município, ano, culturas e texturas de solo, além de comparações entre diferentes cultivos. Também gera mapas e gráficos baseados nas funções da bioanálise, como ciclagem, armazenamento e suprimento de nutrientes.
Solos mais saudáveis e produtivos
Os primeiros mapas revelam que predominam no Brasil solos saudáveis ou em processo de recuperação. “Somando solos saudáveis e solos em recuperação, vemos que 66% das áreas analisadas apresentam condições muito boas de saúde. Apenas 4% das amostras representam solos doentes”, afirmou Ieda.
Mato Grosso lidera o número de amostras (10.905), seguido por Minas Gerais (9.680), Paraná (7.607) e Goiás (6.519). O município com maior participação é Alto Taquari (MT), com 1.837 amostras.
A pesquisadora também destacou a forte relação entre saúde do solo e produtividade. No Mato Grosso, a integração dos dados da BioAS com índices do IBGE mostrou que o aumento na proporção de solos doentes está diretamente associado à queda na produção de soja. “Cada 1% de aumento em solos doentes representa uma perda média de 3,1 kg de soja por hectare”.
Em contraste, análises exclusivamente químicas não apresentaram correlação com a produtividade atual, o que indica que o limite produtivo da agricultura brasileira está cada vez mais ligado à qualidade biológica dos solos.
Ieda ressaltou ainda a participação dos produtores na construção da ferramenta. “Temos contribuições que vão do Acre ao extremo sul do Rio Grande do Sul. Ter um trabalho publicado em revistas técnicas é muito bom, mas ver uma tecnologia sendo adotada em todo o Brasil é maravilhoso”, afirmou.
A expectativa é transformar a plataforma, no futuro, em um observatório nacional da saúde dos solos, capaz de gerar relatórios detalhados por município e conectar pesquisadores, laboratórios e agricultores.
A Plataforma Saúde do Solo BR foi desenvolvida com base nos dados da BioAS, tecnologia lançada em 2020 e criada pela Embrapa Cerrados em parceria com a Embrapa Agrobiologia. O método integra indicadores biológicos (atividade enzimática), físicos (textura) e químicos (fertilidade e matéria orgânica).
O banco de dados atual resulta de uma colaboração com 33 laboratórios comerciais de análise de solo, integrantes da Rede Embrapa e usuários da tecnologia.
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Pressões ambientais externas reacendem disputa sobre limites da autorregulação no agronegócio
Advogada alerta que auditorias privadas e acordos setoriais, como a Moratória da Soja, podem impor obrigações além da lei, gerar assimetria concorrencial e tensionar princípios constitucionais.

A intensificação de exigências internacionais para que produtores brasileiros comprovem de forma contínua a inexistência de dano ambiental como condição para exportar commodities, especialmente a soja, reacendeu um debate jurídico sensível no país. Para a advogada especialista em Direito Agrário e do Agronegócio, Márcia de Alcântara, parte dessas exigências ultrapassa a pauta da sustentabilidade e pode entrar em choque com princípios constitucionais e da ordem econômica, sobretudo quando assumem caráter padronizado e coordenado por grandes agentes privados.
Segundo ela, quando tradings internacionais reunidas em associações que concentram parcela expressiva do mercado firmam pactos com auditorias e monitoramentos próprios, acabam impondo obrigações ambientais adicionais às previstas em lei. “Esses acordos privados transferem ao produtor o ônus de provar continuamente que não causa dano ambiental, invertendo a presunção de legalidade e de boa-fé de quem cumpre o Código Florestal e demais normas”, explica.
Márcia observa que esse tipo de exigência, quando se torna condição para o acesso ao mercado, tensiona princípios como a segurança jurídica e o devido processo. “Quando a obrigação é padronizada e coordenada por agentes dominantes, deixa de ser mera cláusula contratual e passa a se aproximar de uma restrição coletiva, com efeito de boicote”, afirma.
Moratória da Soja e coordenação setorial

