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3ª ExpoLeite inicia em Uberaba e reforça protagonismo da pecuária leiteira

Evento, que vai até 19 de outubro, reúne genética de ponta, concursos e estreita parceria com o Gir Leiteiro para fortalecer a cadeia produtiva nacional.

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Foto: Divulgação/ABCZ

A 3ª ExpoLeite começou nesta segunda-feira (13) e segue até o dia 19 de outubro em Uberaba (MG). Neste ano, o evento acontece simultaneamente à Expogil, Expoinel e Expobrahman.

O leite, presente em mais de 98% dos municípios brasileiros, se consolida como um pilar da pecuária nacional e protagoniza uma cadeia produtiva em crescimento constante em todo o país. Esse protagonismo será o destaque da terceira edição da ExpoLeite.

Desde 29 de setembro, os pavilhões do Parque Fernando Costa receberam os animais que integram a edição deste ano da ExpoLeite. Organizada em formato indoor, moderno e predominante em eventos do setor leiteiro no Brasil e no exterior, a feira é uma realização da Diretoria de Pecuária Leiteira, criada pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) na gestão 2023-2025. A fiscalização do Concurso Leiteiro teve início no dia 10 de outubro e as ordenhas do torneio começam no dia 12 e se estendem até o dia 15, quando serão premiadas as campeãs. Já os julgamentos acontecem no decorrer da programação com encerramento no dia 18.

​​​​​​​Neste ano, a ExpoLeite traz novidades: em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL), a feira será promovida junto à 25ª Exposição Nacional do Gir Leiteiro (Expogil), multiplicando conexões, oportunidades e discussões técnicas sobre a pecuária de leite nacional e internacional. “Essa parceria é muito importante. Desde o início da nossa gestão, criamos a ExpoLeite como a primeira feira da ABCZ voltada à cadeia do leite. Nesta terceira edição, em parceria com a ABCGIL, realizamos também a Nacional do Gir Leiteiro. Agradeço ao Presidente e à Diretoria da ABCGIL pelo apoio, e desejo sabedoria à nova gestão. Para a ABCZ, é essencial seguir ao lado do Gir Leiteiro e do trabalho sério da ABCGIL em prol dos associados”, comemora o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

​​​​​​​Para Rodrigo Simões, diretor de Pecuária Leiteira da ABCZ, a iniciativa integra uma estratégia importante para impulsionar não só as feiras, mas o setor como um todo. “Essa parceria tem tudo para dar certo. Nosso objetivo é ampliar ao máximo as possibilidades, não só nas feiras, mas em todos os projetos ligados à raça. A ABCGIL sabe que pode contar com a ABCZ, e nós seguimos colaborando ativamente. O Presidente Gabriel sempre deu atenção especial às demandas do leite. Desde o início, apoiou a criação da Diretoria e me convidou para assumir essa responsabilidade na gestão. Estamos no caminho certo para construir grandes resultados juntos”, reforçou.

A terceira edição da ExpoLeite enfatiza a genética como força motriz de resultados cada vez mais promissores para a cadeia leiteira, ideia representada no tema deste ano – Zebu Leiteiro: genética que alimenta o mundo.”Temos certeza de que os visitantes do Parque Fernando Costa se surpreenderão com os destaques da programação, que deixarão em evidência o crescimento constante da cadeia produtiva do leite e oferecerão atrações técnicas que reunirão as últimas tendências tecnológicas do setor, com presença de especialistas, criadores, acadêmicos, entre outros”, garante o gerente de Melhoramento Genético do Leite da ABCZ, Rafael Guimarães Vizoná.

A programação da 3ª ExpoLeite conta com julgamentos das raças de aptidão leiteira, bem como o tradicional Concurso Leiteiro. Conheça a agenda completa em clicando aqui.

Como nasceu a ExpoLeite

A ABCZ criou a ExpoLeite em 2023, ao perceber a necessidade de um evento dedicado integralmente à cadeia produtiva do leite brasileiro, levando em consideração os números impressionantes do setor.

