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VOZ DO COOP

Suínos / Peixes Em Marechal Cândido Rondon (PR)

2º Dia do Suinocultor O Presente Rural será na próxima semana

Evento de destaque no setor suinícola combina participação presencial e transmissão ao vivo para proporcionar um dia de palestras e compartilhamento de conhecimentos.

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Na próxima semana, dia 20 de julho, o Jornal O Presente Rural, em parceria com a Frimesa, realiza a 2ª edição do Dia do Suinocultor, em Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná. O evento, que se destina a produtores, líderes do setor e profissionais envolvidos na cadeia produtiva da suinocultura, será realizado em formato híbrido, combinando participação presencial para convidados e transmissão ao vivo pelos canais de O Presente Rural no Facebook e no YouTube.

Com o objetivo de impulsionar uma suinocultura mais sustentável e adaptada aos desafios atuais, o Dia do Suinocultor contará com um dia repleto de palestras, painéis, debates e compartilhamento de informações. Os participantes terão a oportunidade de se atualizar sobre as tendências, inovações e melhores práticas da cadeia suinícola, além de discutir questões-chave, soluções e estratégias para o desenvolvimento contínuo do setor.

Diretor de O Presente Rural, Selmar Frank Marquesin: “Estamos animados e temos certeza de que o evento será uma grande oportunidade de aprender mais sobre a suinocultura, que é um dos pilares fortes do agronegócio brasileiro” – Foto: Sandro Mesquita/OP Rural

O diretor do Jornal O Presente Rural, Selmar Frank Marquesin, enaltece que o excelente retorno da primeira edição do Dia do Suinocultor evidenciou a necessidade de  ampliar o evento com a participação de mais profissionais. “Para esta segunda edição, dobramos o número de convidados em nosso evento presencial. É uma forma de atender mais suinocultores durante o dia de palestras. Serão aproximadamente 300 produtores inseridos em um dia intenso de palestras, aprendizado e troca de informações. Além disso, pretendemos aumentar o alcance no on-line”, informa.

Programação

O evento contará com renomados palestrantes que abordarão temas relevantes, proporcionando insights valiosos para os participantes. Entre os destaques da programação estão palestras sobre o mercado de carnes, os desafios sanitários da suinocultura, a importância da mão de obra, a nutrição de suínos e os impactos da sanidade na produção e abate de suínos. “Os temas que serão abordados nas palestras foram cuidadosamente elaboradas junto com o corpo técnico da área de suínos da Frimesa e são direcionados para produtores, gerentes e assistentes técnicos. Estamos animados e temos certeza de que o evento será uma grande oportunidade de aprender mais sobre a suinocultura, que é um dos pilares fortes do agronegócio brasileiro”, declara Selmar.

A transmissão ao vivo pode ser acessada clicando neste link. A live permitirá que profissionais de todo o país e até mesmo do exterior tenham acesso às informações e conhecimentos compartilhados durante o evento. Essa abordagem híbrida reforça o compromisso do jornal em promover a disseminação ampla de conhecimento e fortalecer a comunidade suinícola.

A programação do evento começa às 08h15, com a abertura e o início das transmissões. Em seguida, às 09 horas, o diretor presidente executivo na Frimesa, Elias Zydek, abre o ciclo de palestras compartilhando informações sobre o status dos abates na Unidade Frigorífica de Assis Chateaubriand (PR).

Logo depois, às 09h20, o diretor de Mercados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Luis Rua, traz uma palestra sobre o mercado de carnes, apresentando o cenário atual e as perspectivas futuras para a carne suína. Com sua vasta experiência e formação em Economia Internacional, ele proporcionará insights valiosos para os participantes.

Às 10 horas é a vez de Ricardo Lipke, médico-veterinário especializado em Sanidade Animal, compartilhar seu conhecimento sobre os desafios sanitários da suinocultura. Com sua ampla experiência em empresa multinacional de saúde animal, ele aborda questões fundamentais para garantir a saúde dos animais e a eficiência da produção.

Após um breve intervalo para o coffee break às 10h40, o evento continua com a palestra de Tiago Feldens Paranhos, médico-veterinário com vasta experiência na agroindústria e extensão rural, que discute a importância da mão de obra na suinocultura.

Na sequência, às 11h40, Cesar Garbossa, renomado professor com formação em Ciências Veterinárias e doutorado em Zootecnia, aborda o papel crucial da nutrição frente aos desafios sanitários da suinocultura. Com foco em Produção e Nutrição de Suínos, suas análises e recomendações contribuem para a busca de soluções eficazes.

Após o intervalo para o almoço, as atividades serão retomadas às 14 horas com a palestra de César Feronato, médico-veterinário e mestre em Ciência e Sanidade Animal. Ele apresenta informações sobre o fluxo de produção e o impacto na sanidade dos animais, destacando a importância de práticas adequadas para garantir a saúde e o bem-estar dos suínos.

