Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias 2º dia

14º SBSS discute Peste Suína Africana e doenças respiratórias

Especialistas apresentaram uma visão global de como as enfermidades estão afetado rebanhos no mundo e a importância de intensificar as medidas sanitárias cada vez mais.

Publicado em

em

Mesa redonda fez parte dos debates do Painel Sanidade reunindo especialistas do setor

O painel sanidade, do segundo dia de debates do 14º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), colocou em pauta a Peste Suína Africana (PSA) e agentes respiratórios. O evento vai até esta quinta-feira (18) no Parque Tancredo de Almeida Neves, em Chapecó (SC) e acontece também no formato virtual.

Leandro Hackenhaar falou sobre o cenário mundial atual em relação à PSA

O engenheiro agrônomo Leandro Hackenhaar iniciou as discussões falando sobre a doença altamente contagiosa que é a peste suína africana (PSA), responsável por dizimar rebanhos inteiros e que tanto preocupa os produtores mundialmente. Ele discutiu sobre o avanço do vírus, relatos de novos casos, cada país onde a endemia chegou, os estragos e aprendizados resultantes do contágio.

Além das granjas com baixa tecnificação, que não conseguem alcançar medidas de biosseguridade fortes, os animais selvagens, como os javalis, estão entre os principais empecilhos para erradicar a doença. A propagação também só atravessa continentes com tanta rapidez por causa do comportamento humano descuidado com as normas internacionais de biosseguridade.

Leandro citou países que convivem com a PSA, as perdas e os protocolos que cada um tem adotado para reduzir a incidência da doença. A exemplo da China, que teve quase metade do rebanho reduzido pela peste suína africana, sofreu uma montanha russa na oferta e, consequentemente, nos preços dos suínos, provocando uma crise que atingiu até mesmo megaprodutores.

O especialista também compartilhou os prejuízos estimados nos Estados Unidos caso a doença atinja o país, que giram em torno de 50 bilhões de dólares, desta forma, vários são os investimentos norte-americanos em prevenção e na concentração de esforços para desenvolver uma vacina.

Embora a PSA tenha perdido o protagonismo que conquistou em 2018, a ameaça persiste. “Na minha leitura estamos perdendo a guerra, o vírus não tem matado tantos animais como quando chegou na China, mas ele tem capacidade de retornar, até mesmo na Europa, onde há países com tantos recursos e conscientização  que não estão segurando a transmissão, ou seja, o risco é grande. Temos que começar a refletir: e se o vírus ficar?”

Rússia, China e Vietnã são exemplos de países em que a suinocultura cresceu, mesmo na presença do vírus. Por outro lado, há uma grande resistência do mercado internacional, que precisaria mudar as regras. “Ainda há muitos desafios. Como esses países, onde há controle, mas não a erradicação. Vacinas estão sendo produzidas, porém demoradamente e com indícios de que não terão 100% de efetividade. A população dos javalis ainda é enorme, difícil de controlar. No que tange à biosseguridade, medidas nesse sentido são extremamente eficazes, assim como o manejo e nutrição adequados para aumentar a resistência animal, mas também não têm 100% de garantia.

Por isso, ressaltou Leandro, temos que comemorar e lutar para que o Brasil permaneça livre do vírus. “O melhor cenário é que a gente consiga se manter longe da peste suína africana e o segundo melhor cenário, no caso de contágio, é que a gente consiga identificar rapidamente e tomar ações imediatas”.

Doenças respiratórias

Médica-veterinária Danielle Gava citou ferramentas para o diagnóstico de doenças respiratórias

O segundo momento do painel contou com uma mesa redonda, envolvendo três especialistas para falar sobre agentes respiratórios na suinocultura. A médica veterinária, a doutora Danielle Gava afirmou que as doenças infecciosas respiratórias são predominantes nas granjas, especialmente por conta das características dos sistemas de produção, caracterizados pela mistura de suínos de várias origens, em diferentes fases de produção.

