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1º Congresso Nacional das Mulheres da Suinocultura será realizado em Foz do Iguaçu

Será um encontro inédito, organizado no centro da produção de carne suína da América Latina para destacar a força de criadoras, trabalhadoras, cientistas, mães e esposas de suinocultores que atuam em milhares de granjas da região.

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Foto: Arquivo/ OP Rural

É uma revolução que avança sem parar, marca cada vez mais profunda da cadeia produtiva do Agronegócio do Brasil, do exterior e do mercado de trabalho moderno. A força de trabalho das mulheres está em toda parte. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que 40% da mão de obra agrícola nos países são do sexo feminino. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) informa que em torno de um milhão de mulheres comandam trabalhos no campo. E o Ministério do Trabalho do Brasil estima que este número pode ser duas vezes maior quando soma as profissionais que atuam no segmento em indústrias, laboratórios, centros de pesquisas e universidades.

Este é o universo que vai dominar os debates do 1º Congresso Nacional das Mulheres da Suinocultura, momento inédito da cadeia produtiva da proteína mais consumida no planeta, que vai marcar época em novembro deste ano, em Foz do Iguaçu, no Paraná. O inovador ‘Espaço Pink’ destacará a força e experiência das criadoras, trabalhadoras, cientistas, mães e esposas dos suinocultores que atuam nas granjas do país inteiro, ajudando nos resultados da suinocultura latino-americana, responsável pela produção de quase sete milhões de toneladas de carne por ano.

Um estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), realizado em conjunto com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indica que, atualmente, elas administram mais de 30 milhões de hectares do Agro Brasil, algo como 8,4% das áreas rurais do país.
“Esse espaço é mais uma conquista das trabalhadoras brasileiras. Elas nunca foram estrelas de um evento de suinocultura no Brasil ou no exterior. Mas decidimos que chegou a hora de reconhecer a força delas como mola propulsora vital de todas as conquistas alcançadas no mundo da proteína de origem animal. O Congresso Nacional das Mulheres da Suinocultura vai mostrar tudo o que elas vêm fazendo por conta própria nas fazendas. Ou ao lado de filhos, maridos, parentes, além de colegas nas empresas e universidades”, explicou Flávia Roppa, Presidente da PORKEXPO LATAM 2023.

O 1º Congresso Nacional das Mulheres da Suinocultura será um dos pontos altos da programação da PORKEXPO LATAM 2023, encontro revolucionário, que vai debater de ponta a ponta a cadeia de carne suína produzida na América Latina, nos dias 7, 8 e 9 de novembro, em Foz do Iguaçu (PR), trazendo um cardápio inovador em termos de atividades, ações, conteúdo e público. Além de ofertar mais de vinte anos de experiência em eventos no setor da Suinocultura mundial.

Mais de vinte países representados, conteúdo com tradução simultânea para Inglês, Português e Espanhol, um dia inteiro dedicado ao nosso alimento sagrado, estampado em dois desafios saborosos. O Pork Butcher Challenger, uma disputa internacional entre profissionais açougueiros, que vai apresentar dezenas de cortes de carne suína de vários países e a eleição do ‘CORTE PORKEXPO LATAM 2023’. E um torneio surpreendente, envolvendo um prato que é uma paixão do brasileiro: a linguiça de porco. Uma banca de jurados reconhecidos e especializados em gastronomia vai votar na ‘Melhor Linguiça de Carne Suína do Brasil’, de olho nas baterias de confronto transmitidas por um telão.

Oportunidade única de atualização profissional, oferta de novas tecnologias para o mercado nacional e internacional, consolidação das marcas, formação de novas parcerias, conhecimento das concorrências, fechamento de bons e novos empreendimentos financeiros e produtivos, reciclagem profissional das equipes. Um evento absolutamente inédito para a Suinocultura mundial.

