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Notícias Em Santa Catarina

17º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas tem recorde de público

Mais de mil mulheres de cooperativas catarinenses participaram do evento.

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Mais de mil mulheres de cooperativas catarinenses participaram do encontro  - Foto: Divulgação/Ocesc

Aprendizado, integração e magia. Foi concluído, na última sexta-feira (23) o Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, em Florianópolis (SC). Em sua 17ª edição, o evento reuniu o maior público de todas as edições já realizadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Santa Catarina (Sescoop/SC). Mais de mil mulheres de cooperativas catarinenses participaram nessa retomada do encontro, que não era promovido desde 2019 devido à pandemia.

A relevância da mulher no sistema cooperativista e assuntos como, protagonismo, autoestima, autocuidado e valorização feminina foram os tópicos mais abordados nas palestras e oficinas práticas. Além disso, o evento contou com intervenções cênicas do grupo Espaço Sou Arte, que encantou o público presente. “As diferentes faces da mulher cooperativista” foi o tema do Encontro, que demonstra a diversidade das mulheres cooperativistas, cada uma com suas características individuais, mas com um aspecto em comum: o cooperativismo.

“O propósito desse encontro é a união do cooperativismo através das mulheres. Santa Catarina exerce um excelente trabalho com a mulher cooperativista. A participação delas tem gerado resultados positivos nas comunidades e cooperativas onde atuam. Hoje, mais de 1,2 milhão de mulheres são associados ao cooperativismo no Estado. Isso, no Brasil, é inédito”, ressaltou o presidente do Sistema OCESC, Luiz Vicente Suzin.

O governador em exercício, Moacir Sopelsa, esteve presente na solenidade de abertura. Presidente da Frente Parlamentar Cooperativista (Frencoop), Sopelsa declarou sua admiração pelo cooperativismo e reforçou o impacto do trabalho exercido pelas mulheres no setor. “Esse evento consolida a relevância das mulheres no cooperativismo. Eu conheci esse encontro quando tinha a participação de 200 mulheres. Hoje, são mais de 1.000 mulheres. Deixo os meus parabéns a todas essas mulheres cooperativistas” disse Sopelsa.

Protagonismo feminino

“Os cinco passos para o sucesso” foi o tema de abertura das palestras. A especialista em Poder Pessoal, mestre em Persuasão, Dani Amaral, propôs uma reflexão sobre como enfrentar os desafios, através do lema “eu sou aquilo que eu desejo me tornar”. Aos 4 anos de idade, Dani passou por um acidente e perdeu os dois braços. Sua palestra, traz a motivação e a inspiração de alguém que não deixou se abater pela limitação motora e deu um novo rumo para a vida.

“Para mim, a grande virada de chave foi entender que eu só tinha uma vida e eu não podia passar o resto dela reclamando de algo que aconteceu. Eu podia mudar e fazer melhor com aquilo que eu tinha. Infelizmente, eu não tinha os meus braços, mas tinha minhas duas pernas, minha voz, eu tinha a minha vontade e com isso eu escolhi fazer o meu melhor”, destacou.

A psicoterapeuta somática, Fabrícia Machado, apresentou a palestra “Assumindo a mulher que você é”. Fabrícia orientou sobre a influência da autoestima nas tarefas diárias e sobre como reconhecer as próprias fragilidades para ser alguém mais forte. “Quando entendemos nossas raízes de fazermos as coisas, entendemos nossa personalidade. Para que eu desenvolva uma autoestima alta, primeiro eu preciso reconhecer o que é ruim. Onde eu tenho as minhas fragilidades? Reconhecer as nossas dores faz a gente ficar forte” declarou.

“Aprendendo a rir de si mesmo” foi a palestra conduzida pela psicóloga, teóloga, mestre em administração de empresas e mágica, Meiry Kamia. Especialista em neurociência, Meiry falou sobre os impactos do estrese, ansiedade e depressão. Com algumas mágicas, apresentou fórmulas para o alcance do sucesso. “Para que eu tenha sucesso, eu preciso aceitar esse sucesso dentro de cada célula do meu corpo. Sem autossabotagem. Para ter sucesso é preciso antes, ser sucesso. Isso é motivação, quando cada célula do corpo trabalha em conjunto por um único objetivo”, afirmou Meiry.

Experiências

Para quem participou do Encontro, seja pela primeira vez ou para aquelas que já são veteranas, o evento é uma vivência de aprendizado e intercooperação. Os temas apresentados oportunizam conhecimento, reflexão e aplicação prática nas áreas onde elas atuam nas cooperativas. “Sempre muito bom participar, agregar conhecimento, confraternizar, encontrar pessoas queridas e praticar, literalmente, a intercooperação. O sentimento é o melhor possível”, declarou Jucelita Neves, do Sicoob Maxicrédito.

Jéssica Neli Chagas Monteiro, da Cooperativa Ailos, participou pela primeira vez e se disse admirada com a dimensão do evento “Não tinha dimensão da força desse evento. Muita inspiração, muita força da mulher cooperativista. Palestras que nos ajudam a lembrar e refletir sobre a força que temos”, frisou. “O cooperativismo me deixou mais forte. Viver esse momento aqui é muito bom e faz a chama do cooperativismo crescer mais”, complementou Elis Regina Ramos, da Cooper.

Por sua vez Maria Madalena Martins, da Coperja, destacou as vivências e aprendizados. “O fato de estar presente nesse evento, sentir essa energia, poder fazer parte é uma oportunidade única de aprender um pouco mais”, expôs. “Minha primeira vez no evento. Saio daqui elevando minha autoestima e aumentando o meu conhecimento”, completa Letícia Scheibel, da Cooperalfa. “Esse movimento com as mulheres é incrível. Levo gratidão pelas palestras, que nos despertaram para levar uma vida mais leve e promoveram uma reflexão sobre leveza e qualidade de vida”, acrescenta Maiara Simon, da Copérdia.

Fonte: Ascom Ocesc

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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