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15º SBSS discute tendências para o controle das doenças respiratórias em suínos

O especialista trouxe tendências de diagnóstico para três doenças que estão entre as mais comuns nos Estados Unidos, a Síndrome Respiratória e Reprodutiva dos Suínos (PRRS), a Influenza A e o Mycoplasma Hyopneumoniae e protocolos usados para a prevenção e o controle destes patógenos.

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Médico-veterinário Eduardo Fano apresentou tendências de diagnósticos das doenças respiratórias - Fotos: Divulgação

As doenças respiratórias são as que mais acometem os suínos, e estão entre os principais fatores de perdas econômicas quando o assunto é sanidade na suinocultura. Para estimular a prevenção e o controle destas enfermidades, o 15º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), trouxe na programação desta quinta-feira (10) especialistas para falar sobre sanidade e biosseguridade.

O médico-veterinário Eduardo Fano apresentou diagnósticos das doenças respiratórias, agentes endêmicos, impactos produtivos, soluções para uma melhor compreensão epidemiológica e ferramentas de sanidade, a partir de referências de granjas dos Estados Unidos, onde ele atua. “É fundamental interpretar a dinâmica de infecção destes patógenos respiratórios para poder estabelecer os programas adequados de controle”, afirmou.

O especialista trouxe tendências de diagnóstico para três doenças que estão entre as mais comuns nos Estados Unidos, a Síndrome Respiratória e Reprodutiva dos Suínos (PRRS), a Influenza A e o Mycoplasma Hyopneumoniae e protocolos usados para a prevenção e o controle destes patógenos. Entre eles, estratégias para maximizar a imunidade, a vacinação adequada para manter uma imunidade homogênea, o uso eficaz de antibióticos e cuidados de manejo.

As estratégias para solucionar a problemática respiratória, segundo Fano, caminham para uma abordagem sistemática. Ele ainda reforçou a importância de analisar os impactos produtivos e a dinâmica das doenças respiratórias em cada fase da granja, passando pela maternidade, creche e terminação. “Não tem receita mágica para tratar cada doença. Para tratar as doenças respiratórias é necessário entender a epidemiologia, pensar de forma integrada e estabelecer uma abordagem sistemática”.

Os desafios no controle do vírus Influenza A e estratégias para mitigar o impacto deste agente foram tema da palestra do médico veterinário Guilherme Arruda. O vírus provoca um quadro respiratório agudo nos suínos e tem impacto direto no desempenho destes animais, ao prejudicar a conversão alimentar, o ganho de peso e até levar à mortalidade.

Guilherme Arruda salientou que é preciso trabalhar com biosseguridade para combater a Influenza

Guilherme também apresentou pesquisas desenvolvidas nos Estados Unidos e amostras que são utilizadas para o monitoramento da Influenza A nas granjas, como o fluído oral e o lenço de úbere. Além da importância do sequenciamento do vírus para compreender a epidemiologia e escolher a vacina mais adequada para o plantel.

Os estudos demonstram que as vacinas são a forma de intervenção mais efetiva para controlar a doença. Novas tecnologias têm surgido no mercado, a exemplo das vacinas de plataforma, que já estão sendo amplamente utilizadas nos Estados Unidos, e estudos promissores das vacinas vivas inativadas e as vacinas vivas atenuadas. “É importante salientar que a escolha da vacina precisa ser adequada para o vírus que circula no sistema de produção, para produzir imunidade homóloga e melhor eficácia no controle do vírus”, pontuou Guilherme.

As práticas de biosseguridade também são imprescindíveis para mitigar o impacto da Influenza. “Práticas como a redução do número de intervenções em leitões na maternidade, higienização dos equipamentos e monitoramento das mães de leite, associadas à vacinação das matrizes são importantes para diminuir o ciclo de transmissão do vírus”.

Lembrando que o controle do vírus Influenza A continua sendo um desafio mundial, tanto para a cadeia produtiva como para a saúde humana. “Hoje, as principais medidas que temos à disposição para controlar este agente na granja de suínos é a associação de práticas de biosseguridade com a vacinação adequada do plantel, utilizando cepas homólogas circulantes no seu sistema de produção”, concluiu o médico veterinário.

Fonte: Assessoria SBSS

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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