Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias Esteio - RS

47ª Expointer tem agenda com mais de 500 eventos

Confira as principais atrações

Publicado em

em

Divulgação / Fotos: Acervo/Seapi

Nove dias de feira, em 141 hectares: esses são o tempo e o espaço necessários para a realização dos  mais de 500 eventos que devem ocorrer durante a 47ª Expointer e compõem sua programação oficial. São julgamentos, leilões, provas, palestras, apresentações, workshops, demonstrações sobre todo o universo do agro.

Toda a programação da 47ª Expointer pode ser consultada nos links abaixo:

·         Programação geral
·         Julgamentos, Leilões e Provas

Julgamento dos animais

A 47ª Expointer está com 3.458 animais de argola inscritos, para os julgamentos. Competem pelas desejadas rosetas raças de ovinos, bovinos (de corte, de leite e mistos), zebuínos, bubalinos, equídeos, caprinos, coelhos e chinchilas. Novas raças e alguns retornos estão previstos para a edição de 2024 (leia aqui).

A grade de programação para os julgamentos dos animais está disponível para consulta aqui. Conforme os julgamentos são concluídos e validados, os resultados dos grandes campeonatos são atualizados em tempo real pelo Comissariado-Geral em Relatórios da Expointer.

O ponto alto da exibição do que há de melhor em genética animal é o Desfile dos Grandes Campeões, na sexta-feira (30/08), às 10h, na Pista Central.

Show de Máquinas

Os maiores fabricantes nacionais de máquinas, implementos agrícolas e automóveis apresentam seus mais recentes lançamentos. Demonstrações técnicas e áreas de test-drive de utilitários ficam no setor de Máquinas e Implementos Agrícolas, organizado pelo Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers).

Pavilhão da Agricultura Familiar

O tradicional Pavilhão da Agricultura Familiar, um dos mais queridos dos visitantes, celebra seus 25 anos com 413 empreendimentos , um recorde de participação. O espaço é reconhecido pela grande variedade de embutidos, defumados, queijos e laticínios diversos, pães, cucas, biscoitos, doces, geleias, mel, pescados, derivados da cana-de-açúcar, farinhas, vinhos, espumantes, cachaças, sucos, temperos, frutas desidratadas, ovos, licores, erva-mate, grãos e cervejas artesanais.

O Pavilhão da Agricultura Familiar fica aberto ao público em todos os dias da feira, das 8h às 20h.

Freio de Ouro

O torneio mais importante do Cavalo Crioulo terá sua final durante a Expointer, como de praxe. Porém, com uma mudança no calendário: as provas serão realizadas na sexta-feira (30/08) e sábado (31/08). A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) também promoverá durante a Expointer a segunda edição da Supercopa Jovem, cujas provas estão marcadas para o sábado (31/08). Todos os eventos ocorrem na Pista do Cavalo Crioulo.

Atrações Culturais

A programação cultural da 47ª Expointer está intensa, com grandes espetáculos de artistas locais e nomes de projeção nacional. A feira inicia com a volta da Ópera Gaúcha, que trouxe a cultura do Estado e seus principais marcos culturais e históricos ao primeiro dia da Expointer nas edições de 2017, 2018 e 2019. Este ano, a atração retorna à Pista Central, às 19h, no sábado (24/08).

Evento realizado e produzido pela S3 Produtora, com apoio da ABCCC e do governo do Estado, o Festival Sou do Sul ocorrerá de 24 a 26 de agosto, às 21h, na pista coberta da ABCCC, com um espetáculo de cerca de duas horas e meia de duração, apresentando grandes nomes da cultura gaúcha e um show nacional. O acesso ao festival é gratuito para os visitantes da Expointer, com limite de 10 mil pessoas em cada noite. Também haverá ingressos à venda para áreas especiais no site da Bilheteria Digital. O festival terá a participação de Luísa Sonza (24/08), Maiara e Maraísa (25/08) e Fernando de Sorocaba (26/08).

O Palco Principal de shows na Quadra, 6, ao lado das esferas, abrigará a 2ª Mostra da Cultura Gaúcha do Parque Assis Brasil e o Projeto Estrada Cultural, com apresentações, mostras e shows todos os dias, de hora em hora, a partir das 14h.

Na quarta-feira (28/08), o Palco Principal sedia o Show Beneficente Reconstruir, das Lojas Quero-Quero, em que Os Serranos contam com a participação especial de Michel Teló.

Toda a programação cultura da Expointer pode ser consultada aqui.

Artesanato gaúcho

Em sua 41ª edição, a Exposição de Artesanato do Rio Grande do Sul (Expoargs) estará mais uma vez ocupando o Pavilhão do Artesanato, localizado entre dos Pavilhões do Comércio e da Agricultura Familiar. Organizada pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), por meio do Programa Gaúcho de Artesanato (PGA), a Expoargs deste ano contará com 184 artesãos, em 123 estandes, oriundos de 57 municípios do RS.