Advogada Márcia de Alcântara: “Esses arranjos acabam por substituir o papel do Estado, criando regras opacas e sem devido processo ao produtor”
Entre os casos emblemáticos está a chamada Moratória da Soja, que proíbe a compra do grão oriundo de áreas desmatadas após 2008 na Amazônia. Para a advogada, o modelo de funcionamento da moratória se assemelha a uma forma de regulação privada, com possíveis implicações concorrenciais. “Há três pontos críticos nesse arranjo: a coordenação por associações que concentram parcela relevante do mercado; a troca de informações sensíveis e listas de exclusão que não são públicas; e a imposição de padrões mais severos do que a legislação brasileira. Esse conjunto pode configurar conduta anticoncorrencial, conforme o artigo 36 da Lei 12.529/2011”, avalia.
Ela acrescenta que cobranças financeiras ou bloqueios comerciais aplicados a produtores que não apresentem documentação adicional de regularidade ambiental podem representar penalidades privadas sem respaldo legal. O tema, segundo Márcia, já vem sendo acompanhado tanto pela autoridade antitruste quanto pelo Judiciário.
Marco jurídico recente
Nos últimos meses, a controvérsia ganhou contornos institucionais. Uma decisão liminar do ministro Flávio Dino, no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão de processos judiciais e administrativos ligados à Moratória da Soja até o julgamento de mérito, para evitar decisões contraditórias e permitir uma análise concentrada do conflito. Paralelamente, o Cade decidiu aguardar o posicionamento do STF antes de seguir com as investigações, embora mantenha atenção sobre a troca de informações sensíveis entre empresas durante o período.
Entidades como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Aprosoja-MT defendem que a atuação concorrencial do Estado não seja paralisada. Elas argumentam que há indícios de coordenação de compra e que a suspensão integral das apurações pode esvaziar a tutela concorrencial.
Entre os principais questionamentos estão a extrapolação normativa de acordos privados, a falta de transparência nos critérios de exclusão e a substituição da regulação pública por padrões privados de alcance global. “Esses arranjos acabam por substituir o papel do Estado, criando regras opacas e sem devido processo ao produtor”, pontua Márcia.
Possíveis desfechos

Foto: Gilson Abreu
A especialista mapeia dois possíveis desfechos para o impasse. Caso o STF decida a favor dos produtores, será reforçada a soberania regulatória do Estado brasileiro, com o reconhecimento de que critérios ambientais devem ser definidos por normas públicas claras e transparentes. A decisão poderia irradiar efeitos para outras cadeias produtivas, como carne, milho e café, estabelecendo parâmetros de ESG proporcionais e auditáveis. Em sentido contrário, validar a autorregulação privada abriria espaço para padrões globais com camadas adicionais de exigência, elevando custos de conformidade e reduzindo a concorrência.
Para Márcia, o Brasil já conta com um dos arcabouços ambientais mais robustos do mundo. O Código Florestal impõe a manutenção de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente, exige o Cadastro Ambiental Rural georreferenciado e conta com sistemas de monitoramento por satélite e mecanismos de compensação ambiental.
Além disso, o país dispõe de políticas estruturantes como a Política Nacional do Meio Ambiente, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e a Política Nacional sobre Mudança do Clima. “Esse conjunto garante previsibilidade ao produtor regular e comprova que o país possui um marco ambiental sólido. Por isso, exigências externas precisam respeitar a proporcionalidade, a transparência e o devido processo. Caso contrário, correm o risco de ferir a legislação brasileira e distorcer a concorrência”, ressalta.
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Brasil e Reino Unido avançam em diálogo sobre agro de baixo carbono na COP30
Fávaro apresenta o Caminho Verde Brasil e discute novas parcerias para financiar recuperação ambiental e ampliar práticas sustentáveis no campo.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu nesta quarta-feira (19) com a ministra da Natureza do Reino Unido, Mary Creagh, durante a COP30, em Belém. O encontro teve como foco a apresentação das práticas sustentáveis adotadas pelo setor agropecuário brasileiro, reconhecidas internacionalmente por aliarem produtividade e conservação ambiental.
Fávaro destacou as iniciativas do Caminho Verde Brasil, programa que visa impulsionar a recuperação ambiental e o aumento da produtividade por meio da restauração de áreas degradadas e da promoção de tecnologias sustentáveis no campo.
Segundo o ministro, a estratégia tem ampliado a competitividade do agro brasileiro, com acesso a mercados mais exigentes, ao mesmo tempo em que contribui para metas climáticas.
A agenda também incluiu discussões sobre mecanismos de financiamento voltados a ampliar projetos de sustentabilidade no setor. As autoridades avaliaram oportunidades de cooperação entre Brasil e Reino Unido para apoiar ações de recuperação ambiental, inovação e produção de baixo carbono na agricultura.




