Conectado com

Bovinos / Grãos / Máquinas Oeste de Santa Catarina

Com painéis técnicos e feira setorial, 14º SBSBL começa nesta terça-feira em Chapecó

Mais uma vez, o Jornal O Presente Rural é parceiro de mídia do evento. A cobertura completa pode ser acompanhada pelas plataformas digitais do jornal. Durante o evento, também contará com um estande para receber amigos e parceiros.

Publicado em

em

14º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL) inicia nesta terça-feira - Foto: Arquivos MB

Referência na disseminação de conhecimento técnico, aperfeiçoamento profissional, desenvolvimento de novas tecnologias e na troca de experiências, o 14º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL) inicia nesta terça-feira (14), às 08h20, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC). Mais uma vez, o Jornal O Presente Rural é parceiro de mídia do evento. A cobertura completa pode ser acompanhada pelas plataformas digitais do jornal. Durante o evento, também contará com um estande para receber amigos e parceiros.

Promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) em parceria com a Epagri, o evento reunirá, até quinta-feira (16), especialistas, produtores e representantes da cadeia leiteira e de corte em um grande encontro voltado à inovação, ciência aplicada e soluções práticas para os desafios do setor.

A solenidade de abertura está marcada para às 18h00, com a presença de lideranças setoriais, seguida da palestra de abertura com Alexandre Weimer, economista e especialista em estratégia empresarial. O tema será “Mais Tempo, Mais Resultados: Como a IA pode apoiar a rotina do Atendimento Técnico”, abordando o impacto da inteligência artificial na eficiência dos processos no campo.

Ao longo dos três dias, o simpósio contará com uma ampla programação técnico-científica, distribuída em painéis temáticos que abrangem indústria, qualidade da forragem, saúde, manejo, ambiente e aditivos, além de debates estratégicos sobre eficiência produtiva e mercado de lácteos.

O evento também integra a 9ª Brasil Sul Milk Fair, espaço que reúne empresas de tecnologia, nutrição animal, genética, manejo e automação para apresentar soluções inovadoras ao setor. Outro destaque é o 4º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte, que abrirá a programação científica na manhã do primeiro dia, reforçando a integração entre os segmentos de leite e carne.

O presidente do Nucleovet, Tiago Mores, destaca que o evento é planejado para oportunizar discussões atuais e práticas, além de promover a conexão entre profissionais, produtores e empresas. “Recebemos médicos veterinários, zootecnistas, técnicos, profissionais de agroindústrias, produtores rurais e estudantes de todo o Brasil e da América Latina. Nossa missão é entregar um evento completo, que demonstre e reforce a pujança da bovinocultura brasileira”, ressalta.

Na avaliação do presidente da comissão científica, Claiton André Zotti, a programação é cuidadosamente construída para refletir os principais desafios e avanços do setor. “Com uma equipe formada por profissionais de diferentes segmentos da cadeia produtiva, conseguimos elaborar uma programação rica e atual, conduzida por pesquisadores e especialistas renomados, o que qualifica ainda mais o simpósio”, reforça.

Programação Geral

14º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite

9º Brasil Sul Milk Fair

4º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte

2º Simpósio Catarinense de Pecuária de Leite à Base de Pasto

Terça-feira (14)

8h20 – Abertura da Programação Científica 4º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte

8h30 – Premissas para Programa Reprodutivo Eficiente de Novilhas e Vacas

Palestrantes: Dr. Gilson Pessoa

9h20 – o Potencial do Beef On Dairy para Fazendas Brasileiras

Palestrante: Dr. Brad Gilchrist

10h10 – Milk Break

10h50 – o Que Funciona na Suplementação de Bovinos de Corte a Pasto?

Palestrante: Dr. Edenio Detmann

11h40 – Mesa-redonda

12h10 – Encerramento

13h45 – Abertura da Programação Científica 14º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite

Painel Bem-estar Animal

14h00 – Como Conciliar Produção de Leite e Sustentabilidade?

Palestrante: Dr. Ralf Loges

15h00 – Pontos Críticos e Práticos de Bem-estar Animal na Atividade Leiteira

Palestrante: Dra. Rosângela Poletto

16h00 – Milk Break

16h30 – do Clima Ao Conforto: Como a Ambiência Impacta Vacas e Produtividade

Palestrante: Prof. Dr. Frederico Márcio Corrêa Vieira

17h30 – Mesa-redonda

18h00 – Abertura Oficial

18h30 – Palestra de Abertura do Sbsbl – Mais Tempo, Mais Resultados: Como a Ia Pode Apoiar a Rotina do Atendimento Técnico

Palestrante: Alexandre Weimer

19h40 – Coquetel de Abertura na Milk Fair

Quarta-feira (15)

Painel Rebanho Saudável e Produtivo

8h00 – Gestão Eficiente da Diarreia Neonatal

Palestrante: Dra. Viviane Gomes

9h00 – Prevenção das Doenças Reprodutivas: Nosso Calendário Sanitário Está Adequado Aos Desafios do Campo?

