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43º Dia Estadual do Porco registra sucesso de público e lota Centro de Eventos

Evento dos suinocultores gaúchos reuniu mil pessoas em Boa Vista do Buricá

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A 43ª edição do Dia Estadual do Porco, realizada na última sexta-feira (11), reuniu aproximadamente mil participantes entre suinocultores, técnicos e outros profissionais ligados à atividade, estudantes, autoridades e políticos, de todo o Rio Grande do Sul, e alguns visitantes de outros Estados que foram a Boa Vista do Buricá para prestigiar o evento. “O sucesso desta edição deve-se à soma de esforços de toda a equipe envolvida, da Prefeitura de Boa Vista do Buricá e da ACSURS”, avalia o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Mário Penz, que coordenou localmente o evento.

Segundo o prefeito de Boa Vista do Buricá, Vilmar Horbach, o Dia Estadual do Porco oportunizou ao Município mostrar o trabalho realizado pelos suinocultores boa-vistenses, já que em 2016 ocupou o quinto lugar no ranking da produção gaúcha de suínos. “É um momento de mostrarmos a força que a suinocultura tem no município e no Estado e, além de tudo, dizer que é uma das alternativas viáveis para mantermos as nossas famílias no meio rural”, comentou.

O secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi/RS), Ernani Polo, ressaltou o valor econômico e social da atividade no Estado. “Este é um evento extremamente importante para o Rio Grande do Sul pela relevância que possui o setor da suinocultura no aspecto econômico e social. A suinocultura é uma atividade fundamental para muitas famílias que dela tiram o seu sustento e este evento é uma oportunidade para o setor discutir os problemas e encontrar soluções e também de se falar sobre os avanços que já foram conquistados. Por isso, reforço a parceria que temos com o setor”, frisou o secretário.

Para o suinocultor Elemar Hein, presidente da Associação de Suinocultores de Três Passos, o Dia do Porco é compromisso marcado na agenda desde 2008, primeiro ano em que participou do evento, tradicionalmente realizado na segunda sexta-feira do mês de agosto. “Para nós, foi um privilégio sediar este encontro em Três Passos no ano de 2012. Sempre procuro enfatizar para os nossos produtores que o Dia do Porco é um evento político, técnico e social e essa é uma grande oportunidade de aprimorarmos os nossos conhecimentos”.

O presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Valdecir Luis Folador, destacou a preocupação que a entidade tem em levar assuntos que são de relevância para o produtor “tanto da porteira para dentro da produção”, quanto na questão mercadológica, “da porteira para fora”. “Queremos que o produtor tenha noção do que está acontecendo em nível de mercado, sobre como a carne suína está se colocando nos mercados interno e externo”, explicou. O dirigente ressaltou ainda que o Dia do Porco tem como característica confraternizar e trocar experiências.

Entre as autoridades, estiveram presentes o Superintendente Federal de Agricultura no Estado do Rio Grande do Sul (Mapa/RS), Roberto Schroeder; o presidente da Frente Parlamentar de Apoio à Suinocultura Gaúcha, Aloísio Classmann; o deputado Jerônimo Goergen, que representou a Câmara dos Deputados, e o deputado Elton Weber, que representou a presidência da Assembleia Legislativa do RS. 

As palestras

O momento técnico do evento contou com a palestra do diretor executivo da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Nilo de Sá, que abordou os principais pontos da Lei da Integração e a importância dos integrados formarem suas Cadecs (Comissão para Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração). Citou ainda a necessidade dos produtores buscarem o apoio das associações regionais e estaduais com o objetivo de conseguirem uma remuneração mais justa com as integradoras. Na sequência, o consultor de Agronegócio Fabiano Coser fez uma explanação sobre a realidade e o potencial da carne suína, mercado e commodities.

Para finalizar, a coordenadora Geral de Agregação de Valor do Departamento de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas e da Produção Sustentável do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), médica-veterinária Charli Ludtke, e o pesquisador da Embrapa, Osmar Dalla Costa, fizeram uma apresentação sobre bem-estar animal, tema de relevância para a suinocultura e que vem sendo motivo de parceria entre as associações do setor e o Mapa.

 Relacionamento com o produtor

O 43º Dia Estadual do Porco também ofereceu às empresas do setor um espaço para a integração com o suinocultor que prestigiou o evento.

Edson Pinheiro, vendedor externo da Construschorr (Cruzeiro do Sul/RS), avalia que o evento oportuniza a aproximação com o produtor. “Gostamos do evento. Entendemos que eventos como o Dia do Porco são importantes e sempre nos colocamos à disposição de sentir as necessidades que o suinocultor tem e, com isso, estamos sempre criando soluções e produtos que deem viabilidade ao trabalho do produtor. Então, a necessidade de estar junto do suinocultor para ouvi-lo”, destaca Pinheiro.

O médico-veterinário Gabriel Freling, consultor de vendas da Zoetis (São Paulo/SP), reforça as palavras de Edson, frisando que o encontro serviu para conversar com os suinocultores e, por sua importância, acredita que o evento possa ser ampliado nas próximas edições.  

Realização e o evento em 2018

O 43º Dia Estadual do Porco foi uma realização da ACSURS e da Prefeitura de Boa Vista do Buricá com apoio da ABCS, Mapa, Embrapa Suínos e Aves, Seapi/RS, Emater/RS, Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos (Sips/RS), Associação dos Suinocultores de Nova Candelária e Boa Vista do Buricá, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Boa Vista do Buricá e Nova Candelária e Câmara de Vereadores de Boa Vista do Buricá.  

Para 2018, cinco municípios concorrem à sede do evento. São eles Paraí, Rodeio Bonito, Salvador das Missões, Severiano de Almeida e Westfália. O município anfitrião deve ser divulgado até o final deste ano.

Fonte: Assessoria

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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