Estarão expostos peças artesanais como: artigos de cutelaria, pelegos e peles, artigos de couro típico regional (couro trançado, para montaria), artigos de madeira, calçados e adereços de couro bovino (alpargatas, chinelos campeiros, chapéus, boinas, aventais, bolsas), tapetes de couro/pele, artigos de metal, esculturas em argila (de animais do campo) e artigos de lã de ovelha.

O Pavilhão do Artesanato funciona em todos os dias da Expointer, das 8h às 20h.

Governo do Estado no Pavilhão Internacional

O Governo do Estado ampliou sua presença no Pavilhão Internacional, com dois espaços para receber o público: o Estande e a Arena. Os espaços vão sediar, de segunda a sexta, palestras e painéis sobre diversos temas agropecuários e políticas públicas voltadas ao setor.

Fonte: Assessoria com Elaine Pinto

Colunistas

Sucessão familiar no agro: como atrair os jovens para o campo?

É fundamental que os jovens vejam o campo como um espaço onde tradição e inovação se complementam e coexistem de forma harmoniosa.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A sucessão familiar no agronegócio tem se tornado um dos grandes desafios para o setor rural, especialmente em um contexto em que os jovens estão cada vez mais imersos em tecnologia e afastados das práticas tradicionais da agricultura. Esse distanciamento ameaça a continuidade das atividades no campo, principalmente em regiões onde o trabalho artesanal, como a delicada colheita de grãos de café, ainda desempenha um papel fundamental para a economia local e a preservação da cultura agrícola.

O grande desafio está em demonstrar que o trabalho rural pode ser sinônimo de oportunidades, crescimento pessoal e profissional, desde que haja um equilíbrio entre inovação tecnológica e respeito aos métodos tradicionais.

Para garantir a continuidade das propriedades rurais e a manutenção da produção, é essencial adotar estratégias que tornem o campo mais atraente para as novas gerações. Investir em tecnologia e inovação é um dos principais caminhos, pois permite modernizar as atividades agrícolas, tornando-as mais eficientes e rentáveis. Além disso, a introdução de práticas sustentáveis e a adoção de modelos de gestão mais profissionalizados podem despertar o interesse dos jovens que buscam alinhamento com causas ambientais e sociais.

Outro fator crucial é a educação e capacitação voltadas para o agronegócio. Oferecer programas de treinamento e especialização em áreas como agroecologia, gestão rural e empreendedorismo pode preparar melhor os jovens para assumir a liderança das propriedades familiares. Incentivos governamentais, como acesso a crédito e políticas de apoio à agricultura familiar, também são fundamentais para facilitar essa transição. Criar um ambiente onde os jovens se sintam valorizados e capazes de inovar é essencial para garantir a sucessão familiar e a sustentabilidade do setor agrícola a longo prazo.

É fundamental que os jovens vejam o campo como um espaço onde tradição e inovação se complementam e coexistem de forma harmoniosa. Integrar tecnologias modernas às práticas agrícolas tradicionais pode não apenas preservar o legado familiar, mas também abrir novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento sustentável no setor rural.

Fonte: Por Bruno Sampaio, gestor do Bmg Agro e do Guima Café
Continue Lendo

Notícias

A importância da pesquisa agropecuária

A pesquisa para gerar conhecimento que fundamenta as novas tecnologias; de outro, a aquisição dessas tecnologias para aplicação na produção.

Publicado em

em

Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), Vanir Zanatta - Foto: Divulgação/MB Comunicação

O acelerado desenvolvimento do setor primário da economia, nas últimas décadas, resultou dos avanços da pesquisa científica na esfera da Embrapa, das Universidades, dos centos de pesquisa privados e dos grandes grupos da indústria da alimentação. De um lado, a pesquisa para gerar conhecimento que fundamenta as novas tecnologias; de outro, a aquisição dessas tecnologias para aplicação na produção.

Apesar disso, ainda é necessário fomentar a pesquisa agropecuária brasileira para turbinar os níveis de investimento público em patamares equivalentes aos dos principais concorrentes do Brasil no mercado mundial. O caminho natural é a Embrapa, capitaneando uma cadeia de pesquisa, que envolve as Universidades e outros centros de pesquisa. A ideia é fortalecer as ferramentas de gestão de órgãos públicos e estimular as parcerias público-privadas, inclusive com cooperativas agropecuárias, com o fomento de estudos que efetivamente contribuam para o maior desenvolvimento, sustentabilidade e competitividade do setor agropecuário. Essa integração pode facilitar a captação de investimentos na geração de inovações de alto impacto para o enfrentamento dos desafios do agro brasileiro.

