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46º Dia Estadual do Porco reúne mais de mil pessoas em Santo Cristo

Evento discutiu mercado e abriu espaço para que quatro candidatos a governador do RS apresentassem ideias e projetos.

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Fotos: Mateus Berlatto da Rosa

O Dia Estadual do Porco, evento máximo da suinocultura gaúcha idealizado pela Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul – ACSURS, chegou à 46ª edição mostrando a força do setor ao reunir mais de mil pessoas no Parque de Eventos José Reinoldo Steffen, em Santo Cristo, na região Noroeste do Rio Grande do Sul, na última sexta-feira (12).

O encontro, realizado em parceria com a Prefeitura de Santo Cristo, promoveu análises de mercado, discussões técnicas, homenagens e abriu espaço para que os quatro candidatos a governador do Estado gaúcho, mais bem posicionados nas pesquisas, falassem de suas propostas e projetos voltados à comunidade, de modo geral, e à cadeia produtiva suinícola, especialmente.

A programação iniciou com café da manhã de produtos coloniais aos suinocultores independentes e integrados, representantes de cooperativas e agroindústrias, lideranças políticas, estudantes e professores de cursos afins, profissionais da área, empresários rurais, patrocinadores e imprensa.

Presidente da ACSURS, Valdecir Luis Folador

Na sequência, com a presença do prefeito de Santo Cristo, Adair Philippsen, e do presidente da ACSURS, Valdecir Luis Folador, foi realizada a solenidade de abertura, que teve na mesa de autoridades a participação do representante do governo do Estado, assessor especial de gabinete da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento, Paulo Roberto da Silva; do deputado Ernani Polo, que falou em nome da Assembleia Legislativa; do deputado federal Elvino Bohn Gass, representando a Câmara dos Deputados; da superintendente federal da Agricultura do Mapa no Rio Grande do Sul , Helena Pan Rugeri; do superintendente regional da Conab, Carlos Roberto Bestêtti; presidente do Fundesa, Rogério Kerber; do presidente da Emater, Edmilson Pelizari; do Chefe Adjunto da Embrapa Suínos e Aves, Franco Müller Martins, e dos deputados estaduais Capitão Macedo e Silvana Covatti.

Em sua manifestação, o presidente da ACSURS, ao lembrar a retomada das atividades presenciais do Dia Estadual do Porco depois de dois anos de interrupção em razão da pandemia de Covid-19, agradeceu a parceria do município de Santo Cristo, que sediou o evento pela segunda vez (a primeira havia sido em 1995), saudando também as lideranças presentes, o público e as 66 empresas patrocinadoras. Segundo ele, o sucesso do encontro é reflexo da importância da suinocultura para a economia gaúcha e nacional, reforçando os atributos de credibilidade e seriedade da entidade junto à sociedade.

Painel sobre Mercado

Desfeita a mesa de autoridades, teve início o Painel sobre Mercado, sob responsabilidade dos consultores Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado, e Iuri Machado, ligado à Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS). Mediado por Valdecir Folador, o debate trouxe ao palco o contexto atual da suinocultura e projeções para médio e longo prazos.

Em comum, ambos os especialistas pontuaram os desafios e as oportunidades do segmento, olhando para o cenário interno, com projeção de safra recorde para 2023, e o mercado externo, mirando além da China.

Espaço aos candidatos ao governo gaúcho

Uma das marcas da ACSURS é a representação institucional de seus associados. Para tanto, a associação é uma voz ativa junto ao setor público, seja cobrando melhores condições ou colaborando para a construção de soluções que beneficiem quem produz.

Sob esse aspecto, e mantendo sua tradição de pluralidade, o 46º Dia Estadual do Porco foi palco para que os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul apresentassem suas propostas. Participaram do espaço, com 15 minutos de fala para cada um, os candidatos Edegar Pretto (PT); Eduardo Leite (PSDB); Luis Carlos Heinze (PP); e Onyx Lorenzoni (PL).

Homenagem

Um momento especial do dia, já na parte final da manhã, foi a homenagem prestada ao empresário e suinocultor Marino Birck. A menção, representada pela entrega de uma placa, se deu em razão dos serviços realizados por ele ao longo dos anos, contribuindo para o

Presidente da ACSURS, Valdedir Folador, e o prefeito de Santo Cristo (RS), Adair Philippsen, com o produtor homenageado Marino Birck

desenvolvimento do setor no Estado.

Atualmente, a partir de sua propriedade, Birck – que é membro do conselho fiscal da ACSURS – mantém mais de 80 mil suínos alojados, dos quais 6,5 mil matrizes e 57 mil em terminação e está edificando fábrica de rações própria com capacidade para 40 toneladas/hora e a preocupação de garantir ração de qualidade e alto valor nutritivo.

