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“Energia para África”: Financiamento coletivo visa levar biogás para os africanos

Projeto pretende arrecadar R$ 20 mil para incentivar o ensino sobre biogás em comunidades sem acesso à energia. A campanha vai até 1º de outubro

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“Viver sem energia é uma pedra no sapato, que você nem consegue andar porque lhe incomoda. E isso nos incomoda muito, porque sabemos que assim, sem energia, nunca vamos conseguir melhorar a nossa vida. O biogás resolveu vários de nossos problemas, porque é uma energia limpa e ambientalmente amigável. Mudou muita coisa a nosso redor e para muito melhor”. O relato é do africano Bachir Afonso, morador de Moçambique, no Parque Nacional das Quirimbas (PNQ), que luta para levar energia para o continente africano. Na região em que mora, 95% da população não tem acesso à energia elétrica e térmica.

As dificuldades se ampliam também devido ao uso da lenha, pois sua queima gera problemas respiratórios e falta de segurança, uma vez que muitos moradores são atacados por animais ao tentar buscá-la na floresta. Para mudar esse quadro e incentivar a produção de biogás no continente africano, o CIBiogás (Centro Internacional de Energias Renováveis) lançou a campanha de financiamento coletivo “Energia para África”. Por meio de uma plataforma eletrônica (www.catarse.me/energytoafrica), os interessados podem apoiar o projeto até o dia 1º de outubro.

A proposta é arrecadar 20 mil reais para oferecer 50 bolsas de estudos para ensino à distância sobre biogás. A renda será usada para capacitar os moradores e líderes comunitários do continente africano para adquirirem conhecimento na geração da sua própria energia com os dejetos animais, produzir biofertilizante e fomentar o saneamento básico.

Segundo Bachir, muitas famílias possuem dificuldades por não terem a prática de criação de animais. O líder comunitário considera importante que o governo tenha como prioridade o incentivo à produção de animais, não apenas pelo cultivo de proteínas, mas pelo potencial de gerar energia elétrica e térmica por meio do biogás. “É uma tecnologia muito simples e que pode resolver muitos dos nossos problemas”, destaca. 

Os doadores podem contribuir com diferentes valores, recebendo benefícios pela ação. Por exemplo, aqueles que colaborarem com R$ 50,00 ou mais poderão baixar o livro “Biogás: A Energia Invisível”. Doando R$ 200,00 ou mais, o contribuinte terá 10% de desconto no curso de Atualizações de Energia ao Biogás. Pessoas ou entidades que doarem mais de mil reais terão a oportunidade de acompanhar individualmente ou com um grupo de até quatro pessoas uma das unidades de produção de biogás sob a consultoria do CIBiogás, em Foz do Iguaçu (PR). Aqueles que incentivarem com R$ 5 mil ou mais, poderão inserir o logotipo da empresa em materiais didáticos dos cursos produzidos pelo centro internacional com empresas parceiras em Causas Sociais e Sustentáveis, em 2016. Caso não alcance a meta, o projeto não é realizado e a verba aplicada é retornada para cada incentivador.

Para o diretor-presidente do CIBiogás, Rodrigo Régis, o projeto tem duas vertentes. A primeira é compartilhar conhecimento, que segundo Régis é um ponto primordial.  “Por meio do conhecimento eles terão condições de desenvolver sua própria tecnologia, suas próprias soluções. Foi isso que aconteceu com o Bachir. Ele aprendeu com a gente, com o conhecimento que a gente compartilhou com ele, e lá gerou soluções com os próprios materiais e equipamentos que ele teve ao alcance. Como o biogás não é tão complexo de desenvolver, ele conseguiu fazer com os materiais que ele teve acesso. O que nós queremos fazer com esse projeto é multiplicar esse caso de sucesso”, diz.

O segundo ponto é mobilizar a capacidade de cooperação de vários interessados no setor e da população em geral. O grande objetivo é juntar aqueles que querem ajudar, criando assim uma rede positiva pensando no bem comum de todos e trabalhar de forma cooperada. “Mais do que compartilhar conhecimento, a grande importância desse projeto é mostrar que podemos criar uma cooperação em que um ajuda o outro, visando um mundo com mais respeito, justiça e solidariedade”, finaliza.

Bachir destaca que o projeto motivou a comunidade e os governos locais da África, pois, o trabalho realizado está alterando a vida dos moradores. “Se apostam nessa iniciativa, essa ideia pode promover o desenvolvimento e melhorar a vida dos africanos. De fato, a África precisa de ajuda porque só nós africanos não podemos fazer nada, pois temos recursos escassos. Colocar em prática essa iniciativa, formar africanos no curso de biogás, vai ajudar a melhorar muito. Não vamos só melhorar a geração de energia, que é tão escassa aqui na África, mas também vamos fortalecer a agricultura”, diz Afonso.

Fonte: Jornalista contratado pelo Projeto: Bruno Saviotti

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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