Suínos Disponível na versão digital
Edição de Aquicultura traz estudo inédito sobre a maior tilapicultura do Brasil
Uma pesquisa inédita fez uma raio-x da produção na região Oeste do Paraná e encontrou quatro principais sistemas produtivos que se encaixam perfeitamente
Mais uma edição de Aquicultura do Jornal O Presente Rural já está disponível na versão digital em nosso site. Na capa trazemos uma reportagem exclusiva sobre um estudo que mostra em detalhes como é a maior tilapicultura do Brasil. Uma pesquisa inédita conduzida pelo professor da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), Dirceu Basso, fez uma raio-x da produção na região Oeste do Paraná e encontrou quatro principais sistemas produtivos que se encaixam perfeitamente, que vão do criador informal que vende para os vizinhos na semana santa até o piscicultor altamente tecnificado que comercializa seus filés para o Brasil e o mundo através de cooperativas agropecuárias. O Presente Rural traz com exclusividade os principais pontos desse estudo, que passa a ser uma espécie de guia para ajudar na criação de políticas públicas e privadas para o desenvolvimento da piscicultura.
Também entrevistamos o presidente da Peixe BR, Fernando Medeiros, sobre o que esperar da produção e do posicionamento da tilápia brasileira no mundo. Ainda evidenciamos porque é do nosso peixe que os gringos gostam mais, os nichos de mercado em ascensão a base de peixe, aditivos que fortalecem sistema imunológico e previnem doenças em tilápias, a realização do IFC Amazônia e muito mais.
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Suínos
A revolução no bem-estar animal que vai maximizar a produção de suínos
Para mitigar impactos do estresse na saúde, comportamento, bem-estar e desempenho dos suínos, um novo produto surge como uma estratégia promissora.
Por Marina Lopes Mechler Dreibi, Médica Veterinária, mestre e doutora com ênfase em Sanidade de Suínos e Pesquisadora P&D – Desenvolvimento Bioanalítico na Ourofino Saúde Animal
A produção de suínos evoluiu para sistemas intensivos e de grande escala, aumentando a exposição dos animais a fatores estressantes que afetam tanto o bem-estar quanto a eficiência produtiva. A resposta ao estresse é uma reação fisiológica complexa que ocorre quando os animais são expostos a estímulos adversos como físicos, emocionais ou ambientais, conhecidos como estressores. Fisiologicamente, esta resposta envolve a liberação de hormônios como o cortisol (o principal hormônio do estresse) para preparo do corpo para lidar com a situação, e consequentemente leva à redução da eficiência produtiva pela diminuição do apetite, aumento do gasto energético e maior suscetibilidade a doenças infecciosas. Outros prejuízos acarretados por estas situações estão a diminuição do bem-estar geral do suíno bem como a queda em seu desenvolvimento, em todas as fases de vida, o que reflete negativamente no retorno financeiro para o produtor.
No desmame, por exemplo, os leitões passam por várias situações estressantes, como a separação da mãe, mudança de dieta, realocação para novos alojamentos e introdução a novos grupos sociais. Essas mudanças geram danos ao sistema imunológico, aumento dos níveis de cortisol e levam a um menor consumo de alimentos. O que se observa como consequência é um menor ganho de peso, aumento da suscetibilidade a doenças, aumento do uso de medicamentos, aumento dos custos de produção e menor retorno financeiro para o produtor.
Em reprodutores, sabe-se que a hierarquia social pode resultar em comportamentos agressivos, culminando em lesões e prejuízos para a saúde reprodutiva. No caso de fêmeas gestantes, o estresse leva à redução da fertilidade, diminuindo a taxa de concepção e aumentando as taxas de aborto devido a alterações que afetam o ciclo estral e a ovulação. Além disso, estas fêmeas tendem a produzir menos leite, o que prejudica o crescimento e a saúde dos leitões e pode levar a um aumento da mortalidade. Outros impactos associados ao estresse estão relacionados ao comportamento maternal e recuperação mais lenta pós-parto, afetando a capacidade de retornar ao ciclo reprodutivo de forma eficiente.
Para mitigar esses impactos do estresse na saúde, comportamento, bem-estar e desempenho dos suínos, um novo produto surge como uma estratégia promissora. Devido ao avanço no entendimento da comunicação química entre os animais, desenvolveu-se um produto análogo a “Substância Apaziguadora Materna Suína” (SAMS), para auxiliar os animais a se adaptarem e enfrentarem situações estressantes.
Os efeitos comportamentais e fisiológicos do uso de substâncias apaziguadoras maternas foram descritos em várias espécies. Durante a lactação, a Substância Apaziguadora Materna Suína é secretada para atrair os filhotes e estimular a amamentação em mamíferos. Em cães e gatos, essa substância fé reconhecida pelo seu efeito calmante, enquanto em coelhos, são conhecidos por facilitar o aprendizado. Esses compostos são reconhecidos por sua eficácia na redução da agressividade e na promoção de respostas comportamentais mais adequadas em situações de estresse.
