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4ª Conbrasul lança programação oficial em coletiva de imprensa

Evento vai reunir lideranças do setor, pesquisadores, analistas de mercado para antecipar os debates mais importantes da avicultura de postura de 18 a 20 de junho em Gramado (RS).

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A comissão organizadora da 4ª Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Ovos (Conbrasul) lançou a programação oficial desta edição na tarde de quinta-feira (13), em uma coletiva de imprensa virtual. O evento, consagrado por antecipar debates no setor vai reunir líderes de todos os elos da cadeia produtiva entre os dias 18 e 20 de junho, em Gramado, na serra gaúcha.

Entre as novidades apresentadas está a criação de um módulo técnico na tarde de domingo, dia 18. “A Conbrasil Tec Ovos vai reunir desde os profissionais da academia até os produtores de ovos. Um encontro importante para que cada elo entenda as necessidades reais do outro e assim alinhar as demandas do campo com as pesquisas realizadas na academia”, disse o presidente Executivo da Asgav e realizador do encontro, José Eduardo dos Santos.

Ele destaca que além das palestras técnicas, o evento vai abordar temas como o atual panorama sanitário da avicultura mundial, medidas de biosseguridade, desafios da economia global, sustentabilidade na produção de ovos, mercado de carbono, bem-estar das aves, mercado de rações, promoção do consumo de ovos e os principais desafios e oportunidades da economia e dos mercados interno e externo de ovos.

Fotos: Divulgação/Conbrasul Ovos

Santos reforça o objetivo da conferência de evidenciar a avicultura de postura em segmentos como o agronegócio como um todo, o governamental e formadores de opinião, por exemplo. “Elevar o patamar desta cadeia produtiva é um dos compromissos da Conbrasul. Este segmento já vem emergindo no agronegócio nos últimos anos. Também avançamos tecnologicamente, na produção e na comercialização. Através deste encontro queremos participar de discussões globais e mostrar que também podemos atender outros mercados”, afirmou.

Programação
A programação técnica da 4ª Conbrasul vai ser aberta com um módulo técnico, o Conbrasil Tec Ovos, no domingo, dia 18, a partir das 13h30. O Painel O mundo enfrenta enfermidades terá a participação de um representante da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) com uma apresentação sobre “Panorama da influenza aviária no mundo X Biosseguridade na avicultura brasileira”.

Em seguida, o presidente da Embrapa Suínos e Aves, Everton Krabbe, vai debater os “Avanços na pesquisa como fator vital para fortalecer a sanidade animal”. Logo depois, o responsável pela área Técnica da Naturovos, Flávio Renato da Silva, vai abordar “A produção de ovos, prevenção e medidas de biosseguridade”. Na sequência, o Painel Nutrindo aves, alimentando o mundo vai começar discutindo “Modulação do microbioma em galinhas poedeiras sob o uso de fibra” com o representante da DSM, Fernando Cisneros.

O pesquisador da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Antônio Bertechini, vai apresentar “Atualizações sobre cálcio e fósforo para poedeiras comerciais”. Logo depois, o consultor da Mercoaves e pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Sérgio Vieira, vai abordar o tema “Formulando rações de custo mínimo para produção de ovos em cenários futuros para preços de milho e soja”.

O Painel Saúde das aves, saúde das pessoas será aberto às 16h25 com um debate sobre o “PAN-BR Agro, o Plano de Ação Nacional de Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos no âmbito da agropecuária” com o representante da Divisão de Saúde Única do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Diego Menezes de Brito. Em seguida, o tema “Proteção ponta a ponta contra enfermidades respiratórias” será destacado pelo representante da MSD André Luiz Della Volpe. Logo depois, o diretor da Vaccinar, Sebastião Borges, vai destacar “Antimicrobianos nas rações: como fica a saúde das aves?”. A partir das 19h30 haverá uma cerimônia e coquetel de abertura no Gatzz Dinner Show, em Gramado.

Na segunda-feira, dia 19 de junho, o Painel Economia, Meio Ambiente e Sustentabilidade vai ser aberto pela analista de Mercado Pecuário com ênfase nos mercados de suínos, aves e ovos do Cepea, Juliana Ferraz, às 08h45, com um debate sobre “Os rumos da economia mundial com os desafios globais da atualidade”. O debate segue com “Atualizações sobre o Mercado de Carbono e as Alternativas do Setor de Produção de alimentos para neutralizar emissão de CO2” será com o diretor vice-Presidente da Farsul/RS, Domingos Antônio Velho Lopes. O tema “Bem-Estar Animal como estratégia de promoção de sustentabilidade” será abordado pelo representante da MSD Saúde Animal, Felipe Antônio Dalla Costa.

