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Estado possui 225 cooperativas registradas no Sistema Ocepar. Elas atuam em sete segmentos econômicos, que na classificação do cooperativismo são chamados de ramos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após um ano repleto de desafios, as cooperativas do Paraná encerram 2023 com números expressivos e histórias de superação. O estado, que abriga 225 cooperativas registradas no Sistema Ocepar, testemunhou o fortalecimento do cooperativismo em sete segmentos econômicos, incluindo agropecuário, crédito, saúde, transporte, consumo, infraestrutura, trabalho e produção de bens e serviços.

O Paraná possui 225 cooperativas registradas no Sistema Ocepar. Elas atuam em sete segmentos econômicos, que na classificação do cooperativismo são chamados de ramos. São eles: agropecuário, crédito, saúde, transporte, consumo, infraestrutura, trabalho e produção de bens e serviços. Relevantes para a economia do estado, as cooperativas movimentam o comércio local, democratizam o acesso ao crédito, facilitam o acesso a serviços de saúde, geram emprego e renda, entre outros aspectos que norteiam a atuação dos empreendimentos constituídos sob o modelo de negócio cooperativo.

Indicadores

Planejando cada passo de suas atividades, com o cuidado de antever tendências e incluir em seus planos demandas de mercado já estabelecidas, como Compliance e ESG (sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa), as cooperativas do estado encerraram 2023 com avanço de 8,5% no faturamento conjunto, totalizando R$ 202 bilhões. Em relação ao quadro social, o índice de crescimento foi 13,8%, com o cooperativismo atingindo a marca de cerca de 3,6 milhões de cooperados, quase 400 mil a mais em relação ao ano anterior.

Cooperativas de produção

O ramo agropecuário possui 62 cooperativas no estado. Juntas, elas somam 215 mil cooperados e empregam cerca de 117 mil pessoas. Hoje as cooperativas do ramo são uma força importante no agronegócio nacional. Pelos armazéns das cooperativas, passam o equivalente 64% da produção de grãos e 45% da proteína animal do Paraná.

Exportação

Não à toa, atualmente aproximadamente, 48% de toda produção recebida pelas cooperativas já passa por algum tipo de agroindustrialização. O portfólio de produtos com marcas de cooperativos, cada vez mais amplo e diversificado, tem como foco o mercado nacional e internacional, sendo que em 2023 as exportações tiveram um aumento de 25% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 9,4 bilhões

Crédito e saúde

O ramo crédito foi o destaque do ano em adesão de novos cooperados. Foram 374 mil ingressos nas 54 cooperativas do ramo, uma prova de que a sociedade vem percebendo os diferenciais e os benefícios de aderir a um modelo de negócio em que o cliente é também dono do empreendimento. Importante destacar também a capilaridade do ramo crédito, pois em cerca de 100 municípios do Paraná, as cooperativas são as únicas instituições financeiras presentes. Já as 36 cooperativas de saúde, retornaram a trajetória de crescimento pós-pandemia, e voltaram ao patamar de 16.899 cooperados, entre médicos, odontólogos, enfermeiros, fisioterapeutas e outros profissionais da área.

Outros ramos

No ramo transporte, as 32 cooperativas reúnem 4.371 transportadores autônomos. A opção de geração de energia alternativa trouxe novas perspectivas para as 19 cooperativas de infraestrutura, representando a diversificação de atividades além do modelo tradicional. As 15 cooperativas do ramo trabalho especializado e sete no ramo do consumo de produtos e serviços também apresentaram evolução em 2023.

Trabalho

Em mais de 130 municípios do Paraná, as cooperativas são as maiores empresas, respondendo pelo maior número de empregos e impostos recolhidos. De acordo com os dados de acompanhamento do Sistema Ocepar, este ano foram abertos mais de 13 mil novos postos de trabalho, o que significa que as cooperativas estão fechando o período com cerca de 150 mil funcionários, número 10% maior em relação ao ano passado.

Investimentos

As estratégias das cooperativas, principalmente do ramo agropecuário, em investir na modernização e ampliação das estruturas de produção, foi o principal fator para o aumento na demanda por mão de obra não apenas no chão de fábrica, mas em toda a cadeia. Os aportes de recursos seguem a cronologia do planejamento estratégico do cooperativismo paranaense, o PRC200, e somaram esse ano R$ 6,5 bilhões.

Agroindustrialização

São dezenas de novas plantas industriais e de melhoramento ou ampliação das existentes, contemplando várias atividades em que as cooperativas atuam, principalmente, grãos e proteína animal, uma vez que o objetivo é prospectar novos mercados e consolidar a presença nos já conquistados.

Soja

A nova esmagadora de soja da C.Vale é um dos investimentos de destaque desse ano. Inaugurada no dia 7 novembro, data de aniversário da cooperativa, a planta tem capacidade de processamento de 3,5 mil toneladas/dia, e recebeu um aporte de mais de R$ 1 bilhão entre 2021 e 2023.

José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar, afirma que “se tivermos que resumir o que foi o ano de 2023, diríamos que foi desafiador, sem dúvida”. “Mas conseguimos avançar e isto se explica no fato de que as cooperativas baseiam suas ações em planejamento e buscam se manter sustentáveis, essenciais e relevantes para os seus cooperados”, diz.

O dirigente enfatiza ainda que o balanço do cooperativismo paranaense vai além de números. “São as histórias de transformação que mais importam. Não existe desenvolvimento social sem o econômico. E este é o objetivo do cooperativismo, ou seja, organizar economicamente as pessoas para que elas possam melhorar sua renda e assim conquistar, por conta própria, mais qualidade de vida”, frisa.

Outro diferencial da atuação das cooperativas é que os resultados financeiros das atividades econômicas permanecem nas regiões de origem. Além de não haver transferência de recursos, possibilitando uma melhor remuneração dos cooperados, inclusive, com distribuição de sobras, há uma dinamização da economia local, com os setores de comércio e serviços sendo impactados positivamente.

O que esperar de 2024

Ricken expressa otimismo para 2024, enfatizando a importância de seguir as estratégias estabelecidas e manter o foco no planejamento e no fortalecimento da representação técnica, econômica e institucional. Entre os desafios que o setor deve enfrentar, ele cita regulamentação da reforma tributária, recursos para crédito, seguro rural e investimentos, além de questões logísticas para o estado e a expectativa de redução dos juros.

O Presente Rural

O jornal O Presente Rural reconhece a força do cooperativismo e também produziu um material com os números do setor a nível nacional.

Confira a publicação clicando aqui.

Fonte: Assessoria Ocepar

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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