Dentre os patógenos mais relevantes no complexo de doenças respiratórias suínas está o vírus Influenza A (IAV). Danielle citou ferramentas para o diagnóstico da doença, fatores que agravam os problemas respiratórios e medidas de prevenção.  “É essencial fazer o monitoramento dos IAV circulantes nas granjas. Além disso, sabemos que manejos importantes, como ventilação, desinfecção, bem como minimizar o estresse, são imprescindíveis para tentar controlar a doença. O uso de vacinas é fundamental também, mas deve ser considerado a via de aplicação, a plataforma, a idade do animal e sua homologia.

A médica-veterinária, a doutora Karine Takeuit atualizou os congressistas a respeito da situação atual da infecção por Mycoplasma hyopneumoniae e quais estratégias podem ser utilizadas para controlá-la.

Médica-veterinária Karine Takeuit atualizou os congressistas a respeito da infecção por Mycoplasma hyopneumoniae

Segundo Karine, quando se trata do controle de uma doença respiratória, antes de tudo é fundamental avaliar quais são os agentes infecciosos envolvidos. “Embora a M. hyopneumoniae ainda provoque muitos prejuízos para a cadeia de suinocultura, nos últimos anos foram alcançados importantes avanços para compreender a dinâmica de infecção do agente e sua variabilidade genética. Esses conhecimentos foram fundamentais para que estratégias focadas nesses aspectos fossem elaboradas para o controle prático e eficaz do patógeno nas granjas”.

Ela alerta, porém, que o sucesso dessas medidas só será alcançado com o auxílio de equipes dedicadas, pois o processo é longo e meticuloso, e os resultados podem não ser imediatos.

Médico-veterinário David Barcellos apresentou uma visão clínica sobre o diagnóstico de doenças respiratórias nas granjas

Já o médico-veterinário, o doutor David Barcellos apresentou uma visão clínica sobre o assunto. Segundo o especialista, mais de 95% das granjas do Brasil têm problemas respiratórios, mas o setor não está dando a real importância para o assunto. “Existem doenças respiratórias com abordagem muito superficial do diagnóstico, muito pouco direcionamento dos exames laboratoriais e isso precisa ser mudado.”

Para fugir de diagnósticos superficiais, ele recomenda a realização do exame inicial somado a uma abordagem veterinária clássica, buscando conhecer as características das doenças respiratórias da granja que está sendo visitada.

“Em termos de segurança, para entendermos o que está acontecendo e tomarmos uma decisão correta, o primeiro passo é fazer uma anamnese básica, para verificar os sinais clínicos do problema e, assim, descobrir em quantas granjas da região a doença respiratória está presente, em que fases da criação ocorre mais, qual a taxa de mortalidade média dos animais, quais materiais coletados e exames já foram realizados, quais vacinas e medicações são usadas neste plantel e quais são as respostas da sua aplicação. Depois disso, os exames clínicos e patológicos são primordiais. E, finalmente, a partir das respostas e dados obtidos de forma correta, será possível criar soluções personalizadas e eficientes para cada caso”, finalizou.

Fonte: Ascom

Notícias

Chuvas no Rio Grande do Sul prejudicam lavouras e dificultam logística

Estado já contabiliza perdas na produção agrícola e pecuária, de pontes, estradas e rodovias, e de danos em fazendas inteiras, envolvendo maquinários, estruturas e implementos agrícolas.

Publicado em

em

Foto: Divulgação

A fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a última terça-feira (30) deixou um rastro de destruição e prejuízos por onde passou. O estado já contabiliza perdas na produção agrícola e pecuária, de pontes, estradas e rodovias, e de danos em fazendas inteiras, envolvendo maquinários, estruturas e implementos agrícolas.

O Rio Grande do Sul é segundo maior estado produtor de soja no Brasil. Por isso, as intensas chuvas têm deixado agricultores em alerta. Além de retardar as atividades de campo, as precipitações em excesso vêm gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras. O excesso de umidade tente a elevar a acidez do óleo de soja, o que pode reduzir a oferta de boa qualidade deste subproduto, especialmente para a indústria alimentícia.

De acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o Brasil colheu, até agora, 90,5% da área de soja da safra 2023/24. O Sul é a região com as atividades de campo mais atrasadas – no Rio Grande do Sul, somam 60%, contra 70% no mesmo período de 2023, conforme aponta a Conab. A Emater/RS, por sua vez, indica que 76% da área sul-rio-grandense havia sido colhida até o dia 2 de maio, inferior aos 83% na média dos últimos cinco anos. Em Santa Catarina, a colheita alcançou 57,6% da área, abaixo dos 82,8% há um ano (Conab).