Buscando aliar o bem-estar animal e a produtividade, os efeitos de um análogo sintético da Substância Apaziguadora Materna Suína vêm sendo amplamente estudado. SAMS são ácidos graxos naturalmente secretados pelas glândulas sebáceas do epitélio mamário da fêmea suína, com a capacidade de confortar seus leitões durante a amamentação. Sua principal função é reduzir o estresse e o medo por meio da regulação do sistema nervoso dos leitões, diminuindo os níveis de cortisol e promovendo um estado de calmaria, incluindo comportamentos como menor agressividade entre os animais, aumento da exploração do ambiente e maior adaptação a mudanças no ambiente de criação.
Este análogo sintético atua diretamente na redução do estresse fisiológico, ambiental e de manejo, proporcionando maior bem-estar para os suínos e por consequência. O resultado são animais mais saudáveis, menos agressivos e com melhor desempenho produtivo (figuras 1, 2 e 3). Aliada do produtor, esta substância pode e deve ser utilizada nas ocasiões de desmame, transporte, aclimatação de cachaços, agrupamento em baias coletivas, gestação, ou em qualquer situação de estresse a que o animal se exponha.
Os benefícios desta substância são comprovados:
- Redução de agressões
- Maior ganho de peso
- Aumento da taxa de parto
- Aumento do número de leitões por parto
- Redução da mortalidade de matrizes
- Redução da mortalidade durante o transporte
- Melhoria da qualidade da carcaça
Ao melhorar as habilidades de adaptação, este novo produto pode modular as consequências negativas de situações e manejos, com papel importante na melhoria do bem-estar e na redução do estresse em diversas espécies animais. A utilização deste produto, portanto, não apenas melhora o comportamento dos animais, mas também pode potencialmente melhorar os parâmetros de produção e saúde animal, contribuindo para um sistema de produção mais sustentável, eficiente e lucrativo.
As referências bibliográficas estão com a autora. Contato: consultoria.imuno@ourofino.com.
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Suínos
Práticas de sustentabilidade da Seara focam em água, solo e bem-estar animal
Práticas visam eliminar desafios como frio, calor excessivo e falta de espaço, além de promover a saúde e o comportamento natural dos animais.
Em meio à crescente demanda por práticas mais sustentáveis na produção agropecuária, a Seara, empresa do grupo JBS, tem se destacado ao implementar tecnologias e estratégias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em sua cadeia produtiva de suínos. Considerando que grande parte das emissões está diretamente relacionada ao uso intensivo de grãos na produção de ração, a empresa desenvolveu soluções que vão desde a originação responsável desses insumos até a otimização de recursos naturais, com o objetivo de minimizar seu impacto ambiental. Essas medidas fazem parte de uma abordagem ampla que integra sustentabilidade e eficiência, refletindo o compromisso da Companhia com a preservação do meio ambiente e o futuro da produção de proteína animal.
Em entrevista exclusiva ao Jornal O Presente Rural, o gerente executivo de Agropecuária da Seara, Vamiré Luiz Sens Júnior, enfatiza que a implementação do sistema de monitoramento da origem dos grãos usados na produção de rações garante que as propriedades fornecedoras estejam em conformidade com as normas socioambientais, garantindo que não contribuam para o desmatamento ou outras práticas que agridam o meio ambiente. “A estabilidade das florestas desempenha um papel essencial na mitigação dos GEE, bem como na preservação da biodiversidade vegetal e animal, na qualidade dos recursos naturais e na regulação do clima global”, salienta.
Para garantir a qualidade dos insumos utilizados na produção da ração, os grãos passam por uma série de avaliações. Sens Júnior explica que o time de especialistas agropecuários em produção da empresa é responsável por gerenciar todos os aspectos da criação dos suínos, incluindo as áreas de nutrição, saúde, manejo, layout das instalações e evolução genética. “Este cuidado resulta em um melhor desempenho zootécnico e maior eficiência na conversão alimentar, o que significa que menos ração será necessária para produzir um quilo de carne. E quanto menor o volume de ração necessário para produzir menor será a emissão ao final deste processo”, argumenta.
Para reduzir as emissões causadas pela fermentação dos dejetos suínos, a Seara estimula o uso de biodigestores. “Os biodigestores capturam e armazenam o biogás que posteriormente é queimado em geradores para produção de energia elétrica ou queimado em fornalhas substituindo a biomassa para produção de calor nas fases de alojamento dos animais”, explica Sens Júnior, ressaltando que o biogás quando queimado transforma o metano em gás carbônico, 28 vezes menos poluente.