Evento em 2023 já tem data

Outro momento marcante do evento foi o anúncio da cidade anfitriã do 47º Dia Estadual do Porco, previsto para ocorrer no dia 11 de agosto de 2023. O município de Tupandi, eleito para sediar o evento no próximo ano, foi representado pelo prefeito Bruno Junges e pelo Secretário da Agricultura e Meio Ambiente, Luiz Carlos Weber.

Quem faz acontecer

O 46º Dia Estadual do Porco é uma realização da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul – ACSURS e  pela Prefeitura de Santo Cristo. E conta com o patrocínio de AWA Sistemas, De Heus, Insui, Machado Agropecuária, Mig-PLUS, MS Schippers na Cota Diamante; Alibem, Auster, Biotecno, BSBios, Construschorr, Copérdia, Cotrirosa, Cresol, Danbred Brasil, DNA South America, Embio, Estrela Alimentos, Gapi Solutions, IMV Technologies, Kera, Método Charles, Minitube, Ourofino, Protec, Sicredi, Topgen, Vargas Representações, Zoetis na Cota Ouro; Agriben, Agriness, American Nutrients, Artus, Aurora Coop, Botânica EPIs, Butiá Lonas, Camera, Choice, Coopermil, Nutron/Cargill, Topigs Norsvin, Vitamix, Zooprofit na Cota Prata; Agrifirm, Agroceres Multimix, Agroceres PIC, Agrofer-Stara, Alfa, Anpario, Construrohr, Cooperluz, Farenzena, Farmabase, Farol Água Santa, Huvepharma, Lojas Concreto, Lojas Zuk, Magnani, Marco A Piso Aquecido, Máquinas Carpenedo, Polinutri, Sicoob, Syntec, SL Equipamentos, SLC Máquinas, Vitalltech do Brasil na Cota Bronze.

O evento também conta com o apoio institucional de Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Fundesa, Sips, Safras e Mercado e Emater/RS-Governo do Estado.

O Jornal O Presente Rural colabora com a divulgação do evento.

Fonte: Ascom ACSURS

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Brasil reforça parceria com a OCDE em agenda agrícola sustentável na COP30

Reunião de Carlos Fávaro com Marion Jansen fortalece a atuação brasileira na organização e debate avanços em comércio, inovação e políticas agroambientais.

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Foto: Percio Campos/Mapa

Na quinta-feira (20), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, realizou uma reunião bilateral com a diretora de Comércio e Agricultura da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Marion Jansen, na AgriZone, a casa da agricultura sustentável na COP30, em Belém (PA). O encontro reforçou o compromisso do Brasil em ampliar sua participação na organização e avançar em temas estratégicos da agenda agrícola internacional.

Durante a reunião, foram discutidos indicadores agroambientais e os trabalhos conduzidos pelos grupos da OCDE dedicados à agricultura, comércio, meio ambiente e políticas agrícolas. Um dos pontos de destaque foi o realinhamento da participação brasileira no Programa de Cooperação e Pesquisa (CRP), considerado fundamental para fomentar estudos, inovação e intercâmbio técnico entre países. Fávaro ressaltou a importância de que métricas globais reflitam de maneira mais precisa as realidades produtivas tropicais.

“Estamos trabalhando para que a voz do Brasil esteja cada vez mais presente nos fóruns internacionais. Nossa produção sustentável, aliada à inovação, nos coloca em posição de apoiar agendas globais e garantir que decisões sobre agricultura e comércio levem em conta a realidade de quem produz alimentos com responsabilidade”, destacou o ministro.

A bilateral marcou também a apresentação da nova adida brasileira junto à OCDE, Bárbara Cordeiro, que assumirá o posto em janeiro de 2026. O diálogo abriu novas perspectivas de cooperação e consolidou o interesse mútuo em fortalecer a atuação técnica do Brasil na organização.

Após a reunião, a OCDE promoveu o painel “O desafio do comércio agrícola sustentável: um diálogo de alto nível”, na AgriZone. Participaram do debate Marion Jansen, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, e o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luís Rua.

O painel reuniu especialistas, representantes internacionais e formuladores de políticas para discutir caminhos para um comércio agrícola sustentável em um cenário global de desafios ambientais e crescente demanda por alimentos. Os participantes abordaram a harmonização de indicadores, estratégias de mitigação e adaptação climática e políticas que considerem a diversidade das realidades produtivas ao redor do mundo.

Durante o debate, o secretário Luís Rua destacou o papel estratégico do Brasil. “O Brasil tem excelência na agenda da sustentabilidade e na preservação ambiental, mas também se destaca pela produção de alimentos. O país pode liderar pelo exemplo, com atividades produtivas sustentáveis e responsabilidade ambiental, aliadas à inovação e à tecnologia. Esses elementos permitem que o Brasil se consolide cada vez mais como um player estratégico na produção de alimentos, garantindo a segurança alimentar global e conciliando preservação ambiental e desenvolvimento do setor produtivo”, afirmou.

