Conectado com

Bovinos / Grãos / Máquinas

3º dia de Feicorte teve grande público e importantes discussões para o setor

Publicado em

em

Reunião da Câmara Setorial da Carne na Feicorte discute subvenção ao prêmio seguro rural

A Feicorte sediou nesta quarta-feira (19/06) uma reunião da Câmara Setorial da Carne Bovina, para discutir a conjuntura da pecuária bovina e a criação do Conselho da Bovinocultura. O Secretário Executivo do Estado de São Paulo, Fernando Aluizio P.O. Penteado destacou a subvenção ao prêmio seguro rural e a importância em se ter um seguro de vida do animal. Segundo ele, atualmente não existe subvenção para o seguro sanitário. Penteado destacou ainda a facilidade para se ter acesso ao seguro. “Pode ser direto no Banco do Brasil (uma das empresas seguradoras) ou através de corretores de seguro”, disse.

Já João Demarchi, do Instituto de Zootecnia, falou sobre a importância da integração entre os vários setores que envolvem a pecuária. “O pecuarista vive se perguntando: como eu produzo? Como devo produzir respeitando as questões ambientais? Como ficam as questões de sustentabilidade e como se ganha dinheiro?”, lembrou Demarchi, enfatizando que a integração entre os vários elos que envolvem a cadeia da pecuária se refletirá em resultados melhores para o setor. “É necessário a integração de todos os institutos, de todas as áreas, da secretaria de São Paulo para responder à sociedade. Não dá mais para um instituto responder sozinho”, afirmou.

Demarchi também destacou a importância do Poupatempo Rural lançado pelo governo do Estado de São Paulo. O Poupatempo Rural é estruturado em unidade móvel e tem o objetivo de fornecer serviços e informações sobre programas, projetos, crédito e capacitação com atendimento diferenciado aos produtores rurais.

3º Prêmio Nelson Pineda premiou os melhores confinadores do Brasil durante a Feicorte

Na noite de terça-feira (18/06) foi realizada a entrega do 3º Prêmio Nelson Pineda, Excelência em Confinamento, na Feicorte. Foram entregues troféus aos 30 finalistas, além dos cinco prêmios destaques da Sustentabilidade nas categorias: Índice Excon, Índice Sustentabilidade, Eficiência na Nutrição de Gado Confinado, Inocuidade na Produção de Alimentos, Produção Total de Arrobas Engordadas e a grande novidade deste ano, a premiação na Categoria Boi a Pasto.

Inscreveram-se para esta edição do Prêmio 92 confinamentos de todo o país e de diversos perfis de produção (pequeno, médio e grande confinamentos), totalizando 1,428 milhão de animais confinados.

O Prêmio Nelson Pineda é uma idealização do Agrocentro com o apoio da Associação Nacional dos Confinadores (ASSOCON) e da Scot Consultoria.

Cavalos lusitanos são atração na Feicorte

Quem passa por essa edição da Feicorte se depara com cavalos lusitanos à venda e que podem ser montados em uma pista especialmente construída para test river. Quinze cavalos lusitanos estão à venda entre cavalos montados e éguas de criação, de diversas pelagens, todos puro sangue, registrados, com idades entre 3 a 10 anos e preços entre R$ 15 mil a R$ 40 mil.

"Queremos apresentar aos produtores presentes na Feicorte o cavalo lusitano, pai do Mangalarga e Campolina e uma excelente opção de cavalo bonito para circular na fazenda. Os animais muito altos, dóceis e versáteis, podendo ser usados para passeio, adestramento clássico, equitação, saltos e atrelados. Os interessados poderão montar os animais na pista montada ao lado do estande para que possam conhecer melhor os exemplares. Na segunda-feira, faremos também apresentações dos animais na pista de julgamento da feira", conta o proprietário da Coudeularia Aguilar, Vagner Aguilar, idealizador do Shopping dos Cavalos Lusitanos da Feicorte.

Programa de qualidade inédito é lançado na Feinco Preview 

A Feinco Preview, que ocorre até sexta-feira, no Centro de Exposições Imigrantes, junto com a Feicorte foi palco de um marco histórico na ovinocultura brasileira. Com apoio da ABCDorper, foi lançado o Programa "Cordeiro Dorper Certificado", encabeçado pela VPJ Alimentos. O projeto ganhou forma em 2011 e começou a ser implantado em março deste ano, conquistando adeptos em estados como Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul.

A proposta é incentivar a produção de uma carne de melhor qualidade, a partir de animais meio-sangue Dorper ou White Dorper, e, assim, obter melhor remuneração no varejo. "Existe uma tendência latente para produtos de qualidade pelo mundo e no Brasil não é diferente. Nesta linha, buscamos animais jovens, de melhor rendimento de carcaça e acabamento para produção de cortes nobres", disse Waldomiro Poliselli Júnior, proprietário da VPJ Pecuária, durante o lançamento.

Fonte: Attuale Comunicação

Continue Lendo

Bovinos / Grãos / Máquinas

Derivados lácteos sobem em outubro, mas mercado prevê quedas no trimestre

OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre

A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.

Derivados registram pequenas valorizações em outubro

Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).

Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta

Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.

Custos com nutrição animal sobem em outubro

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Bovinos / Grãos / Máquinas Protecionismo econômico

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito

CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias.

Publicado em

em

Foto e texto: O Presente Rural

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .

Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.

O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.

Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.

A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.

Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.

O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.

Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”. Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.

A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.

Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.

Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.

Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat

Fonte: O Presente Rural com informações de assessoria
Continue Lendo

Bovinos / Grãos / Máquinas

Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo

Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.

Publicado em

em

Foto: Biopark

Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.

Foto: Gilson Abreu

As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.

“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.

“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.

O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.

Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.

“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.

Foto: Divulfgação/Arquivo OPR

A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.

Concursos estaduais

Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.

O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.