Para o milho, a colheita da safra verão está praticamente paralisada no Rio Grande do Sul.  Segundo a Emater/RS, os trabalhos atingiram 83% da área sul-rio-grandense até o dia 2 de maio, avanço semanal de apenas 1 p.p.. No Paraná, foram colhidos 98% da área total até essa segunda-feira, leve aumento de 1 p.p. em relação ao dado divulgado no dia 29 pela Seab/Deral. Em Santa Catarina, a colheita chegou a 93% no dia 28, segundo a Conab.

Frango, suínos e ovos

De acordo com colaboradores do Rio Grande do Sul consultados pelo Cepea, as fortes chuvas dos últimos dias têm prejudicado as negociações envolvendo frango, suínos e ovos. Com rodovias e pontes interditadas, o transporte do produto para atender à demanda em parte das regiões sul-rio-grandenses e também de fora do estado vem sendo comprometido.

Além disso, produtores relatam dificuldade em adquirir insumos, como rações e também embalagens e caixas, no caso de ovos. Agentes consultados pelo Cepea também indicam que algumas propriedades de produção suinícola e avícola foram danificadas; eles estão à espera de que a situação seja controlada para que os prejuízos sejam calculados.

Pecuária de corte

Agentes consultados pelo Cepea no Rio Grande do Sul indicam que, como as chuvas destruíram pontes e danificaram trechos de estradas, muitos lotes de animais para abate não conseguem ser transportados aos frigoríficos. Com isso, muitos compradores e vendedores estão fora do mercado nestes últimos dias, à espera de que a situação seja controlada.

Arroz

O Rio Grande do Sul é o principal estado produtor de arroz do Brasil, e as intensas chuvas desta semana deixaram orizicultores em alerta. Segundo pesquisadores do Cepea, a colheita, que já estava bastante atrasada em relação a anos anteriores, pode ser ainda mais prejudicada.

Colaboradores consultados pelo Cepea relatam que as recentes tempestades deixaram as lavouras debaixo d’água, inviabilizando as atividades.

Além disso, algumas estradas estão interditadas, o que também dificulta o carregamento do cereal. Esse cenário aumenta as incertezas quanto à produtividade da safra 2023/24, ainda conforme apontam pesquisadores do Cepea.

Dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) divulgados no dia 22 de abril indicavam que, até aquele momento, a média era de 8.612 quilos por hectare no estado.

Cenoura

Dentre os produtos hortifrutícolas acompanhados pelo Cepea no Sul, o mais prejudicado foi a cenoura. O Cepea ainda não conseguiu levantar a extensão das perdas na praça produtora de Caxias do Sul (RS), mas o cenário é crítico.

Em Vacaria (RS), localizada em uma altitude mais elevada, os impactos do temporal foram menos severos. Pesquisadores do Cepea ressaltam que, diante da situação delicada, a amostragem de preços de cenoura desta semana foi significativamente menor.

Estima-se que as inundações resultem em uma janela de oferta e, em muitos casos, dificultem, inclusive, a retomada das áreas afetadas.

De acordo com a prefeitura de Caxias do Sul, a barragem São Miguel está em estado de alerta. Sinal de evacuação já foi emitido, e, em caso de ruptura, tanto a área urbana quanto a rural correm risco de alagamento.

Tomate e batata

As safras de batata em Bom Jesus e de tomate em Caxias do Sul estão próximas do final, mas os danos neste encerramento de safra devem ser grandes, devido aos volumes e à duração das chuvas.

