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2º Encontro Pet será neste sábado em Chapecó

Realizado pelo Nucleovet, evento debate saúde mental, qualidade de vida e doenças transmitidas por vetores.
 

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Presidente do Nucleovet, Lucas Piroca: "Desde sua fundação, o Nucleovet tem a finalidade de promover o aperfeiçoamento da classe médica-veterinária e zootécnica, unir e defender os profissionais da área e conscientizar a população sobre o importante papel que esses profissionais desempenham"

Oferecer informações e conhecimentos aos profissionais da Medicina Veterinária sobre o segmento de pequenos animais. Com esse objetivo, o Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) realiza o 2º Encontro Pet, neste sábado (22), na sede da entidade, em Chapecó (SC), das 13h30 às 18 horas.

Esta edição contempla três palestras. A programação inicia com recepção dos participantes e abertura. Às 14 horas, ocorrerá a palestra “Síndrome de Burnout e saúde mental: a vida pede pausas”, com a psicóloga Marcia Regina Favaretto Guaragni. Na sequência, às 15 horas, o médico veterinário Italmar Teodorico Navarro explanará sobre “Qualidade de vida para sobreviver em tempos difíceis”. Após o intervalo, às 16h30, o médico veterinário Paulo Tabanez palestrará sobre “Doenças transmitidas por vetores”.

De acordo com um dos integrantes da Comissão Organizadora, Guilherme Dallago Pioczcovski, o Encontro Pet promove conhecimento sobre temas relevantes com palestrantes renomados. “Entre os objetivos do Nucleovet estão atender as demandas e necessidades dos colegas, trazer educação continuada de qualidade e acessível, abrir espaço para debate de questões importantes, contribuindo para melhorar o atendimento clínico, a gestão, entre outros aspectos. O evento também auxilia para congregar médicos veterinários”, expõe.

O presidente do Nucleovet, Lucas Piroca, frisa que o Encontro Pet foi lançado neste ano e que a primeira edição ocorreu em março passado, com avaliação positiva dos participantes. Enfatiza que o evento segue uma das missões do Nucleovet, que é de selecionar, estruturar e apresentar uma programação de alto nível, capaz de sintetizar os mais recentes avanços da ciência e da tecnologia, como também conhecimento na área de desenvolvimento humano, e colocá-los ao alcance dos participantes. “Desde sua fundação, o Nucleovet tem a finalidade de promover o aperfeiçoamento da classe médica-veterinária e zootécnica, unir e defender os profissionais da área e conscientizar a população sobre o importante papel que esses profissionais desempenham”, conclui Lucas.

Marcia Regina Favaretto Guaragni falará sobre saúde mental – Fotos: Divulgação/Nucleovet

Haverá ainda, neste ano, a 3ª edição do Encontro Pet, que ocorrerá no dia 18 de novembro.

Conheça os palestrantes 

Marcia Regina Favaretto Guaragni é graduada em Psicologia pela Unochapecó, tem formação Sistêmica em Terapia de Casal e Família pela Clínica Elo, de Passo Fundo, especialização em Psicologia Jurídica pela Unochapecó, especialização em Terapias Cognitivo-Comportamental pela Unochapecó e formação em Terapia do Esquema pelo Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental (CETCC), de São Paulo.

Italmar Teodorico Navarro é professor associado na Universidade Estadual de Londrina (UEL), onde atua na disciplina de Zoonoses e Higiene dos Alimentos e Planejamento Sanitário para graduação em Medicina Veterinária e na pós-graduação (residência, mestrado e doutorado). Graduou-se em Medicina Veterinária na UEL, tem especialização em Saúde Pública pela Escola de Saúde Pública do Paraná (ESP), mestrado em Ciências de Alimentos pela UEL e doutorado em Epidemiologia Experimental Aplicada as Zoonoses pela Universidade de São Paulo (USP).

Italmar Teodorico Navarro explanará sobre qualidade de vida

É pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) nas áreas de Protozoologia e Saúde Pública, fez estágios em Washington State University, em Pullman, nos Estados Unidos, e em Moredun Research Institute, em Edimburgo, na Escócia.

Paulo Tabanez é médico veterinário infectologista, imunologista, clínico e cirurgião geral. Graduou-se pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). É diretor da Clínica Veterinária Tabanez, em Brasília, e pós-graduado em clínica médica, cirúrgica e oncologia de pequenos animais e é mestre em imunologia/infectologia pela Universidade de Brasília (Brasília).

Paulo Tabanez palestrará sobre doenças transmitidas por vetores

É docente em diversos programas de pós-graduações no Brasil, autor de publicações e capítulos de livros. Ministrou inúmeras palestras e cursos em encontros científicos nacionais e internacionais nas áreas de clínica médica, medicina interna, doenças infecciosas, leishmaniose, imunologia de pequenos animais. É membro fundador do Brasileish, Grupo de Estudos em Leishmaniose Animal.