Palestrante: Dr. Álvaro Menin

10h00 – Milk Break

10h40 – da Mistura à Boca da Vaca: Qualidade da Tmr Sem Desperdício

Palestrante: Dr. João Ricardo Pereira

11h40 – Mesa-redonda

12h10 – Almoço

Painel Eficiência no Campo

14h00 – Como Ser Eficiente na Atividade Leiteira?

Palestrante: Dr. Wagner Beskow

15h00 – Mercado de Lácteos

Palestrante: Dr. Glauco Carvalho

16h10 – Milk Break

16h40 – Maximizando o Aproveitamento da Proteína: da Dieta à Produção

Palestrante: Dra. Marina Danés

18h00 – Happy Hour na Milk Fair

Quinta-feira (16)

Painel Aditivos

8h00 – Além do Efeito Ruminal: o Papel dos Tamponantes e Alcalinizantes

Palestrante: Dr. Marcos Neves

9h00 – Ionóforos e Sua Contribuição na Dieta de Vacas Em Lactação

Palestrante: Euler Rabelo

10h10 – Milk Break

10h40 – Uso de Eubióticos na Pecuária Leiteira: Performance e Saúde Animal

Palestrante: Jill Davidson

11h40 – Mesa-redonda

12h10 – Encerramento e Sorteio de Brindes

Fonte: Assessoria Nucleovet

Bovinos / Grãos / Máquinas

Boi gordo enfrenta semanas de instabilidade e pressão nas cotações

Recuo de até R$ 13/@ reflete um mercado mais sensível antes do período de maior consumo.

Publicado em

em

Foto: Ana Maio

A possibilidade de novas medidas protecionistas da China voltou a gerar incerteza no mercado pecuário brasileiro. O país asiático, principal destino da carne bovina do Brasil, estaria avaliando restringir a entrada do produto, mas não há qualquer confirmação oficial até o momento. Mesmo assim, os rumores foram suficientes para pressionar os contratos futuros do boi nas últimas semanas.

As especulações ganharam força no início de novembro, indicando que Pequim poderia retomar o movimento iniciado em 2024, quando alegou excesso de oferta interna para reduzir as importações. A decisão, que inicialmente seria tomada em agosto de 2025, foi adiada para novembro, ampliando a cautela dos agentes e intensificando a queda na curva futura: em duas semanas, os contratos recuaram entre R$ 10 e R$ 13 por arroba.

Foto: Gisele Rosso

Com a China respondendo por cerca de 50% das exportações brasileiras de carne bovina, qualquer redução nos embarques tende a impactar diretamente os preços do boi gordo, especialmente em um momento de forte ritmo de produção.

Apesar da tensão, o cenário de curto prazo permanece positivo. A demanda doméstica, reforçada pela sazonalidade do fim de ano, e o recente alívio nas barreiras impostas pelos Estados Unidos ajudam a sustentar as cotações. Caso os abates não avancem mais de 10% em novembro e dezembro, a disponibilidade interna deve ficar abaixo da registrada em outubro, movimento que favorece a recuperação dos preços da carne nos próximos 30 dias.

Para 2026, as projeções seguem otimistas para a pecuária brasileira. A expectativa é de menor oferta de animais terminados, custos de produção mais competitivos e demanda externa firme, em um contexto de queda da produção e das exportações de concorrentes, especialmente dos Estados Unidos. A principal atenção fica por conta do preço da reposição, que subiu de forma expressiva e exige valores mais ajustados na venda do boi gordo para assegurar a rentabilidade na terminação.

Fonte: O Presente Rural com informações Consultoria Agro Itaú BBA Agro
Continue Lendo

Bovinos / Grãos / Máquinas

Novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável busca impulsionar produção de leite no Noroeste de Minas Gerais

Assistência técnica, pesquisa aplicada e melhorias genéticas a 150 propriedades familiares, com foco em produtividade, sustentabilidade e fortalecimento da cadeia leiteira no Noroeste mineiro até 2028.

Publicado em

em

Foto: Carlos Eduardo Santos

O fortalecimento e a ampliação da produção de leite de produtores de Paracatu (MG), de forma sustentável, eficiente e de qualidade, ganharam impulso com o início do novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável, desenvolvido em parceria entre a Embrapa Cerrados e a Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu (Coopervap).

