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14 anos como área livre de febre aftosa e 6 anos de zona livre de peste suína clássica

O presidente do Sindicato da Indústria da Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne), José Antônio Ribas Junior, ressalta que a excelência de sanidade trouxe vários avanços para o Estado

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Presidente do Sindicarne, José Antônio Ribas Junior, ressalta as conquistas que a excelência em sanidade trouxe para o Estado (Foto: Divulgação)

Nesta terça-feira (25) Santa Catarina comemora 14 anos como zona livre de febre aftosa sem vacinação reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Nesta quarta-feira (26) o Estado também completa seis anos de zona livre de peste suína clássica (PSC). Com esse status sanitário, o Estado se tornou o maior produtor nacional de suínos, o segundo maior produtor de aves e o quarto maior produtor de leite, com acesso aos mercados mais exigentes e competitivos do mundo.

O presidente do Sindicato da Indústria da Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne), José Antônio Ribas Junior, ressalta que a excelência de sanidade trouxe vários avanços para o Estado. “Somos relativamente pequenos em território, mas grandes na produção. Não à toa somos líderes na exportação de frangos e de suínos”.

De acordo com Ribas, as conquistas são resultado de um trabalho sério, resiliente e competente de toda a cadeia produtiva de aves e suínos de Santa Catarina, junto com os órgãos oficiais de governo e agências de gestão sanitária. “Essa atuação conjunta nos permitiu conseguir um grande patrimônio que é nosso estado sanitário: com atuação de governo, de produtores, de agroindústrias e de cooperativas, ou seja, muitas mãos trabalharam de maneira organizada e sinérgica para conquistar essa liderança de exportação, atendendo mais de 150 países e sendo relevante também na produção nacional”, reforça.

 

FEBRE AFTOSA

Os bovinos e bubalinos existentes em Santa Catarina não recebem vacina contra a febre aftosa desde o ano 2000. O Estado foi certificado como zona livre sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 2007, ou seja, os animais não são vacinados há mais de 20 anos. Isso faz com que não tenham nenhuma imunidade contra o vírus da febre aftosa, o que significa que são altamente susceptíveis de serem acometidos pela enfermidade caso tenham contato com o vírus da doença.

Para manter o status sanitário, em razão de não ter o rebanho bovino e bubalino qualquer imunidade em relação à febre aftosa, há necessidade de todos os esforços para que os animais nascidos e criados em Santa Catarina não tenham contato com bovinos ou bubalinos oriundos de outros Estados ou países que possam contaminar os rebanhos em território barriga-verde.

Além do risco de contágio, existem condições normativas e burocráticas que impedem a entrada de animais com traços de anticorpos em território catarinense, pois a simples identificação de animais com essa característica coloca em dúvida a condição do rebanho e, consequentemente, o status sanitário do Estado.

As ações para evitar que isso aconteça são realizadas por meio das barreiras fixas e móveis, vistorias nas propriedades, conscientização de toda a sociedade dos riscos apontados e a identificação do rebanho por meio da brincagem.

 

PESTE SUÍNA CLÁSSICA

Em maio de 2015 a Comissão Científica da OIE também reconheceu e certificou Santa Catarina como área livre de peste suína clássica (PSC). Da mesma maneira, é proibido o ingresso de suínos e material genético suíno nas localidades da área livre da doença, quando procedentes de Unidade Federativa não declarada como livre de PSC do Brasil, bem como dos produtos e subprodutos de origem suína.

A PSC é causada por um vírus e a notificação ao serviço veterinário oficial e à OIE é obrigatória. Desde 2009, o Brasil não registrava nenhum caso da doença. O último caso de PSC na zona livre foi em 1998, mas no ano passado o Ministério da Agricultura confirmou um foco no Piauí. O último caso em território catarinense ocorreu em 1992 no município de Santo Amaro da Imperatriz e, desde 1994, o Estado é considerado área livre da doença pelo Ministério da Agricultura.