Inscrições

As inscrições online encerraram, mas poderão ser feitas no dia do evento, com investimento de R$ 300 para profissionais e R$ 220 para estudantes.

Programação do 2º Encontro Pet

Sábado (22)

13h30: Recepção e abertura

14 horas: Síndrome de Burnout e saúde mental: a vida pede pausas

Palestrante: Marcia Regina Favaretto Guaragni

15 horas: Qualidade de vida para sobreviver em tempos difíceis

Palestrante: Italmar Teodorico Navarro

16 horas: Intervalo com coffee break

16h30: Doenças transmitidas por vetores

Palestrante: Paulo Tabanez

18 horas: Encerramento com happy hour

Fonte: Assessoria Nucleovet

Pet No CFMV

CRMV-RJ protocola pedido de isenção total à anuidade do ano em que ocorra parto, adoção ou gestação não levada a termo

Medida representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Como parte do compromisso do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) em promover uma prática profissional cada vez mais humanizada e inclusiva, o presidente Diogo Alves protocolou no dia 07 de março, junto ao Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), um pedido para a concessão de isenção total correspondente à anuidade de mulheres inscritas no sistema CFMV/CRMVs no ano em que ocorra o parto, adoção ou gestação não levada a termo.

Essa medida, prometida durante a campanha da chapa eleita para o período de 2023-2026, representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.

Ao promover essa isenção, o CRMV-RJ demonstra sua sensibilidade às necessidades individuais dos profissionais, bem como seu compromisso em criar um ambiente de trabalho mais acolhedor e justo para todos.

Esta iniciativa também é apresentada durante o Mês Internacional da Mulher, reafirmando o compromisso desta autarquia com a igualdade de gênero e com a promoção de condições mais favoráveis para a atuação das mulheres na Medicina Veterinária e na Zootecnia.

Fonte: Assessoria CRMV-RJ
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Pet

Pets também podem desenvolver transtornos mentais e emocionais

É preciso entender as particularidades dos animais, as causas e os sinais comportamentais de que algo não está bem

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Inúmeras pesquisas apontam para o quadro de saúde mental da população humana, conscientizando sobre a necessidade de cuidados para garantir o bem-estar emocional dos indivíduos e da sociedade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) inclusive publicou o Informe Mundial de Saúde Mental (2022) e alertou que, em 2019, quase um bilhão de pessoas viviam com algum transtorno mental, a principal causa de incapacidades.

Porém, transtornos mentais e emocionais não são exclusividade dos humanos. Os pets também podem desenvolvê-los, principalmente ansiedade, reatividade, agressividade, medo/fobia, comportamento compulsivo e dermatites. “Os animais de estimação têm emoções e elas devem ser compreendidas e respeitadas. É preciso atender às necessidades emocionais do pet e ficar atento caso haja mudança de comportamento do animal, procurando assistência especializada quando algo fora do comum acontecer”, comenta a médica-veterinária comportamental, Dani Graziani.

As situações que mais geram desconforto para eles estão relacionadas a mudanças, como de casa ou de rotina, à perda de um ente da família ou até mesmo à senilidade, processo de envelhecimento que vem acompanhado de desafios físicos e emocionais, como diminuição da visão, da audição e do olfato, dificuldade de locomoção, irritabilidade, desorientação, perda de memória, entre outros fatores que os deixam mais vulneráveis. “São muitos os sinais que podem identificar que o animal de estimação não está bem, como um cão tranquilo apresentar agressividade ou um pet que fazia seu xixi no lugar certo começar a fazê-lo em outro lugar. É importante acolher em vez de ficar bravo, pois ele está demonstrando que precisa de ajuda e o apoio é essencial para o processo de cura”, aconselha a veterinária.

De olho na prevenção

A atividade física impacta diretamente na saúde física e mental dos animais. “Os cães precisam correr, caminhar e explorar ambientes. Um passeio diário de vinte minutos já acalma e ajuda no gasto de energia, na socialização, na perda de peso e na manutenção da massa muscular”, indica a médica-veterinária Farah de Andrade.

A falta de brinquedos e de interação também pode trazer prejuízos, assim como um ambiente muito agitado ou monótono demais. “O ideal é manter uma rotina equilibrada entre atividades, brincadeiras e descanso, para se evitar o estresse e a ansiedade. Dar mais atenção ao pet é fundamental para o bem-estar dele”, conta Farah.