Fonte: Com assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias

Segunda safra de milho avança, preço do leite se valoriza e exportações de carne de frango recuam no Paraná

Boletim de Conjuntura Agropecuária apresenta um panorama misto para o agronegócio estadual. Enquanto a segunda safra de milho avança e o preço do leite se valoriza, as exportações de carne de frango recuam, exigindo atenção e medidas estratégicas para retomar o crescimento nesse segmento.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Na semana entre 26 de abril e quinta-feira (02), o Boletim de Conjuntura Agropecuária trouxe análises importantes sobre diversos aspectos do cenário agrícola e pecuário no Paraná. Elaborado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o documento traz como um dos pontos em destaque o andamento da segunda safra de milho do ciclo 2023/24. Com 5% da área total de 2,4 milhões de hectares entrando na fase final de desenvolvimento, a maioria permanece em frutificação (59%), enquanto 24% está em substrato e 12% em desenvolvimento vegetativo. Embora as condições de trabalho tenham continuado a deteriorar-se, a tendência é de uma desaceleração nesse processo. Segundo o Deral, 67% da área apresenta condição boa, 22% condição mediana e 10% condição ruim.

Outro ponto de interesse é a dinâmica dos preços do leite. No Paraná, o preço recebido pelo produtor segue em alta, renovando os registros à medida que o inverno se aproxima. Atualmente cotado a R$ 2,40 por litro posto na indústria, o produto registrou um aumento mensal médio de 2,87%. No entanto, em comparação com março de 2023, ainda há uma queda significativa de 15,3%. Essa valorização é um alento para os produtores, especialmente diante da recente queda nos preços dos grãos.

Em termos de comércio internacional, o Brasil mantém uma posição de destaque. Segundo dados do Comtrade/ONU, o país é o segundo maior exportador global de cortes de cárneos congelados de suínos, com uma participação significativa de 26,1%. Essa posição coloca o Brasil atrás apenas da União Europeia, que detém uma fatia de mercado de 31,8%. Os Estados Unidos e o Canadá figuraram em terceiro e quarto lugares, respectivamente.

No entanto, nem todas as notícias são positivas. As exportações brasileiras de carne de frango tiveram uma queda significativa no primeiro trimestre de 2024. Em termos de faturamento, houve uma redução de 16,8% em comparação com o mesmo período de 2023, totalizando US$ 2,105 bilhões. Em relação à quantidade exportada, o recuo foi de 7,4%, com 1.190.027 toneladas em 2024 contra 1.285.049 toneladas em 2023. Durante esse período, a maior parte das exportações consistiu em carne de frango in natura, representando 97, 5% do total, enquanto apenas 2,5% foram de produtos industrializados, totalizando 29.466 toneladas.

Mandioca

A produção de mandioca no Paraná está projetada em 3,69 milhões de toneladas para 2024, 6% acima das 3,49 milhões de toneladas colhidas em 2023. O aumento de produção se deve à expectativa de que se colha, neste ano, uma área 2% maior do que em 2023. Em 2024, a área a ser colhida está estimada em 139,6 mil hectares. No ano passado a colheita atingiu 137,5 mil hectares.

Outra razão para o volume mais expressivo está nas maiores produtividades obtidas até o momento. O incremento de 25,4 toneladas por hectare para 26,4 toneladas por hectare foi possibilitado pelas variedades de maior potencial e pela preferência momentânea para a colheita das áreas de dois ciclos em detrimento às de um ciclo.

Tal situação, porém, tem dificultado o recebimento do produto nas fecularias, pressionado os preços. Em abril, o valor recebido pelo produtor foi de R$ 433,14, em média, representando um recuo de 3,9% em relação a março (R$ 450,52) e de 53% em relação a abril de 2023 (R$ 918,03).

O excesso momentâneo de produção pode se regular à medida que as colheitas cheguem às áreas de menor produtividade, de um ciclo. Caso contrário, a área colhida deverá ser

Foto: João Fernando Ogura/AEN

menor do que a estimada atualmente, com mais áreas sendo deixadas para se colher em 2025.

O Deral destaca, ainda, a rusticidade da cultura, pois abril foi um mês de poucas chuvas na maior região produtora, no Arenito Caiuá e, mesmo assim, as produtividades têm se mantido, diferentemente do que se observa na produção de grãos. Por outro lado, o solo excessivamente seco dificulta o arranquio da raiz, o que pode impactar o ritmo da colheita.

Cebola

O plantio da nova safra de cebola no Paraná terá início em meados de maio, quando cerca de 10,0% da área projetada de 3,6 mil hectares será cultivada. Esta superfície segue a média dos últimos cinco anos, bem como a expectativa de produção, de 104 mil toneladas.