Desde 2015, a peste suína clássica passou a fazer parte da lista de doenças de reconhecimento oficial da OIE, juntamente com febre aftosa, peste bovina, pleuropneumonia contagiosa dos bovinos, encefalopatia espongiforme bovina (doença da vaca louca), peste dos pequenos ruminantes e peste equina.  A partir de então, o reconhecimento de país ou área livre da doença será obtido por meio de certificação da agência internacional.

Santa Catarina é livre de outras doenças que acometem bovinos/bubalinos, suínos e aves e, também, mantém níveis muito baixos de animais contaminados por tuberculose e brucelose, não sendo permitido o uso de vacina para essas enfermidades. A única exceção é em caso de focos, desde que sob orientação e permissão do Serviço Veterinário Oficial, Cidasc.

Fonte: Assessoria

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Dirigentes catarinenses integram Conselho da ABPA

Diretores do Sindicarne, da Acav e da Aincadesc integram a diretoria da entidade máxima do setor avícola brasileiro.Neivor Canton, atual presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop)

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Presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop), Neivor Canton, integra a nova gestão do Conselho Diretivo da Associação Brasileira de Proteína Animal - Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Sete empresários catarinenses foram eleitos nesta semana para fazer parte do novo Conselho Diretivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Os diretores do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Associação da indústria de Carnes, Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) e Derivados no Estado de Santa Catarina (Aincadesc), Irani Pamplona Peters, Neivor Canton, José Antônio Ribas Júnior, Ricardo Castellar de Faria, Dilvo Casagranda, Jorge Luiz de Lima e Cláudio Almeida Faria.

Também integram o conselho os seguintes nomes: presidente do Conselho de Administração da São Salvador Alimentos, José Carlos Garrote de Souza; diretor-presidente da Alibem, José Roberto Fraga Goulart; diretor vice-presidente de Agro e Qualidade da BRF, Fábio Stumpf; sócio da Rudolph Foods, José Mayr Bonassi; diretor de exportações da Seara, Marcelo Siegmann; diretor presidente da Coopavel, Dilvo Grolli; diretor geral da Cobb-Vantress, Bernardo Gallo; diretor-executivo do SIPS, Rogério Jacob Kerber; CEO da Avivar Alimentos, Antônio Carlos Vasconcelos Costa; diretor de Operações da Zanchetta Alimentos, Carlos Zanchetta; presidente da Agrosu, Nestor Freiberger; diretor comercial – mercado interno da Pamplona Alimentos, Cleiton Pamplona Peters; diretor-executivo da Frimesa, Elias Zydek; conselheiro da Vibra Agroindustrial, Gerson Muller; vice-presidente de mercado internacional e planejamento da BRF, Leonardo Dall’Orto; Relações Institucionais da JBS, Jerusa Alejarra; diretor-presidente da Copacol,Valter Pitol; diretor da Hendrix Genetics para o Brasil, Mauro Aurélio de Almeida; presidente da Asgav, José Eduardo dos Santos; e o presidente do Sindiavipar, Roberto Kaefer.

O advogado e mestre em Ciências Políticas, Ricardo Santin, foi reconduzido ao cargo de presidente da ABPA. O conselho será comandado pelo diretor-presidente da Lar Cooperativa Agroindustrial (há mais de três décadas) Irineo da Costa Rodrigues, que assumiu o posto até então ocupado pelo diretor comercial da Aurora Alimentos, Leomar Somensi. O ex-ministro e ex-presidente da ABPA, Francisco Turra, também foi reconduzido à presidência do Conselho Consultivo da associação.

Jorge Luiz destacou o alinhamento das entidades estaduais de produção de proteína animal com a entidade nacional. “A ABPA fortalece o setor e cria uma sinergia que permite que o Brasil seja o primeiro exportador de aves, o quarto em suínos e pescados (tilápia) e o quinto em ovos”, ressalta.

Fonte: Assessoria
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Governo federal cria força-tarefa para destravar demarcações de terras

Prioridade são áreas indígenas pendentes nos estados de Santa Catarina, Paraíba e Alagoas. 

