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1º Custo Referencial para Produção de Ração é construído durante o SAPIA 2013


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O SAPIA – Sistema de Aperfeiçoamento da Indústria de Alimentos – promoveu nos dias 4 e 5 de Setembro em Maringá, PR, o Seminário Internacional de Produção de Ração.  Durante o evento, patrocinado pela Adisseo, os participantes puderam desenvolver um guia de valores de produção para fábricas de 5 mil a 40 mil tons/mês de ração.
Gestão de pessoas, procedimentos e custo de produção foram os três temas chaves do Seminário Internacional: Gestão da Produção de Ração, evento mais recente da série SAPIA – Sistema de Aperfeiçoamento da Indústria de Alimentos.  Não é por acaso que os assuntos, dinâmicos e que exigem constante atualização por parte dos profissionais do setor de tecnologia em fabricação de alimentos para animais, atraíram um público bastante interessado de 135 participantes no mês passado em Maringá (PR).
“Os temas foram escolhidos tendo por base as demandas vindas do pessoal que atua nas fábricas, em termos de liderança, conhecimentos sobre novos conceitos e procedimentos operacionais, equipamentos etc., e a construção do 1º Custo Referencial de Produção para balizar o trabalho em cada fábrica”, informa o coordenador do SAPIA, Francisco Navas.
As apresentações e os debates foram conduzidos por palestrantes de renome internacional, com foco na troca de conhecimento entre os profissionais presentes. Com essas características, o SAPIA 2013 demonstrou mais uma vez seu valor principal: promover a atualização e o aprimoramento dos profissionais, preservando o know how e a individualidade das empresas. Não por acaso foi considerado ótimo por 88% do público presente — gerentes de produção, chefes e supervisores de grandes e médias integrações, premixeiros, grandes fabricantes de equipamentos, pesquisadores, acadêmicos e consultores.
Os conhecimentos relativos ao ambiente relacional, comportamental e de liderança foram transmitidos por Jorge Covacs, cujo currículo abrange tanto a atuação na gerência de produção de uma grande empresa química como o cargo de diretor de recursos humanos. Covacs detalhou em sua apresentação os principais pontos que o líder deve cuidar no gerenciamento da força produtiva.
O futuro da fabricação de ração e como devemos estar preparados para enfrentar seus desafios foi o tema apresentado pelo Prof. Dr. Keith Behnke da Kansas State University. Ele debateu com a plateia os novos conceitos da escola americana e as novidades em equipamentos de produção. Especificamente abordou os seguintes elementos de produção: dosagem, moagem, mistura, adição de líquidos e peletização. Por sua vez, seu colega da “K-State”, o Prof. Sajid Alavi, aprofundou os temas relativos à extrusão e à expansão.
 
A construção do 1º Custo Referencial para Produção de Ração foi coordenada pelo experiente Eng. Antonio Klein. Atividade muito esperada pelos participantes, contou com a participação de 10 grupos de profissionais construindo planilhas de custos referentes a fábricas de 5.000, 20.000, 30.000 e 40.000 toneladas/mês. 
“Com as planilhas os participantes do SAPIA alcançaram o objetivo de se ter uma referência para os valores de produção de ração. Ela servirá para que eles saibam o quanto estão próximos de um custo padrão”, explica Francisco Navas. “A intenção da Adisseo é patrocinar e apoiar a atualização anual desse custo referencial, até acrescentando novas variáveis e novos valores que se fizerem necessários.”
Assim como em 2011, a edição 2013 do SAPIA ocorreu nos dias 4 e 5 de Setembro em Maringá (PR) junto com o II Congresso CBNA sobre Tecnologia da Produção de Alimentos para Animais, realizado em setembro. Os eventos se complementam: de um lado, o evento do Colégio Brasileiro de Nutrição Animal tem um caráter de “congresso”, com maior número de palestras e um leque mais amplo de assuntos; por sua vez, como já é tradição há mais de 10 anos, o SAPIA tem enfoque em poucos assuntos, com maior aprofundamento e prática em cada um deles. Daí a sinergia e complementaridade entre os dois eventos — um passeio sobre vários assuntos e mergulhos em alguns. Como sempre, o SAPIA resultou em debates interessantes trazendo muita aprendizagem para os participantes.
Saiba mais sobre o SAPIA 
Lançado oficialmente em 24 de fevereiro de 2000, o SAPIA (Sistema de Aperfeiçoamento da Indústria de Alimentos) nasceu da iniciativa de um grupo de profissionais que atuam no setor de alimentação animal, preocupados em desenvolver mecanismos eficazes para aprendizagem técnica e gerencial, utilizando as experiências dos próprios profissionais da área.
Desde seu início o SAPIA conta com a adesão de nomes importantes do mercado, incluindo agroindústrias, cooperativas, produtores de ração e premix, fornecedores de insumos e equipamentos etc., além de universidades, associações de classe, autarquias e entidades governamentais. A organização dos eventos cabe à Adisseo, um dos maiores fabricantes globais de aditivos nutricionais para animais.
Realizados em várias regiões do Brasil, os encontros proporcionados pelo SAPIA possuem um caráter de aprendizagem coletiva, com dinâmicas e metodologias específicas, nas quais o objetivo é a construção participativa do conhecimento. Utilizam-se atividades variadas — palestras, workshops, prática laboratorial etc.— sempre privilegiando o debate e o diálogo entre os participantes. Os temas tratados nos eventos são selecionados de acordo com as necessidades atuais dos profissionais do setor. Há uma atenção especial para que se alterne o perfil em cada módulo, intercalando temas diferentes.

Fonte: Ass. Imprensa da Adisseo

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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento

Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.

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Fotos: Claudio Neves

O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).

A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.

Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.

A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.

Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.

Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Fretes

Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento

Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.

Foto: Gilson Abreu

Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.

Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).

A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Conab
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.

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Fotos: Divulgação/Coopavel

Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.

A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.

Para ônibus

Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.

Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.

Evolução

Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.

Fonte: Assessoria Coopavel
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