Suínos / Peixes
Tem que transformar e ser protagonista
Tudo pode mudar a qualquer momento, mas o que não muda é a necessidade de a suinocultura ter seus líderes
A volatilidade das empresas, a adesão a novas tecnologias, a inquietação do consumidor. Tudo pode mudar a qualquer momento, mas o que não muda é a necessidade de a suinocultura ter seus líderes. É a opinião do diretor executivo da Seara Alimentos, Felipe Cordova, que fez palestra na Conferência Info360, evento que abordou a quarta revolução industrial dentro da suinocultura, de 11 a 13 de abril, em Florianópolis, na capital catarinense.
“O piloto não muda, o que muda é a estrada, o carro, tem que saber se ele está preparado”, disse em analogia às revoluções tecnológicas e à importância do homem dentro desse contexto. De acordo com ele, as forças de mudança incluem valores, mercado, tecnologia, saúde animal, entre outros.
“A percepção dos negócios vem nos provocando a rediscutir. A volatilidade das empresas está crescendo muito. A longo prazo é difícil de prever o que vai acontecer. Por isso, temos que aprender, aprender e aprender. Só isso cabe a nós. Tem que transformar e ser protagonista. Têm coisas que não mudam, como a liderança, conhecimento do processo e método – uma tríade importante para qualquer negócio. As oportunidades estão para quem gerencia e atinge metas, para quem e pró ativo ao invés de ser reativo, para quem está continuadamente a procura de melhorias e inovações. As oportunidades estão para quem toma para si a responsabilidade e para quem transforma vantagens comparativas em competitivas”, aponta o executivo.
Mola Propulsora
De acordo com ele, está em curso uma transformação no ambiente de produção, com “algumas tendências e lições para ser mola de transformação”. “Essa transformação vai ter impacto sobre o sistema de produção, como teve a tecnologia a favor. Há mudança nos modelos de relacionamento, na maneira de se comunicar. As empresas irão olhar para o agro com uma ótica diferente”, pontua, alertando, no entanto, que “os profissionais para esse novo mundo ainda não estão prontos, talvez nem as tecnologias”. E conclui: “Significa que precisamos de novo aprender a se adaptar. Novos paradigmas virão com as inovações, precisamos ter a mente aberta, ter novas abordagens”, menciona Cordova.
Mais informações você encontra na edição de Suínos e Peixes de maio/junho de 2018 ou online.
Fonte: O Presente Rural
Suínos / Peixes
Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta
ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas
A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.
Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.
Posicionamento da ACCS
O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.
Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.
Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.
A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.
Suínos / Peixes
Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul
Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.
Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.
As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.
Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.
O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.
O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.
Suínos / Peixes
Preços maiores na primeira quinzena reduzem competitividade da carne suína
Impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.
Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior
Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.
Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas.
Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.