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​IFC Brasil 2024 será o primeiro evento Net Zero do setor de pescado no país

Com foco em sustentabilidade desde a primeira edição, o IFC Brasil vai além e chega a carbono neutro na sexta edição, realizada de 24 a 26 de setembro, em Foz do Iguaçu, no Paraná.

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Presidente do IFC Brasil, Altemir Gregolin: "Seguimos a linha da sustentabilidade como fio condutor do evento desde a primeira edição" - Fotos: Divulgação/Arquivo IFC

Em sua sexta edição, o IFC Brasil inova com Net Zero. O maior encontro do setor, que será realizado de 24 a 26 de setembro, em Foz do Iguaçu, no Paraná, vai zerar as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera e promover ações de compensação pelo impacto ambiental criado para a realização do evento, anuncia a CEO do International Fish Congress Brasil, Eliana Panty. Desta maneira, todo o material recolhido será destinado à reciclagem, compostagem ou coleta seletiva. As ações de sustentabilidade terão ainda a gestão de resíduos sólidos por cooperativas, reintegração social e iniciativas educativas voltadas para o público.

O IFC Brasil promove ações de sustentabilidade desde a sua primeira edição. Neste ano, porém, o ventofoi além. A proposta é tornar-se o primeiro evento neutro em emissões de carbono de todo o setor. Para Panty, esta iniciativa faz parte do propósito de produção de proteína com menor pegada de carbono. “Seguimos a linha da sustentabilidade como fio condutor do evento desde a primeira edição. Neste processo, fomos banindo plásticos, depois papel, sempre buscando ferramentas e tecnologias para descartar cada vez menos material”, disse a executiva.

Presidente do IFC Brasil, Altemir Gregolin: “O evento já era certificado quanto aos resíduos sólidos”

O presidente do evento, Altemir Gregolin, explica que, nas últimas três edições, todos os materiais e resíduos gerados no evento foram destinados a entidades que realizam a reciclagem. “O evento já era certificado quanto aos resíduos sólidos. Já usamos processos de tratamento biológico em toda a água utilizada no IFC Brasil para devolvê-la limpa à natureza, na mesma qualidade que chegou. Agora, chegamos em um novo patamar de sustentabilidade e comemoramos carbono neutro”, disse.

Para isso, a organização contratou uma empresa de consultoria, a Net Zero. Todo impacto gerado pelo encontro será calculado para que se chegue no valor de carbono equivalente (CO2e) do IFC Brasil 2024. “As emissões calculadas terão como base o consumo de energia de todo o evento, incluindo as emissões geradas pelo público, como veículos no estacionamento, consumo de água e geração de dejetos da infraestrutura da feira, tanto resíduos sólidos, quanto os recicláveis gerados conforme o volume, além do consumo de combustível fóssil de geradores”, pontuou.

O IFC Brasil 2024 será certificado pela GPX, empresa que vai neutralizar todo o carbono gerado pelo evento pelo consumo de energia dos três dias. “Eles vão calcular as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) geradas e emitir o certificado”, disse Panty, lembrando que o evento também vai fazer a divulgação de mensagens de educação ambiental e uso racional dos recursos hídricos. Para ter acesso ao IFC Brasil, os interessados devem se inscrever no site do evento (www.ifcbrasil.com.br).

Fonte: Assessoria IFC Brasil

Peixes

Com novas quedas, preços da tilápia voltam aos níveis de 2022

Esse cenário é reflexo da oferta elevada de peixes e da demanda enfraquecido.

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Foto: Jonathan Campos

Em outubro, os preços da tilápia continuaram em queda em quase todas as praças acompanhadas pelo Cepea, voltando aos patamares observados em 2022.

Pesquisadores do Cepea explicam que esse cenário é reflexo da oferta elevada de peixes e da demanda enfraquecida.

Diante da alta disponibilidade interna, as exportações brasileiras de tilápia (filés e produtos secundários) aumentaram de forma expressiva.

Segundo dados da Secex compilados pelo Cepea, foram 1,7 mil toneladas embarcadas em outubro, elevação de 8,1% frente ao mês anterior.

Em relação ao mesmo período de 2023, o volume quase dobrou.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Peixes

Governo federal paga auxílio para pescadores da Região Norte

Benefício no valor de R$ 2.824 é destinado para atender famílias que tiveram suas atividades gravemente afetadas pela seca e a estiagem nos estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia.

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Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O governo federal paga nesta segunda-feira (04) o Auxílio Extraordinário para aproximadamente 148 mil pescadores e pescadoras da Região Norte afetados pela seca histórica deste ano. O benefício, no valor de R$ 2.824, será depositado na Caixa Econômica Federal para atender famílias que tiveram suas atividades gravemente afetadas pela seca e a estiagem nos estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia

Segundo o Ministério da Pesca e Aquicultura, a parcela única será paga diretamente na conta que o beneficiário tem na Caixa – ou em conta poupança social digital aberta automaticamente pelo banco. No total, serão pagos mais de R$ 418 milhões.