O Brasil produz anualmente mais de 35,4 bilhões de litros de leite, consolidando o nosso país como o terceiro maior produtor em nível global. A pecuária leiteira está presente em 98% dos municípios nacionais.

​​​​​​​Para contribuir para a evolução constante da cadeia produtiva, a ABCZ promove o PMGZ Leite, uma das modalidades do seu Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ). Com mais de 6 mil matrizes ativas, o PMGZ Leite já foi responsável por cerca de 1.159.014 controles leiteiros.

Fonte: Assessoria ABCZ

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Boi gordo enfrenta semanas de instabilidade e pressão nas cotações

Recuo de até R$ 13/@ reflete um mercado mais sensível antes do período de maior consumo.

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Foto: Ana Maio

A possibilidade de novas medidas protecionistas da China voltou a gerar incerteza no mercado pecuário brasileiro. O país asiático, principal destino da carne bovina do Brasil, estaria avaliando restringir a entrada do produto, mas não há qualquer confirmação oficial até o momento. Mesmo assim, os rumores foram suficientes para pressionar os contratos futuros do boi nas últimas semanas.

As especulações ganharam força no início de novembro, indicando que Pequim poderia retomar o movimento iniciado em 2024, quando alegou excesso de oferta interna para reduzir as importações. A decisão, que inicialmente seria tomada em agosto de 2025, foi adiada para novembro, ampliando a cautela dos agentes e intensificando a queda na curva futura: em duas semanas, os contratos recuaram entre R$ 10 e R$ 13 por arroba.

Foto: Gisele Rosso

Com a China respondendo por cerca de 50% das exportações brasileiras de carne bovina, qualquer redução nos embarques tende a impactar diretamente os preços do boi gordo, especialmente em um momento de forte ritmo de produção.

Apesar da tensão, o cenário de curto prazo permanece positivo. A demanda doméstica, reforçada pela sazonalidade do fim de ano, e o recente alívio nas barreiras impostas pelos Estados Unidos ajudam a sustentar as cotações. Caso os abates não avancem mais de 10% em novembro e dezembro, a disponibilidade interna deve ficar abaixo da registrada em outubro, movimento que favorece a recuperação dos preços da carne nos próximos 30 dias.

Para 2026, as projeções seguem otimistas para a pecuária brasileira. A expectativa é de menor oferta de animais terminados, custos de produção mais competitivos e demanda externa firme, em um contexto de queda da produção e das exportações de concorrentes, especialmente dos Estados Unidos. A principal atenção fica por conta do preço da reposição, que subiu de forma expressiva e exige valores mais ajustados na venda do boi gordo para assegurar a rentabilidade na terminação.

Fonte: O Presente Rural com informações Consultoria Agro Itaú BBA Agro
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Novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável busca impulsionar produção de leite no Noroeste de Minas Gerais

Assistência técnica, pesquisa aplicada e melhorias genéticas a 150 propriedades familiares, com foco em produtividade, sustentabilidade e fortalecimento da cadeia leiteira no Noroeste mineiro até 2028.

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Foto: Carlos Eduardo Santos

O fortalecimento e a ampliação da produção de leite de produtores de Paracatu (MG), de forma sustentável, eficiente e de qualidade, ganharam impulso com o início do novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável, desenvolvido em parceria entre a Embrapa Cerrados e a Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu (Coopervap).

O projeto é desenvolvido no âmbito do Programa Mais Leite Saudável (PMLS) do MAPA desde 2020. O Programa Mais Leite Saudável é um incentivo fiscal que permite a laticínios e cooperativas obter até 50% de desconto (crédito presumido) no valor de PIS/Pasep e COFINS relativo à comercialização do leite cru utilizado como insumo, desde que desenvolvam projetos que fortaleçam e qualifiquem a cadeia produtiva por meio de ações diretas junto aos produtores.