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Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, na tarde de quinta-feira (25), no Palácio do Planalto, um grupo de 40 lideranças indígenas de todas as regiões do país que participam da 20ª edição do Acampamento Terra Livre (ATL), a maior mobilização indígena do Brasil.

A reunião ocorreu após a realização de mais uma marcha, que reuniu milhares de indígenas. Eles percorreram, em caminhada, toda a área central da cidade até a Praça dos Três Poderes.

Em resposta à principal reivindicação do grupo, foi anunciada a criação de uma força-tarefa governamental para tentar destravar processos de demarcação de terras pendentes de homologação presidencial. A prioridade são quatro áreas. Havia expectativa que essas homologações tivessem sido assinadas na semana passada pelo presidente, mas o governo suspendeu a decisão por problemas de ocupação não-indígena em algumas dessas terras.

As terras pendentes têm longo histórico de disputa pela demarcação. São elas: Morro dos Cavalos e Toldo Imbu, em Santa Catarina, Potiguara de Monte-Mor, na Paraíba, e Xukuru Kariri, em Alagoas. “São problemas políticos que também precisam ser enfrentados. Não se pode assinar as homologações desconsiderando toda a ocupação não-indígena que há hoje dentro desse território”, afirmou a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara. A força-tarefa será coordenada pela ministra, juntamente com a Secretaria-Geral da Presidência da República, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, a Advocacia Geral da União (AGU), além da própria Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Segundo o governo, os processos das duas áreas em Santa Catarina foram travados em decorrência de uma decisão desta semana, do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou conciliação em ações que tentam aplicar a tese do marco temporal.

Já as áreas na Paraíba e Alagoas registram a presença de pequenos agricultores e o governo espera obter uma solução para o reassentamento dessas famílias antes de prosseguir com a demarcação. “A nosso ver, não há nenhum impedimento legal. O que há é um impedimento político, que esperamos que seja sanado, com essa força-tarefa, que é uma cobrança do movimento indígena, inclusive, para que se consiga, de fato, destravar as demarcações de terras. Não só das quatro terras, não só das 25 terras com portarias declaratórias [já assinadas], mas, sim, para que, de uma vez por todas, consigamos superar a política de demarcação de terras indígenas no país”, afirmou Dinamam Tuxá, um dos coordenadores-executivos da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

Em postagem nas redes sociais após se reunir com as lideranças indígenas, o presidente Lula destacou o papel da ministra Sônia Guajajara e da presidente da Funai, Joênia Wapichana, duas mulheres indígenas nos principais postos da política indigenista do país. “Sabíamos que não seria fácil reconstruir a política indigenista, sobretudo uma política feita por e para povos indígenas. Estou satisfeito com o trabalho feito até aqui e com a certeza de que vamos trabalhar ainda mais. Eu tenho o dever moral e o compromisso de vida de fazer aquilo que for possível, e até o que for impossível, para minimizar o sofrimento dos povos indígenas e garantir seus direitos”, escreveu o presidente.

O 20º ATL prossegue até esta sexta-feira (26), com uma série de programações culturais e políticas. Ao todo, cerca de 10 mil indígenas estão na capital do país para o evento anual, considerado o maior já realizado desde então.

Fonte: Agência Brasil
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Notícias Com apoio do Governo do Paraná

17ª ExpoFrísia propõe discussões sobre o mercado leiteiro

Uma produção com os pés calcados em desenvolvimento, inovação e sustentabilidade. Essas premissas são destaque na 17ª edição da ExpoFrísia e 7º Digital Agro, abertos nesta quinta-feira (25) no Pavilhão Frísia, anexo ao Parque Histórico de Carambeí.

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Uma produção com os pés calcados em desenvolvimento, inovação e sustentabilidade. Essas premissas são destaque na 17ª edição da ExpoFrísia e 7º Digital Agro, abertos na quinta-feira (25) no Pavilhão Frísia, anexo ao Parque Histórico de Carambeí (PR). A crise vivida pelo setor leiteiro no estado paranaense, proveniente principalmente do aumento na importação do produto em pó de países do Mercosul, também dá o tom no ambiente.