O projeto é desenvolvido no âmbito do Programa Mais Leite Saudável (PMLS) do MAPA desde 2020. O Programa Mais Leite Saudável é um incentivo fiscal que permite a laticínios e cooperativas obter até 50% de desconto (crédito presumido) no valor de PIS/Pasep e COFINS relativo à comercialização do leite cru utilizado como insumo, desde que desenvolvam projetos que fortaleçam e qualifiquem a cadeia produtiva por meio de ações diretas junto aos produtores.

O treinamento dos técnicos recém-selecionados foi realizado no fim de outubro, e as primeiras visitas às propriedades ocorreram no início de novembro. Essa é a terceira fase do projeto, que conta com o acompanhamento do pesquisador José Humberto Xavier e do analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Carlos Eduardo Santos.

O projeto articula as dimensões de assistência técnica e pesquisa e atuará nessa etapa com uma rede de 150 propriedades rurais familiares, que receberão acompanhamento de três veterinários e dois agrônomos, seguindo o modelo implantado em 2020. A equipe da Embrapa atua na capacitação técnica e metodológica dos técnicos e na condução de testes de validação participativa de tecnologias promissoras junto aos agricultores da rede.

A nova etapa, prevista para ser concluída em 2028, busca desenvolver alternativas para novos sistemas de cultivo com foco na agricultura de conservação, oferecer apoio técnico ao melhoramento genético dos animais de reposição com o uso de inseminação artificial e ampliar o alcance dos resultados já obtidos, beneficiando mais agricultores familiares e contribuindo para o desenvolvimento regional.

Segundo o pesquisador da Embrapa Cerrados, José Humberto Xavier, os sistemas de cultivo desenvolvidos até agora melhoraram o desempenho das lavouras destinadas à alimentação do rebanho, mas ainda são necessários ajustes para reduzir a perda de qualidade do solo causada pelo preparo convencional e pela elevada extração de nutrientes advinda da colheita da silagem, além de evitar problemas de compactação quando o solo está úmido. Ele destaca também os desafios de aumentar a produtividade e reduzir a penosidade do trabalho com mecanização adequada.

O analista Carlos Eduardo Santos ressaltou a importância de melhorar o padrão genético do rebanho. “A reposição das matrizes é, tradicionalmente, feita pela compra de animais de outros rebanhos. Isso gera riscos produtivos e sanitários, além de custos elevados. Por isso, a Coopervap pretende implementar um programa próprio de reposição, formulado com base nas experiências dos técnicos e produtores ao longo da parceria”, afirmou.

Fonte: Assessoria Embrapa Cerrados
Continue Lendo

Bovinos / Grãos / Máquinas

Curso gratuito da Embrapa ensina manejo correto de resíduos na pecuária leiteira

Capacitação on-line orienta produtores a adequar propriedades à legislação ambiental e transformar dejetos em insumo seguro e sustentável.

Publicado em

em

Foto: Julio Palhares

Como fazer corretamente o manejo dos dejetos da propriedade leiteira e adequá-la à legislação e à segurança dos humanos, animais e meio ambiente? Agora, técnicos e produtores têm à disposição um curso on-line, disponível pela plataforma de capacitações a distância da Embrapa, o E-Campo, para aprender como realizar essa gestão. A capacitação “Manejo de resíduos na propriedade leiteira” é gratuita e deve ocupar uma carga horária de aproximadamente 24 horas do participante.

O treinamento fecha o ciclo de uma série de outros cursos relacionados ao manejo ambiental da atividade leiteira: conceitos básicos em manejo ambiental da propriedade leiteira e manejo hídrico da propriedade leiteira, também disponíveis na plataforma E-Campo.

De acordo com o pesquisador responsável, Julio Palhares, identificou-se uma carência de conhecimento sobre como manejar os resíduos da atividade leiteira para adequar a propriedade frente às determinações das agências ambientais. “O correto manejo é importante para dar qualidade de vida aos que vivem na propriedade e no seu entorno, bem como para garantir a qualidade ambiental da atividade e o uso dos resíduos como fertilizante”, explica Palhares.

A promoção do curso ainda contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), como as metas 2 e 12. A 2 refere-se à promoção da agricultura sustentável de produção de alimentos e prevê práticas agropecuárias resilientes, manutenção dos ecossistemas, fortalecimento da capacidade de adaptação às mudanças climáticas, etc. O ODS 12 diz respeito ao consumo e produção responsáveis, principalmente no que diz respeito à gestão sustentável.

O treinamento tem oferta contínua, ou seja, o inscrito terá acesso por tempo indeterminado.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sudeste
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.