Atualmente, cerca de 30% das propriedades que fazem parte da integração da Seara com potencial para instalação de biodigestores já utilizam a tecnologia. “Além de contribuir para a agenda de sustentabilidade, essas práticas também geram benefícios econômicos à atividade ao reduzir custos de produção e melhorar a eficiência energética das propriedades”, evidencia, enfatizando: “Estamos focados em melhorar cada etapa do processo produtivo, não apenas para reduzir nossa pegada de carbono, mas também para criar um sistema mais eficiente e economicamente viável para o produtor”.
Iniciativas voltadas ao uso eficiente de energia
O investimento global em iniciativas voltadas para a eficiência energética e a adoção de fontes renováveis nas operações de produção e processamento de suínos da JBS já superam R$ 220 milhões. Entre as ações estão projetos de captura de biogás nas suas operações para geração de energia em 14 fábricas nos Estados Unidos e no Canadá, além de nove unidades brasileiras da Friboi. “No Brasil, a instalação de sistemas de captura de metano no tratamento de efluentes das plantas da Friboi tem permitido a extração de mais de 80 mil metros cúbicos de biogás diariamente, gerando energia limpa e reduzindo emissões”, pontua Sens Júnior.
Além disso, a Swift Food, outra empresa do grupo, adotou no Brasil a energia solar em suas operações, com a instalação de painéis fotovoltaicos em algumas lojas e a utilização dessa fonte limpa para abastecer os veículos da marca, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e o impacto ambiental. Adicionalmente, a JBS utiliza biodiesel, produzido a partir do sebo bovino, para abastecer sua frota de caminhões na unidade de Lins (SP), por meio da Biopower.
E na Seara, o uso de energia solar tem sido amplamente incentivado entre seus produtores integrados. “Mais da metade dessas propriedades já conta com painéis fotovoltaicos instalados, o que tem gerado não apenas economia de energia, mas também um impacto ambiental reduzido, além de aumentar a margem econômica dos produtores rurais”, expõe Sens Júnior.
Monitoramento regular das emissões de GEE
Há mais de uma década a JBS mede, monitora e registra as emissões diretas e indiretas de GEE em suas operações. Sens Júnior conta que os dados coletados servem como base para identificar oportunidades de melhoria, direcionando ações e iniciativas para otimizar o desempenho das operações. “Esses dados são fundamentais para capacitar as equipes e implementar soluções que contribuam para a sustentabilidade e eficiência dos processos produtivos”, enfatiza.
Água, solo e bem-estar animal
Além das ações voltadas para a redução de emissões de gases de efeito estufa, a JBS adota uma série de práticas de sustentabilidade para mitigar os impactos ambientais de suas operações de suinocultura, com destaque para o manejo responsável da água e do solo.
Como uma das líderes globais na produção de proteína animal, a JBS tem o compromisso de garantir o bem-estar dos animais e promover um abate humanitário. Em todas as suas operações segue os cinco domínios do Bem-estar Animal, o que inclui oferecer boa nutrição, hidratação adequada e um ambiente de qualidade. “As 30 Esses cuidados garantem um estado mental positivo, evitando sentimentos de fome, sede, ansiedade e frustração, refletindo diretamente na qualidade de vida dos suínos. Esse manejo eficiente também contribui para a otimização do uso dos recursos naturais empregados na produção”, evidencia.
Em termos ambientais, todas as propriedades integradas à cadeia de suinocultura da JBS devem atender as legislações ambientais, o que inclui a obtenção e manutenção de licenças ambientais em dia. “Isso significa possuir práticas consolidadas, como por exemplo, cuidar e dar destino correto aos dejetos, além de proteger e preservar nascentes e fontes de água”, ressalta o gerente executivo.
Para assegurar a disponibilidade e a qualidade dos recursos hídricos, a JBS monitora regularmente a água utilizada nas propriedades, avaliando sua coloração, proteção das fontes e instalando estações de tratamento de água nas unidades integradas. No que se refere ao solo, muitas propriedades reutilizam os dejetos da produção suína como fertilizante na agricultura, contribuindo para a manutenção e enriquecimento das lavouras, fechando o ciclo sustentável entre suinocultura e produção agrícola.
Produção responsável e sustentável
A JBS integra as boas práticas ambientais em suas operações suinícolas, cumprindo tanto as certificações nacionais quanto internacionais, essenciais para garantir uma produção responsável e sustentável. “Essas práticas são fundamentais para habilitar as unidades brasileiras da empresa a exportar seus produtos”, salienta.