Vice-governador do Paraná, Darci Piana, participou da abertura da ExpoFrísia: “Das 10 maiores cooperativas da América, sete estão no Paraná, e isso é um orgulho para nós” – Fotos: Igor Jacinto/Vice-Governadoria

O vice-governador do Paraná, Darci Piana, participou da abertura e destacou as qualidades da economia do Paraná. O PIB estadual cresceu 5,8% ao longo do ano passado, enquanto o brasileiro teve alta de 2,9%. Ele também citou os avanços de produção na cadeia de proteína animal em 2023, que fizeram do Estado ainda mais protagonista no setor. “É fruto do trabalho dos cooperados, que produzem com muita tecnologia e empregam muita gente”, destacou. “Das 10 maiores cooperativas da América, sete estão no Paraná, e isso é um orgulho para nós”.

O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, disse que a feira dos Campos Gerais é uma das que mais promovem conhecimento, inovação e ciência. “A Frísia oportuniza um momento em que pode apresentar seus resultados do passado e estender um olhar para o futuro, além de possibilitar às famílias um contato com a vida rural”, afirmou.

O secretário lembrou a crise enfrentada pelos produtores de leite por causa do aumento na importação de leite em pó dos países do Mercosul. “Perdemos muitos produtores nos últimos anos, mas estamos unidos para vencer a crise. No Paraná, já tomamos atitudes, taxando o leite em pó e o queijo industrializado importados, favorecendo a produção local”, afirmou.

A primeira decisão foi a publicação do Decreto 5.396/2024 , que altera o tratamento tributário na importação dos dois produtos. Além disso, o Governo encaminhou à Assembleia projeto de lei para alterar a legislação do ICMS (Lei Estadual 13.212/2001) da importação do leite em pó e do queijo mussarela.

Até então, a importação de insumos utilizados em processos produtivos ocorria com suspensão total de ICMS. Com as mudanças, a importação dos dois produtos passa a ter taxação de ICMS. Dessa maneira, tanto o leite em pó quanto o queijo mussarela importados passam a pagar ICMS de 7% – valor mínimo de cobrança do imposto, já que ambos os produtos fazem parte da cesta básica e, por isso, não podem ser taxados na alíquota cheia de 19,5%. No Paraná, os maiores importadores dos dois produtos são as indústria, para quem passa a valer a regra.

ExpoFrísia

Secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara: “Perdemos muitos produtores nos últimos anos, mas estamos unidos para vencer a crise”

Pelo terceiro ano consecutivo, a ExpoFrísia e o Digital Agro acontecem de forma simultânea em Carambeí. Os eventos levam ao público exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio que atendam a dinâmica do campo com sustentabilidade, inovações e tendências para a agricultura digital e a pecuária. A feira é realizada pela Cooperativa Frísia com apoio técnico da Fundação ABC.

Dentre os temas que serão abordados neste ano estão gestão hídrica; conforto térmico para os animais – assunto que afetou o desempenho da cadeia leiteira; genoma bovino; principais usos de forrageiras; entre outros. Na feira ainda são apresentadas a exposição de bovinos da raça holandesa e realizados o Clube de Bezerras e a Copa dos Apresentadores.

“O Brasil acontece, o Paraná acontece e o cooperativismo acontece porque temos nossos cooperados que trabalham arduamente no dia a dia”, disse o presidente da Frísia, Renato Greidanus. “Quanto mais trabalhamos junto com Governo do Estado, o município, a cooperativa e os produtores poderemos mais. Temos que nos unir e planejar nosso futuro, nossas atividades e estamos fazendo isso”.

A prefeita de Carambeí, Elisangela Pedroso, disse que o crescimento da feira reflete o processo de crescimento econômico do município e da região. “Carambeí, que é o berço do cooperativismo no Brasil, está passando por um momento importante de industrialização que muito nos orgulha. Nestes três dias de feira, poderemos discutir inovações para o mundo da agricultura, do agronegócio e o melhoramento genético, além de fomentar o grande potencial turístico que a cidade possui”, comentou.

Fonte: AEN-PR
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