Colocar em prática o enriquecimento ambiental, ou seja, adaptar o lar para proporcionar uma rotina mais saudável e prazerosa ao pet, com estímulos mentais, físicos e sensoriais, auxilia a prevenir o tédio, reduzir o estresse e promover um comportamento equilibrado.

Para dar certo, é preciso conhecer o animal de estimação, seus gostos e preferências. Para os gatos, é possível instalar prateleiras nas paredes, nichos, redes, arranhadores e deixar brinquedos em locais estratégicos. Já para os cachorros, além dos brinquedos, incluir atividades que estimulam o olfato, treinamento cognitivo e socialização são algumas formas de deixar o ambiente mais interativo.

Tratamento em forma de petisco

Medicar um animal nem sempre é uma tarefa fácil, sendo, muitas vezes, um fator de grande estresse, especialmente para os felinos. Para isso existem soluções como os medicamentos manipulados em formas farmacêuticas que facilitam a administração, como biscoitos, caldas ou molhos, pastas orais e géis transdérmicos. As apresentações orais podem ainda ser flavorizadas com sabores como bacon, caramelo, leite condensado, frango entre diversos outros que atraem os pets. “O gel transdérmico é aplicado na pele do animal e sua aplicação mais parece um carinho. Já um biscoito com sabor é como um petisco, um mimo. Muitos pacientes chegam a ‘pedir’ mais”, comenta Farah.

Os medicamentos manipulados também costumam ser a principal alternativa para a prevenção ou o tratamento de transtornos mentais devido à possibilidade de combinação de ativos num mesmo medicamento, manipulado na dose exata para o peso do animal, além dos diferenciais de flavorização e apresentação.

“Florais de Bach e fitoterápicos como valeriana, kawa-kawa, passiflora, L-triptofano e melatonina são algumas opções que podem ser prescritas em casos como insônia, estresse ou ansiedade. Medicamentos controlados, geralmente indicados para casos mais complexos, também podem ser manipulados, como fluoxetina, sertralina e clomipramina”, comenta Farah, ressaltando que somente um médico-veterinário está apto a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso.

Fonte: Assessoria DrogaVET
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Instituto da UEL completa um ano com 84 cientistas em busca de vacina contra toxoplasmose

No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.

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Coordenador do INCT-Toxoplasmose, professor João Luis Garcia: "A vacina nacional se encontra em estágio de ensaio pré-clínico" - Foto: Pedro Livoratti/Agência UEL

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Toxoplasmose (INCT), do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), comemora um ano de atividades com 70 pesquisadores brasileiros e 14 estrangeiros provenientes de 32 instituições conectados. As atividades do grupo começaram em março de 2023, logo após a UEL ser contemplada na Chamada 58/2022 do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), do CNPq, que financia pesquisas de alto impacto, com investimento de R$ 5 milhões.

No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.

A toxoplasmose é uma zoonose que afeta a saúde pública brasileira. Recentemente, em 2018, houve um surto da doença em Santa Maria (RS), com um óbito. Outra manifestação intensa do parasita ocorreu em Santa Isabel do Ivaí, no Noroeste do Paraná. O protozoário pode ser encontrado em fezes de gato e alimentos contaminados e pode causar graves complicações em gestantes e pessoas com o sistema imunológico debilitado.

As pesquisas do INCT têm foco na prevenção, daí a importância da criação de um kit rápido. Além desse esforço, os pesquisadores têm projeto para o desenvolvimento da primeira vacina brasileira contra toxoplasmose. O imunizante é utilizado em ovinos e caprinos apenas no Reino Unido, Irlanda, França e Nova Zelândia. A vacina nacional se encontra em estágio de ensaio pré-clínico. O imunizante deverá ser aplicado em gatos (que contaminam o meio ambiente por meio das fezes) e em suínos (que podem transmitir a doença pelo consumo da carne mal passada).

O coordenador do Instituto, João Luis Garcia, do Departamento de Medicina Veterinária e Preventiva (DMVP), afirma que o projeto foca na chamada Saúde Única, focando em ferramentas que possam fortalecer medidas preventivas, de forma conciliada com a sustentabilidade. O público-alvo das medidas preventivas envolve crianças e gestantes. “Outra preocupação é quanto aos animais de produção, já que a doença não pode ser constatada na inspeção sanitária”, afirma.

Por meio do INCT Toxoplasmose, a estudante Ana Clésia da Silva viajou em agosto do ano passado para os Estados Unidos, onde aprofunda pesquisas sobre a doença na Universidade Estadual da Carolina do Norte (NCSU), considerado um importante centro de pesquisa da doença.

Pesquisadores interessados ainda podem submeter seus projetos para avaliação. As propostas podem ser enviadas para o portal do Instituto.

Fonte: AEN-PR
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