Um exemplo dessa dedicação é o trabalho desenvolvido pela Seara, divisão da JBS, por meio de seu Centro de Inovação e Excelência Agropecuária. Esse centro reúne profissionais especializados na multiplicação de boas práticas e na implementação das tecnologias mais avançadas globalmente. “O objetivo é manter a suinocultura da JBS na vanguarda, garantindo uma produção de alta qualidade, com grande competitividade e impacto ambiental reduzido”, exalta.
Outra iniciativa importante é o Programa Agropecuário Rural Seara (PARUS), que gerencia a coleta de resíduos provenientes das propriedades integradas. O programa garante o recolhimento adequado de embalagens de insumos, seringas, agulhas e frascos de medicamentos, que são levados a pontos de coleta parceiros para o tratamento e destinação correta.
Economia circular
A JBS tem a economia circular como um dos pilares centrais de seu modelo de negócios, buscando transformar resíduos gerados nas operações produtivas em novos produtos de valor comercial. Na suinocultura, a empresa vem investindo em diversas frentes que alavancam essa estratégia, promovendo o reaproveitamento de recursos e reduzindo impactos ambientais.
Entre as iniciativas elencadas por Sens Júnior está a produção de envoltórios de origem animal de alta qualidade, utilizados na fabricação de embutidos como salsichas, linguiças e salames. Outro exemplo é a produção de biodiesel, derivado de resíduos orgânicos do processamento de suínos, e a fabricação de fertilizantes sustentáveis a partir de compostos orgânicos, que são utilizados na agricultura para enriquecer o solo e otimizar o uso de nutrientes.
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Suínos
Brasileiros destacam avanços e desafios nas atividades pecuárias durante EuroTier 2024
Entre os visitantes do Brasil, a opinião é unânime sobre a relevância do evento para acompanhar as tendências tecnológicas e os desafios emergentes da pecuária.
A EuroTier 2024, maior feira global de pecuária e nutrição animal, reúne milhares de profissionais e expositores com um foco claro: apresentar inovações que vão ajudar a transformar e a desenvolver melhor a produção animal. Entre os visitantes brasileiros, a opinião é unânime sobre a relevância do evento para acompanhar as tendências tecnológicas e os desafios emergentes da pecuária. Robôs para automação de processos, soluções em bem-estar animal e avanços em genética são alguns dos destaques que impressionam os participantes.
O diretor do Jornal O Presente Rural, Selmar Frank Marquesin, ressalta o uso da robótica deve ser cada vez mais empregado, principalmente na Europa, para suprir a carência de mão de obra especializada no campo. Marquesi está em Hanôver, na Alemanha, para conhecer as principais tendências dos setores avícola, suinícola, de bovinocultura e de piscicultura, que nossos leitores poderão acompanhar nas próximas edições de nossos jornais.
Para o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, a EuroTier oferece uma perspectiva ampla e detalhada sobre as mudanças tecnológicas dos últimos anos. Folador participou da feira pela primeira vez há 16 anos e está impressionado com os avanços. “Muita coisa mudou na suinocultura desde então. A automação nas granjas evoluiu consideravelmente, assim como os sistemas de alimentação e bem-estar animal, principalmente nos últimos cinco anos”, comentou.
Folador também observou o aumento significativo de expositores chineses, refletindo a crescente influência da China no setor de tecnologia para a pecuária.
E o consultor, pesquisador, palestrante e produtor rural, Cleandro Pazinato Dias, destaca a importância de estar na EuroTier para entender as tecnologias que vão moldar as transformações das atividades pecuárias no mundo. “Estar aqui é como olhar para o futuro; é uma oportunidade de visualizar as soluções que vão estar no campo nos próximos anos”, ressaltou, acrescentando: “A EuroTier é uma referência no segmento. Ver o que há de novidades é fundamental para quem atua na pecuária no Brasil”.
Além da tecnologia, o bem-estar animal continua sendo um tema central na feira, especialmente com discussões sobre práticas como o corte da cauda de suínos. Na Europa, onde há uma pressão crescente para a eliminação de mutilações, se busca alternativas viáveis que equilibrem o bem-estar animal e a eficiência produtiva. “Há uma fricção entre a vontade da sociedade e o que a cadeia produtiva consegue entregar. A retirada do corte de cauda, por exemplo, pode elevar a incidência de caudofagia, comportamento prejudicial entre os suínos”, explicou Dias, destacando o desafio de manter o equilíbrio entre o que a sociedade deseja e a saúde dos animais.
A EuroTier 2024 reafirma seu papel como plataforma essencial para a troca de conhecimentos e o fomento da inovação no setor pecuário, oferecendo aos profissionais uma visão clara das tendências e transformações que impactarão a produção animal nos próximos anos. A programação, que seja até sexta-feira (15), no Centro de Exposições de Hanôver, na Alemanha, pode ser conferida aqui.