O painel reforçou, ainda, o protagonismo brasileiro no desenvolvimento de tecnologias e políticas públicas voltadas à sustentabilidade, contribuindo para que o comércio internacional avance com equilíbrio, competitividade e compromisso ambiental.

Fonte: Assessoria Mapa
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Agricultura regenerativa ganha destaque na COP30 como caminho para um agro mais sustentável

Painel do Mapa no Pavilhão Brasil debate práticas que reduzem emissões, recuperam solos e fortalecem a competitividade da agricultura de baixo carbono no país.

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Foto: Freepik

Representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) participaram, neste penúltimo dia da COP30, de um painel dedicado à agricultura regenerativa como caminho para um agronegócio mais sustentável e resiliente. O encontro ocorreu no Pavilhão Brasil, na Blue Zone, reunindo especialistas e autoridades para discutir soluções que integrem produção e preservação.

O painel teve como foco mostrar como práticas regenerativas podem reduzir emissões de carbono, restaurar a capacidade produtiva dos solos e ampliar a eficiência das cadeias agropecuárias. Os participantes também discutiram os desafios e as oportunidades para expandir essas técnicas no campo brasileiro, sobretudo diante das mudanças climáticas e da necessidade de fortalecer a segurança alimentar.

O auditor fiscal federal agropecuário do Mapa, Luís Rangel, destacou que o Programa Caminho Verde Brasil será um dos principais motores da transformação sustentável no país. A iniciativa prevê a recuperação de áreas atualmente degradadas, devolvendo-as à produção por meio de ciência, tecnologia e inovação, fortalecendo a agricultura de baixo carbono e ampliando a competitividade do Brasil no cenário global.

Rangel também reforçou que o governo vem ampliando os instrumentos de incentivo para que mais produtores adotem práticas sustentáveis. Entre eles, está o desconto de 0,5% no Plano Safra para quem investe em sistemas produtivos sustentáveis e tecnologias de baixa emissão. Para ele, “a transição verde já é uma realidade no campo brasileiro, e programas como o Caminho Verde mostram que é possível produzir mais, conservando os recursos naturais”.

Além disso, o debate ressaltou que a agricultura regenerativa está alinhada às metas nacionais de sustentabilidade, contribuindo para o uso eficiente do solo, o aumento da biodiversidade e a redução de impactos ambientais, sem comprometer a produtividade de pequenos, médios e grandes produtores.

Fonte: Assessoria Mapa
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Mobilização do setor rural retira de pauta PL que aumentaria custos extrajudiciais no Paraná

Pressão do Sistema Faep, sindicatos e produtores garante suspensão do projeto que poderia elevar em até 532% taxas essenciais para atividades rurais e impactar o preço dos alimentos no estado.

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Foto: Shutterstock

O Projeto de Lei (PL) 1016/2025, referente ao aumento dos valores de referência aos atos extrajudiciais no Paraná, foi retirado da pauta de votação da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). A ação é resultado da mobilização do Sistema Faep, com apoio dos sindicatos e produtores rurais, que também envolveu o G7 (grupo que reúne sete entidades representativas do setor produtivo paranaense), os deputados estaduais e o governo estadual. O projeto de lei havia sido protocolado na Alep pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR).

Caso o PL 1016/2025 fosse aprovado, o impacto financeiro seria significativo na agropecuária estadual. Isso porque os produtores rurais teriam que pagar, por exemplo, até 532% a mais para averbação sem valor econômico, 351% para emissão de certidões e 82% para pedidos de escrituras com valor acima de R$ 750 mil. Com o aumento dos custos dentro da porteira, o valor dos alimentos para a sociedade paranaense sofreria reajuste.

“A retirada de tramitação do projeto é uma vitória do setor rural e também da sociedade paranaense, já que teria impacto para todos os cidadãos. O momento em que vivemos, principalmente no meio rural, é delicado, com altos custos de produção, margens apertadas e problemas extras, como as intempéries climáticas. Essa vitória é coletiva, resultado da mobilização de diversos elos da cadeia produtiva rural”, destaca o presidente interino do Sistema Faep, Ágide Eduardo Meneguette. “O Sistema Faep, nossos sindicatos e produtores rurais agradecem a sensibilidade dos deputados estaduais, principalmente do presidente da Alep, Alexandre Curi, e do governador, Carlos Massa Ratinho Junior”, complementa.

A retirada do PL da pauta da Alep evita que os produtores rurais tenham que pagar a mais em operações de registro, averbação, retificação de área, georreferenciamento, regularização ambiental e ratificação de área em faixa de fronteira. Esses documentos são necessários para o financiamento, regularização fundiária, crédito rural, registro de propriedades, regularização ambiental e, até mesmo, a obtenção de financiamentos bancários.

Fonte: Assessoria Sistema Faep
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