Em Santa Catarina, por exemplo, que se destaca no incremento da produção de leite, esse reforço na pesquisa poderia começar com a instalação de um núcleo de pesquisas voltadas ao gado leiteiro, com ênfase para forrageiras. Nas pequenas unidades de produção a atividade proporciona importante fonte de renda para as famílias rurais. A atividade exibe notável desenvolvimento técnico da produção, especialmente da genética e sanidade.

Quinto produtor nacional, o setor tem sofrido uma intensa concentração da produção. Para a pecuária leiteira tornar-se mais competitiva, há a necessidade da pesquisa de forrageiras para identificar variedades mais adaptadas à região. A melhoria da qualidade da alimentação do rebanho proporcionará um salto notável na elevação da produção e da renda dos produtores.

A proposta consiste na instalação de uma unidade da Embrapa no Estado de Santa Catarina para a pesquisa de forrageiras e outras tecnologias voltadas à produção de leite e, também, gado de corte. Os pastos hoje utilizados, via de regra, são de espécies provenientes de regiões distantes e de baixa adaptação ao microclima, resultando em limitado desenvolvimento e baixa eficiência nutricional.

A empresa mantém em Concórdia a Embrapa Suínos e Aves, com pesquisas em suínos e aves e tecnologias correlatas, especialmente de proteção ao meio ambiente. O novo núcleo de pesquisa poderia ser criado junto a Embrapa de Concórdia (SC). O foco seria a produção e manejo de forragem, o que geraria conhecimentos para a melhoria da alimentação animal, além da possibilidade de agregar valor ao leite pelo sistema de produção a pasto.

Atualmente, a Embrapa desenvolve pesquisas voltadas à pecuária de leite em três unidades: a de gado de leite, voltada às soluções para o desenvolvimento sustentável do agronegócio do leite em Juiz de Fora (MG); a unidade  Pecuária Sudeste, com ênfase na eficiência e sustentabilidade da produção em São Carlos (SP) e a unidade Pecuária Sul que desenvolve pesquisas em bovinocultura de corte e leite, ovinocultura e forrageiras nos campos sulbrasileiros, compreendidos pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, em Bagé (RS).

As cooperativas agropecuárias são atores estratégicos no apoio aos programas de  pesquisa científica, como testemunham inúmeras ações em passado recente.

Fonte: Por Vanir Zanatta, Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC)
Continue Lendo

Notícias Atenção produtor rural

Prazo para declaração do ITR encerra em 30 de setembro, alerta Faesc

Documento deve ser enviado por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR, que está disponível no site da Receita Federal.

Publicado em

em

Foto: José Fernando Ogura

O prazo para a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), referente ao exercício de 2024, vai até 30 de setembro. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) alerta para que o produtor rural fique atento ao prazo para evitar multas.

De acordo com a Instrução Normativa RFB nº 2.206/2024 é obrigatório apresentar a declaração de pessoa física ou jurídica, proprietária, titular do domínio útil ou possuidora de qualquer título, inclusive a usufrutuária, um dos condôminos ou um dos compossuidores.

A declaração deve ser enviada por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR, que está disponível no site da Receita Federal. Além disso, continua sendo possível a utilização do Receitanet para a transmissão da declaração.

O imposto é obrigatório para todo o imóvel rural, exceto para os casos de isenção e imunidade previstos em lei, portanto o produtor deve ficar atento aos prazos de envio do documento para não pagar multas e juros. E caso o contribuinte verifique algum erro após o envio da declaração, ele deve fazer a retificação por meio do Programa ITR 2024.

A declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural é composta pelo Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (DIAC) e pelo Documento de Informação e Apuração do ITR (DIAT).

O contribuinte, cujo imóvel rural já esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR), deve informar o respectivo número do recibo de inscrição. O pagamento do imposto poderá ser feito através do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), ou via QR Code (Pix).

No dia 24 de julho, o Governo Federal publicou a Lei n° 14.932/2024 que retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para a redução do valor devido do ITR. Entretanto, a Receita Federal, por meio da Instrução Normativa (IN) 2.206/2024, ainda obriga o produtor rural a apresentar a ADA neste ano.

A CNA e a Faesc trabalham para que a Receita faça a revisão da normativa o mais breve possível. Mesmo com a lei em vigor, recomendam manter o preenchimento do ADA via Ibama, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural e inserção do número do recibo na DITR 2024.

O contribuinte pode conferir o Valor de Terra Nua (VTN) 2024 publicado no site da Receita Federal pelas Prefeituras conveniadas. A FAESC lembra que, caso os valores não estejam de acordo com os requisitos determinados pela Instrução Normativa RFB n° 1.877/2019, deve ser feita denúncia por meio do Sindicato Rural junto à Delegacia Regional da Receita.

Fonte: Assessoria Faesc
Continue Lendo
ABMRA 2024

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.