Fonte: Ascom

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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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Brasil lança plataforma sobre saúde dos solos e reforça liderança em agricultura sustentável

Ferramenta da Embrapa reúne mais de 56 mil análises e mostra que dois terços das áreas avaliadas no País apresentam solos saudáveis ou em recuperação.

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Foto: SAA SP

Foi lançada na última segunda-feira (17), na Agrizone, a Casa da Agricultura Sustentável da Embrapa durante a COP 30, em Belém (PA), a Plataforma Saúde do Solo BR – Solos resilientes para sistemas agrícolas sustentáveis. A cerimônia ocorreu no Auditório 1 e marcou a apresentação oficial da tecnologia criada pela Embrapa, que reúne pela primeira vez informações sobre a saúde dos solos brasileiros em um ambiente digital e de acesso público.

 

Na abertura, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou o simbolismo de apresentar a novidade dentro da Agrizone, espaço que abriga soluções de baixo carbono. “A Agrizone é o começo de uma nova jornada. Estamos mostrando para o mundo inteiro, de forma concreta, que temos tecnologia para desenvolver uma agricultura cada vez mais resiliente às mudanças climáticas”, afirmou.

Para ela, o lançamento reforça o protagonismo do Brasil como líder global em inovação sustentável para a agricultura e os sistemas alimentares.

A Plataforma disponibiliza dados de saúde do solo por estado e município e já reúne cerca de 56 mil amostras, provenientes de 1.502 municípios de todas as regiões do País. O sistema foi construído a partir da geoespacialização dos dados gerados pela BioAS – Bioanálise de Solos, explicou a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Ieda Mendes. A ferramenta permite filtros por estado, município, ano, culturas e texturas de solo, além de comparações entre diferentes cultivos. Também gera mapas e gráficos baseados nas funções da bioanálise, como ciclagem, armazenamento e suprimento de nutrientes.

Solos mais saudáveis e produtivos

Os primeiros mapas revelam que predominam no Brasil solos saudáveis ou em processo de recuperação. “Somando solos saudáveis e solos em recuperação, vemos que 66% das áreas analisadas apresentam condições muito boas de saúde. Apenas 4% das amostras representam solos doentes”, afirmou Ieda.

Mato Grosso lidera o número de amostras (10.905), seguido por Minas Gerais (9.680), Paraná (7.607) e Goiás (6.519). O município com maior participação é Alto Taquari (MT), com 1.837 amostras.

A pesquisadora também destacou a forte relação entre saúde do solo e produtividade. No Mato Grosso, a integração dos dados da BioAS com índices do IBGE mostrou que o aumento na proporção de solos doentes está diretamente associado à queda na produção de soja. “Cada 1% de aumento em solos doentes representa uma perda média de 3,1 kg de soja por hectare”.

Em contraste, análises exclusivamente químicas não apresentaram correlação com a produtividade atual, o que indica que o limite produtivo da agricultura brasileira está cada vez mais ligado à qualidade biológica dos solos.

Ieda ressaltou ainda a participação dos produtores na construção da ferramenta. “Temos contribuições que vão do Acre ao extremo sul do Rio Grande do Sul. Ter um trabalho publicado em revistas técnicas é muito bom, mas ver uma tecnologia sendo adotada em todo o Brasil é maravilhoso”, afirmou.

A expectativa é transformar a plataforma, no futuro, em um observatório nacional da saúde dos solos, capaz de gerar relatórios detalhados por município e conectar pesquisadores, laboratórios e agricultores.

A Plataforma Saúde do Solo BR foi desenvolvida com base nos dados da BioAS, tecnologia lançada em 2020 e criada pela Embrapa Cerrados em parceria com a Embrapa Agrobiologia. O método integra indicadores biológicos (atividade enzimática), físicos (textura) e químicos (fertilidade e matéria orgânica).

O banco de dados atual resulta de uma colaboração com 33 laboratórios comerciais de análise de solo, integrantes da Rede Embrapa e usuários da tecnologia.

Fonte: O Presente Rural com Embrapa Cerrados
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