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15ª Brasil Sul Pig Fair e Granja do Futuro foram marcadas por lançamentos inéditos e novas tecnologias para a suinocultura

Mais de 50 empresas nacionais e multinacionais estiveram reunidas na Pig Fair. A Granja do Futuro reuniu mais de 15 expositores parceiros

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A feira foi marcada por inovação, networking e conexões entre empresas e clientes. (Foto: UQ Eventos)

Mais de 50 expositores estiveram reunidos na 15ª Brasil Sul Pig Fair, realizada em paralelo à programação científica do 16ª Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), entre terça e quinta-feira (13 a 15), em Chapecó (SC). Empresas nacionais e multinacionais apresentaram o melhor que há no segmento em soluções para genética, nutrição, aditivos, sanidade e equipamentos no evento promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet)

A feira foi marcada por inovação, networking e conexões entre empresas e clientes. Para o presidente do Nucleovet, Tiago José Mores, esse foi um importante espaço para o Simpósio no qual os profissionais puderam conhecerem novos produtos, soluções e até mesmo empresas de vanguarda. “Estamos recebendo feedbacks muito positivos dos expositores sobre a organização, a estrutura do evento e a qualidade do público. A feira é uma vitrine para lançamentos e a grande movimentação comprova isso”, destaca.

Mores ressalta que a comissão organizadora já possui lista de espera de marcas interessadas em expor na Pig Fair. “É fundamental que as empresas interessadas entrem em contato com a secretaria do Nucleovet para serem incluídas na lista de espera, pois o espaço é limitado e a demanda é grande.”

 

PRIMEIRA NO MUNDO

Uma das grandes inovações trazidas para os congressistas e lançada durante o evento, foi a vacina Safesui Glasser ONE, produzida pela Ourofino Saúde Animal, a 1ª vacina do mundo de dose única contra a doença de Glässer.

Parceira de longa data do SBSS, a Ourofino trouxe uma solução inédita para prevenir essa enfermidade que acomete granjas de todo o mundo. Além do diferencial da dose única, a vacina é composta por quatro sorovares, o que confere um espectro de proteção maior do que todas as outras vacinas disponíveis no mercado.

O gerente de marketing e técnico da unidade de negócios da Ourofino, Flávio Hirose, salienta que a vacina oferece uma proteção heteróloga e traz uma imunidade superior aos leitões, contra os principais sorovares da doença que estão presentes nos sistemas de produção de suínos.

A vacina deve entrar no mercado já nos próximos dias e estará disponível ao produtor. “É uma solução exclusiva, que facilita o manejo e traz mais praticidade por ser uma dose única, além da proteção heteróloga comprovada. É um motivo de grande orgulho para nós, por ser uma vacina produzida aqui, por uma empresa brasileira, com tecnologia nacional e que está à frente de todas as empresas multinacionais produtoras de vacinas, com relação à prevenção à doença de Glässer”, frisa Flávio.

 

SUINOCULTURA 4.0

Outra novidade que chamou a atenção dos congressistas foi o do ROBOAGRO MATRIX, solução apresentada pela Roboagro para o fornecimento preciso de ração. O alimentador de suínos segue o conceito da suinocultura de precisão, ou suinocultura 4.0, para entregar a quantidade exata de ração para cada animal.

O CEO da Roboagro Giovani Molin sublinha que apresentar o lançamento no SBSS é essencial para a empresa, pois o evento reúne os mais diversos integrantes da cadeia produtiva. “Essa tecnologia que trouxemos ajusta a quantidade de ração de acordo com o score corporal e a condição de cada porca, garantindo a produção de leitões de alta qualidade. O robô, que já teve sucesso nas fases de crescimento e terminação desde seu lançamento há oito anos, agora tem uma nova versão para atender a demanda dos produtores que precisam de uma solução para as fases iniciais.

“Inovações como as que vimos na 15ª Pig Fair refletem a liderança do Brasil em boas práticas e na eficiência na suinocultura. O desafio agora é expandir a produção, melhorar os resultados e aumentar a competitividade no mercado global. A tecnologia é fundamental nesse sentido e, pelo que foi apresentado na feira, podemos prever grandes avanços para a cadeia produtiva”, aponta o presidente Mores.

 

GRANJA DO FUTURO

Equipamentos modernos e novas tecnologias ao alcance do produtor para aprimorar a cadeia da suinocultura estiveram presentes na Granja do Futuro. Essa é a segunda edição da atração, que integrou o 16ª Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS).

O espaço, também montado no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó, reuniu mais de 15 expositores parceiros. Participaram o grupo de empresas Granja do Futuro, as empresas STA – Soluções Tecnológicas para Agronegócio, Brasplast Embalagens, Crystal Spring Brasil e Farenzena, além das entidades Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) e Embrapa Suínos e Aves.

A Granja complementa a programação científica do evento e traz uma oportunidade ímpar para que congressistas e empresas troquem ideias e compartilhem o que há de soluções disponíveis no mercado para as demandas de todo o setor. “Buscamos constantemente trazer empresas focadas em tecnologia, inovação e inteligência artificial. Embora não seja possível, todos os anos, contar com novas soluções tecnológicas – devido ao tempo necessário para seu desenvolvimento –, neste ano tivemos um conceito mais bem definido da Granja do Futuro com a apresentação de novas soluções”, explica o presidente do Nucleovet.

Focada exclusivamente em equipamentos para a suinocultura, uma das expositoras da feira deste ano, a STA produz e comercializa bebedouros, comedouros, sistema de transporte de ração, aquecimento, climatização, além de projetos personalizados para atender demandas específicas.

De acordo com o supervisor comercial da empresa, Gustavo Flister, a empresa usa tecnologia de ponta para fornecer equipamentos com qualidade e inovação. O carro-chefe são os comedouros. “É um sistema muito utilizado nas fases de creche e terminação, que proporciona inúmeras vantagens em relação aos comedouros convencionais. Além de reduzir o desperdício, é de fácil manutenção e apresenta excelente conversão alimentar”, explicou.

Para Gustavo, a Granja, bem como o Simpósio, são excelentes oportunidades para aproximar clientes, estreitar relações e prospectar negócios. “Para nós é um dos principais eventos do setor e é gratificante estar presente. Encerramos nossa participação com um saldo positivo. Estamos atravessando uma fase positiva, o produtor também e tudo isso contribui para novas parcerias”, finalizou.

 

16º SBSS

O Simpósio Brasil Sul de Suinocultura, evento promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), reuniu médicos veterinários, zootecnistas, consultores, pesquisadores, profissionais da agroindústria e produtores rurais nos dias 13, 14 e 15 de agosto, em Chapecó (SC). A 16ª edição teve apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina (CRMV-SC), da Embrapa Suínos e Aves, da Prefeitura de Chapecó e da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc).

 

Fonte: Assessoria

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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