Em seguida, às 14h40, Gustavo Freire Resende Lima, zootecnista com ampla experiência em sistemas de produção de suínos, aborda o conceito de “Máximo Valor da Carcaça Suína”, explorando estratégias para otimizar a produção e agregar valor ao produto final.

E às 15h20 o médico-veterinário e gerente de Suprimentos de Suínos na Frimesa, Valdecir Mauerwerk, traz uma palestra sobre os impactos da sanidade na produção e abate de suínos. Sua experiência e conhecimento contribuem para uma compreensão aprofundada dos desafios e soluções nessa área.

O Dia do Suinocultor chega ao seu encerramento às 16 horas, após um dia repleto de palestras, troca de informações e oportunidades de aprendizado.

Somando forças com O Presente Rural

Realizado pelo Jornal O Presente Rural, em parceria com a Frimesa, o Dia do Suinocultor conta com patrocínio diamante ADM, Agroceres Pic, Boehringer Ingelheim, Danbred Brasil, Inobram Automações e MSD Saúde Animal; ouro da Agronutri, Alivira, INATA, Mig-PLUS, Salus, Vetanco e Polinutri; prata da Anpario, Biotecno, Construsui, Crystal Spring, GD Brasil, Imeve, Nnatrivm, Núttria, Oligo Basics e Suiaves. E o coffee break terá patrocínio exclusivo da Vaxxinova.

Fonte: O Presente Rural

Suínos / Peixes

Embaixador da Coreia do Sul visita indústrias da C.Vale

Iniciativa pode resultar em novos negócios no segmento carnes da cooperativa

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Visitantes conheceram frigorífico de peixes - Fotos: Assessoria

A C.Vale recebeu, no dia 25 de abril, o embaixador da Coreia do Sul, Lim Ki-mo, e o especialista de negócios da embaixada sul-coreana, Rafael Eojin Kim. Eles conheceram os processos de industrialização de carne de frango, de peixes e da esmagadora de soja, além da disposição dos produtos nos pontos de venda do hipermercado da cooperativa, em Palotina.

O presidente da C.Vale, Alfredo Lang, recepcionou os visitantes e está confiante no incremento das vendas da cooperativa para a Coréia do Sul. “É muito importante receber uma visita dessa envergadura porque amplia os laços comerciais entre os dois países”, pontuou. Também participaram do encontro o CEO da cooperativa, Edio Schreiner, os gerentes Reni Girardi (Divisão Industrial), Fernando Aguiar (Departamento de Comercialização do Complexo Agroindustrial) e gerências de departamentos e indústrias.

O embaixador Lim Ki-Mo disse ter ficado admirado com o tamanho das plantas industriais e a tecnologia do processo de agroindustrialização da cooperativa. “Eu sabia que a C.Vale era grande, mas visitando pessoalmente fiquei impressionado. É incrível”, enfatizou o embaixador, que finalizou a visita cantando em forma de agradecimento pelo acolhimento da direção e funcionários da C.Vale.

 

Fonte: Assessoria CVale
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Suínos / Peixes

Doença do edema em suínos: uma análise detalhada

Diagnóstico da doença pode ser desafiador devido à rápida progressão da condição e à sobreposição de sintomas com outras enfermidades.

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Foto e texto: Assessoria

A doença do edema (DE) é um importante desafio sanitário em nível global na suinocultura. Com alta prevalência a patologia ocasiona perdas econômicas ao setor associadas, principalmente, com a morte súbita de leitões nas fases de creche e recria.

A doença foi descrita pela primeira vez na literatura por Shanks em 1938, na Irlanda do Norte, ao mesmo tempo que Hudson (1938) registrava sua ocorrência na Inglaterra.

Ao pensarmos no controle da enfermidade, a adoção de medidas de manejo adequadas desempenha um papel fundamental na prevenção da disseminação do Escherichia coli, o agente causador da DE.  Desta forma, é essencial reforçar práticas, como o respeito ao período de vazio sanitário durante a troca de lotes, a limpeza e desinfecção regular de todos os equipamentos e baias ocupadas com produtos adequados, e a garantia de que as baias estejam limpas e secas antes da introdução dos animais. Embora possam parecer simples, a aplicação rigorosa dessas ações é indispensável para o sucesso do manejo sanitário.

A toxinfecção característica pela DE é causada pela colonização do intestino delgado dos leitões por cepas da bactéria Escherichia coli produtoras da toxina Shiga2 (Vt2e) e que possuem habilidade de aderência às vilosidades intestinais, sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade em suínos, resultando em perdas econômicas significativas e impactos negativos na indústria suinícola.

Durante a multiplicação da bactéria (E.coli) no trato gastrointestinal dos suínos, a toxina Shiga 2 (Vt2e) é produzida e absorvida pela circulação sistêmica, onde induz a inativação da síntese proteica em células do endotélio vascular do intestino delgado, em tecidos subcutâneos e no encéfalo. A destruição das células endoteliais leva ao aparecimento do edema e de sinais neurotóxicos característicos da doença (HENTON; HUNTER, 1994).

