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16º Brasil Sul Pig Fair transforma Chapecó em palco para o futuro do campo

Durante três dias, a feira de negócios acontece em paralelo ao 17º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), reúne lançamentos e conexões que movimental o setor e reforçam o protagonismo da região.

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Fotos: Divulgação/Nucleovet

Chapecó, em Santa Catarina, viveu, nestes dias, um compasso diferente. O segundo piso do Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes se tornou um corredor pulsante de conversas técnicas, trocas de cartões e curiosidades despertas. É ali que acontece o 16º Brasil Sul Pig Fair, feira de negócios e inovação que ocorre paralelamente ao 17º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet). Durante três dias, empresas nacionais e multinacionais exibem o que há de mais avançado no setor, enquanto produtores, técnicos, pesquisadores e empresários caminham entre estandes, dividem ideias e, muitas vezes, fecham parcerias que só uma feira desse porte pode proporcionar.

O evento é um ponto de encontro de histórias, e, entre o vaivém dos visitantes, há empresas que chegaram com novidades e propósitos claros. Cada uma, à sua maneira, está escrevendo um capítulo dessa narrativa sobre o futuro da produção suína.

Entre uma palestra científica e a visita aos estandes, o público circula com olhar atento. A feira é vitrine de produtos, ideias e conexões. É o tipo de evento em que uma conversa de corredor pode render uma parceria duradoura. Para os expositores, é a chance de mostrar soluções, ouvir o mercado e entender de perto as demandas de uma cadeia produtiva que não para de evoluir.

A edição deste ano da Pig Fair se consolidou como um ponto de encontro onde inovação, relacionamento e troca de experiências caminharam lado a lado. Para o presidente do Nucleovet, Tiago José Mores, a feira cumpre um papel estratégico dentro do Simpósio, pois proporciona aos participantes a oportunidade de conhecer produtos inéditos, soluções tecnológicas e empresas que estão na linha de frente do setor.

Segundo ele, o retorno dos expositores tem sido positivo, recebeu elogios sobre a organização, infraestrutura e, principalmente, a qualidade do público visitante. “A Pig Fair é uma verdadeira vitrine para lançamentos e a intensa movimentação nos corredores comprova sua relevância. Tivemos muitos eventos paralelos de empresas que se programaram para lançar tecnologias e produtos durante a feira, assim aproveitam o grande número do público que está presente, divulgam para o mercado nacional e latino americano, esse é um benefício das empresas que contratam os eventos paralelos”, afirma.

Chapecó, nesses três dias, é o palco onde o presente e o futuro do setor se encontram. Em meio ao som dos passos, apertos de mãos firmes e um sentimento comum, que é a certeza de que a inovação, aqui, nasce em conjunto de quem produz, pesquisa e acredita que o campo pode sempre ser melhor.

Fonte: Assessoria Nucleovet

Suínos

Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

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Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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