O treinamento dos técnicos recém-selecionados foi realizado no fim de outubro, e as primeiras visitas às propriedades ocorreram no início de novembro. Essa é a terceira fase do projeto, que conta com o acompanhamento do pesquisador José Humberto Xavier e do analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Carlos Eduardo Santos.

O projeto articula as dimensões de assistência técnica e pesquisa e atuará nessa etapa com uma rede de 150 propriedades rurais familiares, que receberão acompanhamento de três veterinários e dois agrônomos, seguindo o modelo implantado em 2020. A equipe da Embrapa atua na capacitação técnica e metodológica dos técnicos e na condução de testes de validação participativa de tecnologias promissoras junto aos agricultores da rede.

A nova etapa, prevista para ser concluída em 2028, busca desenvolver alternativas para novos sistemas de cultivo com foco na agricultura de conservação, oferecer apoio técnico ao melhoramento genético dos animais de reposição com o uso de inseminação artificial e ampliar o alcance dos resultados já obtidos, beneficiando mais agricultores familiares e contribuindo para o desenvolvimento regional.

Segundo o pesquisador da Embrapa Cerrados, José Humberto Xavier, os sistemas de cultivo desenvolvidos até agora melhoraram o desempenho das lavouras destinadas à alimentação do rebanho, mas ainda são necessários ajustes para reduzir a perda de qualidade do solo causada pelo preparo convencional e pela elevada extração de nutrientes advinda da colheita da silagem, além de evitar problemas de compactação quando o solo está úmido. Ele destaca também os desafios de aumentar a produtividade e reduzir a penosidade do trabalho com mecanização adequada.

O analista Carlos Eduardo Santos ressaltou a importância de melhorar o padrão genético do rebanho. “A reposição das matrizes é, tradicionalmente, feita pela compra de animais de outros rebanhos. Isso gera riscos produtivos e sanitários, além de custos elevados. Por isso, a Coopervap pretende implementar um programa próprio de reposição, formulado com base nas experiências dos técnicos e produtores ao longo da parceria”, afirmou.

Fonte: Assessoria Embrapa Cerrados
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Curso gratuito da Embrapa ensina manejo correto de resíduos na pecuária leiteira

Capacitação on-line orienta produtores a adequar propriedades à legislação ambiental e transformar dejetos em insumo seguro e sustentável.

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Foto: Julio Palhares

Como fazer corretamente o manejo dos dejetos da propriedade leiteira e adequá-la à legislação e à segurança dos humanos, animais e meio ambiente? Agora, técnicos e produtores têm à disposição um curso on-line, disponível pela plataforma de capacitações a distância da Embrapa, o E-Campo, para aprender como realizar essa gestão. A capacitação “Manejo de resíduos na propriedade leiteira” é gratuita e deve ocupar uma carga horária de aproximadamente 24 horas do participante.

O treinamento fecha o ciclo de uma série de outros cursos relacionados ao manejo ambiental da atividade leiteira: conceitos básicos em manejo ambiental da propriedade leiteira e manejo hídrico da propriedade leiteira, também disponíveis na plataforma E-Campo.

De acordo com o pesquisador responsável, Julio Palhares, identificou-se uma carência de conhecimento sobre como manejar os resíduos da atividade leiteira para adequar a propriedade frente às determinações das agências ambientais. “O correto manejo é importante para dar qualidade de vida aos que vivem na propriedade e no seu entorno, bem como para garantir a qualidade ambiental da atividade e o uso dos resíduos como fertilizante”, explica Palhares.

A promoção do curso ainda contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), como as metas 2 e 12. A 2 refere-se à promoção da agricultura sustentável de produção de alimentos e prevê práticas agropecuárias resilientes, manutenção dos ecossistemas, fortalecimento da capacidade de adaptação às mudanças climáticas, etc. O ODS 12 diz respeito ao consumo e produção responsáveis, principalmente no que diz respeito à gestão sustentável.

O treinamento tem oferta contínua, ou seja, o inscrito terá acesso por tempo indeterminado.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sudeste
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