Como resultado, ocorre extravasamento de fluido para os tecidos circundantes, resultando em edema, hemorragia e necrose, especialmente no intestino delgado. Além disso, a toxina pode desencadear uma resposta inflamatória sistêmica, exacerbando ainda mais os danos aos tecidos e órgãos afetados.

Os sinais clínicos da doença do edema em suínos variam em gravidade, mas frequentemente incluem, incoordenação motora com andar cambaleante que evolui para a paralisia de membros, edema de face, com inchaço bem característico das pálpebras, edema abdominal e subcutâneo, fezes sanguinolentas e dificuldade respiratória. O edema abdominal é uma característica marcante da doença, muitas vezes resultando em distensão abdominal pronunciada. Além disso, os suínos afetados podem apresentar sinais neurológicos, como tremores e convulsões, em casos graves.  Em toxinfecções de evolução mais aguda, os animais podem ir a óbito sem apresentar os sinais clínicos da doença, sendo considerado morte súbita.

O diagnóstico da doença do edema em suínos pode ser desafiador devido à rápida progressão da condição e à sobreposição de sintomas com outras doenças. No entanto, exames laboratoriais, como cultura bacteriana do conteúdo intestinal ou de swabs retais podem ajudar a identificar a presença. Quando há alto índices de mortalidade na propriedade, pode se recorrer a técnicas de necropsia, bem como a histopatologia das amostras de tecidos intestinais, sobretudo a identificação do gene da Vt2e via PCR, para o diagnóstico definitivo da doença

O tratamento geralmente envolve a administração de antibióticos, como penicilina ou ampicilina, para combater a infecção bacteriana, juntamente com terapias de suporte, como fluidoterapia e controle da dor.

Embora tenhamos métodos diagnósticos eficientes, o tratamento da doença do edema ainda é um desafio recorrente nas granjas. Sendo assim, prevenir a entrada da doença do edema no rebanho ainda é a melhor opção. Uma dieta rica em fibras, boas práticas de manejo sanitário, evitar situações de estresse logo após o desmame e a prática de vacinação são estratégias eficazes quando se diz respeito à prevenção (Rocha, 2016). Borowski et al. (2002) demonstraram, por exemplo, que duas doses de uma vacina composta por uma bactéria autógena contra E. coli, aplicadas em porcas e em leitões, foram suficientes para obter uma redução da sintomatologia e mortalidade dos animais acometidos.

A doença do edema em suínos representa um desafio significativo para a indústria suinícola, com sérias implicações econômicas e de bem-estar animal. Uma compreensão aprofundada dos mecanismos subjacentes à patogênese da doença, juntamente com a implementação de medidas preventivas e de controle eficazes, é essencial para minimizar sua incidência e impacto. Ao adotar uma abordagem integrada os produtores podem proteger a saúde e o bem-estar dos animais, ao mesmo tempo em que promovem a sustentabilidade e a rentabilidade da indústria suína.

Referências bibliográficas podem ser solicitadas pelo e-mail gisele@assiscomunicacoes.com.br.

Fonte: Por Pedro Filsner, médico-veterinário gerente nacional de Serviços Veterinários de Suínos da Ceva Saúde Animal.
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Suínos / Peixes

Brasil detém 32% do mercado global de cortes congelados de carne suína

Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná divulgou, na quinta-feira (25), o Boletim de Conjuntura Agropecuária, trazendo um panorama abrangente dos setores agrícolas e pecuários referente à semana de 19 a 25 de abril. Entre os destaques, além de ampliar as informações sobre a safra de grãos, o documento traz dados sobre a produção mundial, nacional e estadual de tangerinas.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a produção global de tangerinas atingiu a marca de 44,2 milhões de toneladas em 2022, espalhadas por uma área de 3,3 milhões de hectares em 68 países. A China, indiscutivelmente, lidera nesse cenário, com uma contribuição de 61,5% para as colheitas mundiais e dominando 73,1% da área de cultivo da espécie. O Brasil, por sua vez, figura como o quinto maior produtor, com uma fatia de 2,5% das quantidades totais.

No contexto nacional, o Paraná se destaca, ocupando o quarto lugar no ranking de produção de tangerinas. Cerro Azul, situado no Vale do Ribeira, emerge como o principal centro produtor do país, respondendo por 9,2% da produção e 8,4% do Valor Bruto de Produção (VBP) nacional dessa fruta. Não é apenas Cerro Azul que se destaca, mas outros 1.357 municípios brasileiros também estão envolvidos na exploração desse cítrico.

Cortes congelados de carne suína

Além das tangerinas, o boletim também aborda a exportação de cortes congelados de carne suína, um mercado no qual o Brasil assume uma posição de liderança inegável. Detentor de cerca de 32% do mercado global desses produtos, o país exportou aproximadamente 1,08 bilhão de toneladas, gerando uma receita de US$ 2,6 bilhões. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com uma participação de 29%, seguidos pela União Europeia (23%) e pelo Canadá (15%).

No cenário interno, Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

 

Fonte: Com informações da AEN-PR
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