Conectado com

Notícias

15º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura debate cenário e desafios do setor

Realizado pelo Nucleovet, SBSS ocorrerá no período de 08 a 10 de agosto no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC).

Publicado em

em

Dezesseis palestras contribuirão para atualizar os profissionais que atuam na cadeia suinícola - Foto: Arquivo/OP Rural

O 15º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), será realizado no período de 08 a 10 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC). Simultaneamente ocorrerão a 14ª Brasil Sul Pig Fair e a Granja do Futuro. Neste ano, o evento será somente presencial.

A comissão organizadora elaborou uma programação científica a partir de assuntos atuais e que tenham aplicabilidade prática. Durante o evento, 16 palestras contribuirão para atualizar os profissionais que atuam na cadeia suinícola. A programação é dividida em cinco painéis que abordarão o uso prudente de antimicrobianos e bem-estar animal; nutrição; pessoas; reprodução e manejo de leitões; mercado e governança social e ambiental.

O presidente da Comissão Científica do SBSS, Paulo Bennemann, enfatiza que o grande diferencial do SBSS é proporcionar conhecimentos científicos que possam contribuir no dia a dia dos profissionais e das empresas. “Levamos em consideração os anseios dos profissionais, a partir de feedbacks das edições anteriores, e buscamos trazer informações com a melhor qualidade possível, com palestrantes renomados, para que esses profissionais multipliquem o que aprendem e transformem isso em ações”.

Reconhecido como um dos principais fóruns de discussão do setor na América Latina, o SBSS proporcionará, além de difusão de conhecimento, networking e debates atuais. O presidente do Nucleovet, Lucas Piroca, realça que o Simpósio é um evento de natureza científica, com grande capacidade para indicar tendências e atualizar os profissionais envolvidos na cadeia da suinocultura. “Estamos preparando um ambiente que possibilita interação, com perguntas aos palestrantes e aproveitamento máximo das palestras”.

Inscrições

As inscrições para o 15º SBSS e a para a 14ª Brasil Sul Pig Fair estão abertas. O investimento para o segundo lote, até o dia 27 de julho, é de R$ 650 (profissionais) e R$ 400 (estudantes). Após essa data e durante o evento o investimento será de R$ 800 para profissionais e R$ 460 para estudantes. Neste ano, o acesso à feira – que era gratuito – será pago para quem não participar do Simpósio. Para os congressistas que se inscreverem no Simpósio, o acesso à Pig Fair continua gratuito. O valor para participar somente da 14ª Brasil Sul Pig Fair é de R$ 100 até o dia 27 de julho. A partir do dia 28 de julho e durante o evento o investimento passa a ser de R$ 200.

Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSS serão concedidos códigos-convites bonificados. Nessa modalidade há possibilidade de parcelamento em até três vezes.

As inscrições podem ser feitas clicando aqui.

Brasil Sul Pig Fair

A 14ª Brasil Sul Pig Fair reunirá empresas de tecnologia, sanidade, nutrição, genética, aditivos, equipamentos para suinocultura, entre outros setores. A feira consistirá em um espaço onde as empresas geradoras de tecnologias apresentarão suas novidades e seus produtos, permitirão a construção de networking e o aprimoramento técnico dos congressistas.

Programação Científica do 15º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura

08 agosto (terça-feira)

14h às 14h05 – Abertura da Programação Científica

Painel Uso Prudente de Antimicrobianos e Bem-Estar Animal

14h05 às 14h45 – Bem-estar e a nova legislação. O que precisamos entender?

14h50 às 15h30 – Bem-estar animal e a prática de insensibilização de animais a campo

15h30 às 15h50 – Questionamentos

15h50 às 16h20 – Intervalo

16h20 às 17h – Uso racional de antimicrobianos: como estamos nos preparando?

17h às 17h30 – Questionamentos

17h40 – Solenidade de Abertura Oficial do SBSS

18h40 às 19h40 – Palestra de Abertura

20h – Coquetel de Abertura na Pig Fair

09 agosto (quarta-feira)

Painel Nutrição

08h às 8h40 – Fundamentos técnicos para a melhoria de desempenho nas fases de terminação

08h45 às 09h25 – O que podemos falar sobre a experiência com o uso de DDGS?

09h25 às 09h45 – Questionamentos

09h45 às 10h15 – Intervalo

Painel Pessoas

10h15 às 10h55 – Quem sou, onde estou e o que será de mim?

11h às 11h40 – O que os melhores produtores estão fazendo para obter resultados e reter talentos?

11h40 às 12h – Questionamentos

12h às 14h – Intervalo para almoço

12h15 – Eventos Paralelos

Painel Reprodução e Manejo de Leitões

14h às 14h40 – A hiperprolificidade é uma realidade: e agora, como desmamar mais leitões?

14h45 às 15h25 – O leitão foi desmamado e agora? Oportunidades de manejos na fase de creche buscando bons resultados

15h25 às 15h45 – Questionamentos

15h45 às 16h05 – Intervalo

Painel Mercado e Governança Social e Ambiental (ESG)

16h05 às 16h45 – Oportunidades em um cenário de margem zero

16h50 às 17h30 – Sustentabilidade na suinocultura

17h30 às 17h50 – Questionamentos

18h – Eventos Paralelos

19h30 – Happy Hour na Pig Fair

10 agosto (quinta-feira)

Painel Sanidade e Biosseguridade

08h às 8h40 – Atualização nas soluções para controle das doenças do complexo respiratório dos suínos

08h45 às 9h25 – Influenza: por que ainda preocupa tanto no sistema de produção? O que podemos fazer de forma prática em relação a VIS?

09h25 às 9h45 – Questionamentos

09h45 às 10h05 – Intervalo

10h05 às 10h45 – Vacina autógena: o que há por traz desta ferramenta e como podemos ser mais assertivos na prevenção de doenças

10h50 à 11h30 – Biosseguridade: aprendizado na dor

11h30 às 11h50 – Questionamentos

12h – Sorteios e encerramento

* Podem ocorrer ajustes nas temáticas de acordo com a definição dos palestrantes

Fonte: Assessoria Nucleovet

Notícias

Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

Publicado em

em

Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Notícias

Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

Publicado em

em

Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

Publicado em

em

Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.