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39º Feira de Bezerros de Guarapuava no Paraná movimentou mais de R$ 1 milhão, com preço médio/quilo de R$ 4,12 (machos)

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Vitrine de uma pecuária de alta qualidade e padrão genético, a 39º edição da Feira Estadual de Bezerros de Guarapuava, a cada ano demostra maior competência tanto dos organizadores quanto dos pecuaristas da região. 
            A feira, que foi realizada no último domingo, dia 05 de maio, no Parque Lacerda Werneck, atraiu mais 160 pessoas em busca de animais de alta qualidade.   
            Com sucesso em vendas, o leilão comercializou todos os 1165 bezerros de cruzas de Charolês, Angus, Canchim, Braford e Nelore, de 6 a 12 meses de idade.
           Promovido elo Núcleo de Criadores de Bezerros, a feira movimentou mais de R$ 1 milhão de reais. O presidente do Núcleo, Denilson Baitala, disse que o evento continua sendo referência na região, pois atende as expectativas de mercado com relação a animais de alto padrão genético. “O papel do núcleo é realizar a feira visando oferecer cada vez mais animais melhorados geneticamente, que são ganhadores de peso e respondem à alimentação”. 
            De acordo com o proprietário da empresa Gralha Azul, responsável pelos remates da feira, Armando França de Araújo, o evento atingiu as expectativas. Ele afirmou que os preços se mantiveram semelhantes ao ano passado. “A feira já é tradicional, e nesse ano acredito que superou ainda mais na qualidade dos animais”. O preço médio por quilo dos machos foi de R$ 4,12 e das fêmeas R$3,31. Já o preço médio por cabeça dos machos foi de R$ 1.017,01 e das fêmeas e de R$ 737,87. 
            Araújo também destacou que a feira, indiretamente, é importante para o consumidor final de carne, já que os animais comercializados têm alta qualidade. “Essa genética vai refletir na hora de consumir a carne”, afirmou. 
            Segundo o Núcleo, a feira recebeu compradores de outras regiões, no entanto, a maioria das vendas foi concretizada por pecuaristas de Guarapuava. Entre os maiores compradores da feira estão a Agrícola Estrela, Fazenda Vaca Branca e Fazenda Santa Monica e os maiores vendedores foram o pecuarista Oswaldo Rodrigues Barbosa e Bianor Mendes Caldas.  
            Um dos pecuaristas de outra região que esteve realizando negócios na feira foi o presidente do Sindicato Rural de Pitanga, Luis Carlos Zampier. “Eu participo de várias feiras no circuito de bezerros e é indiscutível que a melhor qualidade de bezerros se encontra em Guarapuava. Eu que trabalho com gado para terminação, encontro aqui o animal ideal para este tipo de engorda. Sem dúvida, a feira é um balizador de qualidade e de preço para região toda, e é até um estímulo para os criadores de outras localidades”.
            O presidente do Núcleo de Criadores de Bezerros comentou sobre as vantagens de se adquirir um animal no leilão. “A vantagem é que o comprador adquire lotes padronizados”, disse Baitala. O proprietário da Gralha Azul também elencou algumas das facilidades de se adquirir os animais na feira. “A comercialização é facilitada, além de diminuir custos, o pecuarista tem mais opção de escolha”, disse Araújo.  
            Nesta edição, os produtores premiados foram Oswaldo Rodrigues Barbosa (Melhor Lote de Bezerras, Melhor Lote de Bezerros, Melhor Lote Padrão de Bezerros e Melhor Lote de Cruzamento Industrial de Bezerras); Marcio Pacheco Marques (Melhor Lote Novilho Precoce) e Bianor Mendes Caldas (Melhor Lote Cruzamento Industrial de Bezerros). 
            Barbosa, pecuarista mais premiado no leilão, conta que desde que começou a criar os animais, há 21 anos, participa da feira. “Observo que a cada edição o público busca mais qualidade. E justamente em função da feira ser bastante exigente, os criadores têm desenvolvido um rebanho de mais qualidade, bezerros pesados, de alto padrão genético e com excelente ganho de peso”.  
            O pecuarista e engenheiro militar, que também teve um dos lotes premiados, Márcio Pacheco Marques, conta que os resultados adquiridos são consequência do gosto que possui pela pecuária. “É o carinho e amor à terra que meu pai tinha, Ildefonso Marques, e que eu também tenho que me faz continuar na atividade”. Marques ainda elogiou a feira de bezerros de Guarapuava pelo padrão de qualidade. “A importância da feira é indiscutível. É exemplo na pecuária regional, uma vitrine de qualidade”.

Fonte: Ass. Imprensa do Sind. Rural de Guarapuava

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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento

Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.

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Fotos: Claudio Neves

O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).

A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.

Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.

A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.

Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.

Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Fretes

Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento

Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.

Foto: Gilson Abreu

Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.

Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).

A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Conab
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.

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Fotos: Divulgação/Coopavel

Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.

A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.

Para ônibus

Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.

Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.

Evolução

Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.

Fonte: Assessoria Coopavel
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