O Painel Mercado de Rações (Grãos) será aberto com uma discussão sobre a “Produção brasileira de grãos e mercado para produção de proteína animal (carnes e ovos)” com a representante da FCStone Brasil, Silvia Bampi. Logo depois, o pesquisador da Embrapa Passo Fundo, RS, Jorge Lemanski, vai debater “Cereais de Inverno na composição da ração animal”.

No período da tarde, os debates seguem com o Painel Promoção, Marketing e Cases, que vai começar às 14h com o tema “Os egg points no mercado fast food: Case Eggies”, com o representante do Restaurante Eggies Poa, Diego Vezaro. A programação segue com o Presidente Executivo da O.A.RS (Asgav/Sipargs), José Eduardo dos Santos, que vai destacar “10 anos do Programa Ovos RS: Valorização e Apoio à Industria e Produção de Ovos”.

Logo depois, haverá a palestra show Case Especial “Se o mundo mudou… Bem Na minha Vez!  O que faço agora?”, com o professor Dado Schneider. Em seguida, o presidente do Instituto Ovos Brasil (IOB), Edival Veras, vai destacar “Instituto Ovos Brasil: 15 anos de atividades no Brasil”. A partir das 17h10 haverá um ato de filiação Asgav/Programa Ovos RS ao Instituto Ovos Brasil. A partir das 18 horas haverá um coquetel especial na área externa da piscina do Wish Serrano, o hotel onde será realizado o evento.

Na terça-feira, dia 20, a programação começa às 08h45 com a Sessão Mercados: Cenários para mercados interno e externo. Nela haverá o Painel “Evolução da Indústria e Produção de Ovos no Brasil e no mundo”. O diretor Presidente do Grupo Faria, Ricardo Faria, abre os debates com o tema “Um panorama da produção e mercados para a indústria e a produção de ovos brasileira e mundial”. Na sequência, o diretor de Mercados da ABPA, Luis Rua, vai apresentar uma “Visão institucional e de mercados”.

O representante da Hendrix Genetics/Mercoaves, Marco Aurélio de Almeida, vai debater “Fatores de impacto nas tendências da avicultura de postura”. Em seguida, o Painel Novos Mercados e Novos Horizontes para a Produção de Ovos Brasileira vai reunir o CEO do Grupo Mantiqueira, Márcio Utsch, e o diretor da Naturovos, Anderson Herbert, para discutir “Análise, desafios e perspectivas para o mercado interno e externo de ovos”.

Logo depois, o tema “Mercado de ovos no Brasil e na América Latina: Desafios e oportunidades pós-Influenza Aviária” será debatido pela Gerente de Inteligência de Mercado da DSM nas Américas, Stephanie Hajaj.

A partir das 14 horas está programada a Sessão Especial Tarde Egg Magna, que será aberta pelo presidente Executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, com a palestra “Avicultura Brasileira no contexto mundial e os impactos mercadológicos das adversidades globais”. Em seguida, o adido Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e representante Permanente Suplente do Brasil junto à FAO, em Roma, na Itália, Leonardo Werlang Isolan, vai debater “A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura e a estratégia de transformação sistemas alimentares”.

A programação técnica será encerrada pelo presidente e CEO da United Egg Producers, Chad Gregory, com uma discussão sobre a “Influenza Aviária nos Estados Unidos: Impactos, medidas e estratégias de enfrentamento”. A partir das 19h30 o jantar de encerramento vai ser realizado com o tema Uma noite na Espanha no Hotel Ritta Höppner.

Sobre o Evento
Promovido pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), o encontro acontece a cada dois anos em Gramado, na serra gaúcha, e reúne decisores da avicultura do Brasil e do exterior.

Em sua quarta edição, o evento vem se consagrando pelo networking que proporciona, e registra crescimento de público e de apoio a cada edição.

Outras informações podem ser encontradas no site oficial do evento clicando aqui ou pelo telefone (51) 3228-8844, WhatsApp (51) 98600-9684 e o e-mail  conbrasul@ovosrs.com.br.

Biosseguridade 
A coordenação do evento anuncia ainda a adoção de orientações e procedimentos relativos a biosseguridade e cuidados com possíveis visitantes e palestrantes vindos do exterior.

“O objetivo é realizar um evento seguro. Teremos em nossa programação uma série de debates e medidas que visam proteger o maior patrimônio da avicultura brasileira, que é o nosso status sanitário privilegiado, livre das principais enfermidades e que é o passaporte do frango brasileiro para mais de 165 países”, destacou Eduardo Santos.

Ele lembra que a conferência será realizada em Gramado, na serra gaúcha, portanto, distante da região de produção avícola, além de ocorrer no mês de junho, fora do período de migração de aves para o hemisfério sul”.

Fonte: Assessoria Conbrasul Ovos

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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