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19º Simpósio da Soja Copasul: palestra destaca fertilidade de solo como pilar para a alta produtividade

Consultor Henry Sako, parceiro da Copasul no projeto Construindo Solos, fará apresentação com o tema “Manejo da fertilidade físico-biológica do solo: um dos pilares da resiliência e alta produtividade” no evento da próxima quarta-feira, dia 06/09.

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Foto: Divulgação

Qual lavoura nós queremos para esta safra? E em três anos, aonde queremos chegar? Ou em dez anos? Para o agricultor, é importante saber onde quer chegar para decidir qual caminho seguir. O engenheiro agrônomo Henry Sako sugeriu que provocar respostas para estes questionamentos é um dos objetivos de sua apresentação no Simpósio da Soja Copasul 2023, que será realizado na próxima quarta-feira, dia 6 de setembro, no espaço Arena Coliseu, localizado na Rua Kobe, nº 67, no Centro de em Naviraí.

Henry Sako é diretor da DK Ciência Agronômica, sócio da DataFarm e parceiro da Copasul no desenvolvimento de diversos trabalhos, entre eles o projeto Construindo Solos, que visa alcançar a estabilidade produtiva para os produtores rurais cooperados. “Quando se trata de construir produtividade e resiliência do ambiente de produção, todos os fatores são importantes e um dos passos importantes que temos que dar é justamente construir o carbono e a vida do solo”, observou Sako em entrevista à Copasul.

Sua palestra acontecerá durante a parte da manhã e abordará o tema “Manejo da fertilidade físico-biológica do solo: um dos pilares da resiliência e alta produtividade”, oferecendo conhecimento aos agricultores ao passo que demonstra na prática alguns dos resultados obtidos pelo Construindo Solos.

O consultor listou os tópicos da apresentação que será feita no simpósio.

– Quanto vale um solo coberto;

– Como nutrir a planta, nutrir as raízes e nutrir a vida do solo;

– Como cuidar da ‘pele do solo’, que é manter a cobertura verde o ano todo;

– Como ter o balanço positivo de nutrientes e, principalmente, de carbono;

– Como, por que e com quais critérios diversificar o sistema de produção;

– Como diagnosticar se o solo está ‘respirando’, ou seja, se está permitindo que infiltre água;

– E quando devemos subsolar ou recomeçar o plantio direto.

“Todos esses temas serão tratados na palestra”, adiantou Henry Sako.

Principais desafios para a safra 2023/2023

Em linhas gerais, o 19º Simpósio da Soja Copasul vai antecipar os principais desafios que já estão se desenhando para a safra 2023/24. Por conta da previsão de ocorrência do fenômeno meteorológico El Niño, o que significa probabilidade de excesso de chuvas, é possível que as lavouras enfrentem problemas com doenças, matocompetição e acamamento.

As palestras agendadas para o evento começam com as apresentações de resultados do trabalho dos consultores João Dantas e Henry Sako junto aos cooperados da Copasul, em um esforço coletivo para viabilizar a estabilidade produtiva das lavouras do sul de MS, trazendo respectivamente os temas “Práticas de manejo para a construção do solo” e “Manejo da fertilidade físico-biológica do solo: um dos pilares da resiliência e alta produtividade”.

O agrônomo Anderson Guido, gerente corporativo técnico do departamento agronômico da Copasul, também terá participação na parte da manhã, com a palestra “Construindo Solos: em busca de estabilidade e produtividade para os cooperados da Copasul”.

Depois, o consultor Luís Carregal fará sua palestra sobre manejo sanitário, em especial com o tema “Atualidades sobre resistência a fungicidas e manejo das doenças da soja”. Depois do almoço, o simpósio terá ainda a participação do doutor em agronomia Leandro Paiola, professor da UFPR, oferecendo alternativas para o controle de plantas daninhas, principalmente capim pé-de-galinha, na apresentação “Plantas Daninhas: como combater o pé-de-galinha e outras tragédias?”.

A programação técnica será concluída com o doutor em engenharia agronômica André Reis, professor de fisiologia vegetal da Unesp, dando dicas sobre como evitar problemas de estresse da planta, abordando “Manejo físico, químico e biológico para manejo de estresses e altas produtividades”.

Por fim, o “Capitão Nascimento da vida real”, Rodrigo Pimentel, autor dos livros Tropa de Elite I e II, que inspiraram os filmes homônimos, trará uma injeção de ânimo na palestra “Construindo Tropas de Elite”, para que os cooperados coloquem em prática o conhecimento adquirido.

Inscrições 

As inscrições para o 19º Simpósio da Soja Copasul são gratuitas e podem ser feitas ao acessar o site da cooperativa, copasul.coop.br. O evento tem como público principal cooperados e demais produtores rurais, além de receber profissionais da agricultura de modo geral. Em sua última edição, o encontro reuniu mais de 1.000 pessoas em Naviraí.

Neste ano, será permitida a participação de alunos de cursos técnicos relacionados à área agrícola e acadêmicos de instituições de ensino superior de ciências agrárias mediante apresentação de carteirinha de estudante. Caso não possuam, será exigido comprovante de matrícula em curso técnico ou uma declaração da instituição, em papel timbrado, confirmando que o aluno está realizando o curso, ou ainda apresentação do crachá utilizado para acesso às dependências das instituições de ensino.

 

Fonte: Assessoria

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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