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24º SBSA debate Influenza aviária e Salmonelas

Ferramentas de investigação, prevenção e controle são imprescindíveis para o enfrentamento de doenças na avicultura.

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Médicos-veterinários da Cidasc salientaram a importância da notificação dos casos para combater com eficácia quaisquer focos da doença - Fotos: Divulgação/MB Comunicação

A prevenção e o controle de zoonoses na avicultura requer estratégias assertivas para garantir a saúde das aves e uma produção eficiente. No bloco sanidade, do 24º Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA), especialistas da área debateram sobre o enfrentamento à Influenza Aviária e o controle de Salmonelas.

 Médico-veterinário Diego Rodrigo Torres Severo explicou que foi realizada uma força-tarefa para eliminar com a maior agilidade possível o foco de Influenza aviária identificado em Santa Catarina 

Os médicos-veterinários Diego Rodrigo Torres Severo e José Henrique de Oliveira explanaram sobre o plano de contingência executado pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) para erradicar, no ano passado, um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves de subsistência registrado em Maracajá, no litoral sul de Santa Catarina.

Os representantes da Cidasc apresentaram detalhes sobre a propriedade onde o caso de IAAP foi identificado, a linha de tempo das ações tomadas pela equipe durante o atendimento de contingência, desde a notificação à finalização do caso, o trabalho de campo com o produtor e as ferramentas de controle adotadas.

Foi formada uma força-tarefa entre médicos veterinários, técnicos agropecuários e auxiliares operacionais para atuar na operação. “Conseguimos eliminar esse foco em uma ação de 24 horas, o que é inédito no país, e desencadeamos outras ações, dando o caso por encerrado em menos de 10 dias”, explicou Diego.

Segundo o médico-veterinário José Henrique de Oliveira as medidas adotadas para erradicar o foco de Influenza Aviária seguiram protocolos nacionais e internacionais 

De acordo com José, foi realizada inspeção de propriedades rurais e urbanas com ou sem aves num raio de 10 km. Ao todo, foram fiscalizadas 1.517 propriedades. Todas as medidas sanitárias adotadas tiveram por base os protocolos nacionais e internacionais para erradicação da Influenza Aviária.

Desde então, três missões internacionais foram realizadas em Santa Catarina, pelo Japão, Reino Unido e Coreia do Sul, para avaliar as condições de regionalização para a IAAP. O objetivo é evitar que, em caso de detecção de algum foco de Influenza em granjas comerciais, a restrição seja regionalizada e não comprometa toda a exportação do estado.

A Influenza Aviária é uma doença altamente contagiosa, que pode acometer tanto aves domésticas quanto silvestres. Diego reforçou a importância de que seja feita o mais rápido possível a notificação à Cidasc sempre que os sintomas compatíveis com a doença sejam identificados nas aves, como sinais respiratórios e neurológicos, dificuldade respiratória, andar cambaleante, torcicolo, mortalidade alta e súbita. Lembrando que o produtor será indenizado.

Controle de salmonelas

A Salmonella é uma bactéria que afeta um grande número de espécies de animais, com alto impacto na cadeia avícola. O médico-veterinário e coordenador geral de Prevenção e Vigilância em Saúde Animal (CGVSA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Fernando Ferreira, apresentou metodologias de investigação de fatores de risco para o controle dessas doenças infecciosas.

Fernando Ferreira abordou metodologias para a prevenção e o controle de Salmonelas

Segundo Fernando, para entender de que forma se dá a incidência das Salmonelas e instituir medidas corretivas eficazes, é necessário aplicar uma metodologia de investigação precisa.

Para controlar a Salmonella, prevenção é a palavra-chave e a adoção de práticas de biosseguridade será uma aliada nessa missão. “A eficácia da biosseguridade se dá justamente pela adoção de um conjunto de procedimentos operacionais que visam prevenir, controlar e limitar a exposição das aves a agentes causadores da doença, uma vez que esses agentes são de origem multifatorial”.

O especialista trouxe ao Simpósio um protocolo realizado em estabelecimentos avícolas de Santa Catarina, com o objetivo de identificar fatores de risco para a Salmonela, por meio de estudo de caso-controle. A amostragem em questão buscou relacionar a presença da Salmonella sp. em granjas envolvidas em surtos identificados no período do desenvolvimento do estudo, usando um questionário estruturado para investigação.

Médico-veterinário e coordenador geral de Prevenção e Vigilância em Saúde Animal do Mapa, Fernando Ferreira, destacou que a adoção de práticas de biosseguridade são fundamentais para combater as Salmonelas

Investigações desta origem podem ser feitas, segundo Fernando, por métodos como estudo de coorte e de caso-controle. “A investigação de causalidade é crucial para a tomada de decisão com melhor eficácia em problemas multicausais. Se você não quer desperdiçar tempo e recursos para saber onde deve atuar para controlar um problema que é endêmico, precisa utilizar metodologias multicausais e métodos estatísticos adequados”, encerrou.

15ª Poultry Fair

Em paralelo ao 24º SBSA, ocorre a 15ª Poultry Fair. A feira reúne as principais empresas do setor e, além de permitir o networking com fornecedores, apresenta produtos e inovações na avicultura.

Apoio

O 24º SBSA tem apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina (CRMV-SC), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Prefeitura de Chapecó e da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc).

Fonte: Assessoria SBSA

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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CBNA – Cong. Tec.

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