Tem direito ao auxílio, os pescadores e pescadoras que receberam o seguro-desemprego do pescador artesanal e que moram em municípios da Região Norte em situação de emergência, reconhecida pelo governo federal e cadastrados pelo município até o dia 08 de outubro.

O Amazonas é o estado com maior número de beneficiários, quase 79 mil pessoas, em 49 municípios. Já no Acre e em Rondônia, essa espécie de seguro da seca vai beneficiar pescadores de 22 municípios cada. No Pará, além da capital Belém e de Muaná, na Ilha de Marajó, trabalhadores de outras 19 cidades poderão sacar o montante.

O auxílio foi instituído pelo governo federal por meio da Medida Provisória (MP) 1.263/2024 para atender as famílias de pescadores artesanais afetadas pela seca extrema e prolongada que está afetando a Região Norte, desde o início em junho deste ano. A lista com os municípios atendidos e a quantidade de beneficiários pode ser acessada clicando aqui.

Fonte: Agência Brasil
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UPA Copacol completa um ano de inovação tecnológica

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Com tecnologia inovadora na América Latina, a Unidade de Produção de Alevinos (UPA) da Copacol, em Quarto Centenário, completa o primeiro ano de funcionamento pleno, com significativos resultados, que geram oportunidades para milhares de famílias no campo e na cidade.

Fotos: Divulgação/Copacol

O sistema implantado possui uma característica exclusiva, unindo sustentabilidade e biossegurança, com um modelo inspirado no sistema israelense, com baixa utilização de água e controle de acesso rigoroso. “É um orgulho vermos que todo esse processo aqui se transforma em garantia de qualidade, sanidade e biossegurança dos alevinos que vão para as propriedades cooperadas. Nossa UPA toda a tecnologia que precisamos para continuar evoluindo com genética e acompanhamento próprios, o que reflete em avanços contínuos, tornando nossa região um verdadeiro exemplo nesta diversificação”, destaca o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol, que esteve na estrutura para comemorar o primeiro ano de funcionamento da UPA.

A primeira UPA da Copacol fica em Nova Aurora e completa em dezembro uma década de existência, com resultados extremamente elevados: a produção supera 50 milhões de alevinos/ano. Além de ampliar as oportunidades a campo, a nova UPA consolida o pioneirismo da Copacol na atividade e faz com que ela tenha o domínio de toda a cadeia produtiva, garantindo a autossuficiência na produção de alevinos.

A água utilizada nos sistemas tem como origem poços artesianos e tem total reutilização. Além disso, o volume de água representa apenas 10% do que é utilizado no método convencional. “A sustentabilidade é um princípio essencial para a atividade, por isso, buscamos um modelo inovador, que conservasse nosso bem maior, a água. Tivemos muitos desafios neste primeiro ano, no entanto, cada etapa foi superada proporcionando uma experiência de toda a nossa equipe técnica”, afirma o gerente da Integração Peixes, Nestor Braun.

Estrutura
A UPA em Quarto Centenário possui 22 mil metros de área construída, com tanques exclusivos para o sistema reprodutivo, além de banco genético exclusivo. A primeira etapa do processo de produção ocorre no acasalamento das tilápias. Os ovos são coletados nas bocas das fêmeas e passam para a incubação artificial. Dentro de sete dias ocorre a eclosão: após o nascimento, as larvas se alimentam do saco vitelino até a formação completa do trato digestório.

Quando esse processo termina naturalmente, elas são levadas para a primeira fase de crescimento, em sistema simbiótico, quando as bactérias boas entram em simbiose com o meio, com alimentação de ração farelada.

Após 15 dias elas são transferidas para a segunda fase de crescimento, em sistema de recirculação de água, até atingirem o peso para despesca, e serem enviados para as propriedades dos cooperadores. “Essa unidade representa o futuro, não só para a produção de alevinos, mas também para juvenis e quem sabe para a engorda na terminação também. Os sistemas produtivos nos permitem trabalhar com altas densidades, proporcionando altas produtividades de espaços reduzidos combinando com uso racional de água, isso é perfeito”, destaca o supervisor da Unidade, Diego André Werlang.

Banco genético 
No setor de banco genético, os peixes são reproduzidos e classificados. Após os ciclos de acasalamento, incubação e larvitura, ocorre a alevinagem: as larvas alojadas em hapas – dentro das estufas – quando atingem 30 gramas, são microchipadas, pesadas/medidas e transferidas para as lagoas de ranking, onde são avaliadas em condições semelhantes das propriedades dos cooperados, com aeração, densidade e manejo. Quando chega o ponto de abate, é feita a biometria final.

Os peixes são identificados, medidos e sexados, garantindo uma nova seleção genética para futuros acasalamentos. O banco genético conta ainda com o avozeiro onde as tilápias com alto valor genético, sem grau de parentensco, passam a gerar ovos em tanques, que resulta em de futuras matrizes e reprodutores: ao atingirem 350 gramas os peixes machos são separados das fêmeas e transferidos para produção.

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