A colheita deve iniciar em setembro e a comercialização se estende até maio de 2025, de acordo com o Deral. O Paraná é o sexto estado no ranking de produção de cebolas, respondendo por 7,1% da produção nacional, dentre os 16 que exploram a cultura no país.

O boletim destaca ainda que, nos dias 09 e 10 de maio, acontece em João Dourado (BA) o 34º Seminário Nacional da Cebola e o 35º Seminário da Cebola do Mercosul. O município é conhecido como a Capital da Cebola.

Fonte: Com informações AEN-PR
Continue Lendo

Notícias

Delegação do Pará conhece modelo de negócio das cooperativas paranaenses

Representantes do estado do Norte do País foram recebidos pelo vice-governador Darci Piana e o presidente da Ocepar, José Roberto Ricken, com quem trataram do relacionamento entre o setor produtivo e o Governo do Estado. Com foco no agronegócio, as cooperativas paranaenses figuram entre as maiores do Brasil e da América do Sul.

Publicado em

em

Fotos: Roberto Dziura Jr/AEN

O vice-governador Darci Piana recebeu na quinta-feira (0) uma comitiva da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA). Os representantes visitaram Curitiba para conhecer mais detalhes sobre o modelo de negócios das cooperativas paranaenses, que contam com um amplo apoio do Governo do Estado e que estão entre as maiores do País.

Piana lembrou que o cooperativismo paranaense é uma referência nacional e internacional, com boa parte das maiores cooperativas da América do Sul instaladas no Estado. “Essa pujança das cooperativas contribui com o desenvolvimento do Paraná e chama a atenção de outros estados, como no caso do Pará, em que os representantes buscam replicar esse modelo”, disse.

“O sucesso das cooperativas paranaenses está na sua organização, no bom relacionamento entre as instituições e, no caso das agrícolas, nos robustos investimentos em industrialização, o que agrega valor na produção, aumenta os lucros e a capacidade de geração de emprego e renda”, acrescentou o vice-governador.

O encontro foi intermediado pelo Sindicado e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). Segundo o presidente da entidade, José Roberto Ricken, um dos principais fatores que explica o sucesso das cooperativas paranaenses é o planejamento de longo prazo. “O Governo do Estado busca o desenvolvimento do Paraná e o compromisso das cooperativas e da Ocepar é de investir cada vez mais em agregar valor aos produtos estaduais com o fortalecimento da agroindústria e em buscar oportunidades de negócios em outros países”, afirmou.

Ricken também considera que a atual gestão estadual tem acertado na condução das políticas públicas voltadas à infraestrutura e logística, sobretudo nos novos contratos de concessão rodoviária e no projeto da Nova Ferroeste. “Infelizmente o Paraná passou 25 anos com um modelo de concessão rodoviária em que os investimentos previstos não foram feitos. Agora é preciso recuperar isso, além de investir em ferrovias, já que não é concebível continuar a escoar praticamente toda a produção estadual apenas pelo modal rodoviário”, argumentou o presidente da Ocepar.

Para o presidente da OCB/PA, Ernandes Raiol, o saldo da visita ao Paraná foi positivo e a intenção é estreitar ainda mais os laços para levar as experiências paranaenses ao estado da região Norte do País. “O Pará é um estado que está aberto para investimentos de toda a ordem, mas para isso precisamos melhorar a política pública voltada à produção, infraestrutura e logística”, ponderou.

“Saímos satisfeitos por conhecer as estratégias do Governo do Paraná, da Ocepar e de outros parceiros do setor produtivo e com a certeza de que devemos trabalhar para melhorar a organização empresarial, investir em energia limpa, na pavimentação das nossas estradas vicinais e na viabilização da Ferrogrão”, concluiu Ernandes, referindo-se ao projeto já existente para a construção de um corredor ferroviário de exportação via Bacia Amazônica.

Presenças

Também estiveram presentes no encontro o superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti; o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará, Carlos Ledo; o deputado estadual do Pará Fábio Freitas; e o superintendente da OCB/PA, Junior Serra.

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.